Trabalhadores migrantes escravizados e abandonados em alojamento-senzala

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A Construtora Tenda/Gafisa está deixando operários abandonados em alojamento sem luz, sem água potável e com alimentação precária. O endereço do alojamento-senzala é Rua Zircônio, 365 – bairro Camargos. O local tem vazamentos de água em todos pontos de luz,  nas laje. Doze operários se encontram nessa situação e um que foi demitido não recebeu acerto rescisório; a empresa alega que não tem recursos e que o trabalhador deve retornar com recursos próprios para sua cidade de origem (município de Serra no Espírito Santo). Os outros operários são provenientes da Bahia, São Paulo e Piauí.
Os trabalhadores que exercem as funções de servente e pedreiro são terceirizados ilegalmente e subcontratados pela empreiteira JVR Serviços e Construções Ltda. O pagamento prometido é de R$ 3 mil, mas eles estão há três meses sem receber o pagamento, receberam apenas um vale de R$ 500,00 em janeiro, fevereiro e março. O último pagamento foi em dezembro, sendo que o 13º salário não foi pago. Também não são fornecidas cestas básicas e outros direitos da Convenção Coletiva de Trabalho não são cumpridos pela Construtora. Há operários que estão trabalhando há 1 ano e dois meses nessa situação e o mais novato está há 6 meses; outro que chegou há dois meses da Bahia não recebeu um centavo sequer.
A Construtora Tenda/Gafisa já está incluída na lista do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de empresas flagradas explorando mão de obra análoga à escrava no país. A Tenda, subsidiária da Gafisa, teve dois empreendimentos envolvidos, sendo um projeto residencial em Juiz de Fora e outro canteiro de obras em Belo Horizonte. Já nessa obra do Camargos, outros operários foram também resgatados alojados em condição subumana, submetidos a trabalho degradante e com retenção salarial. Na obra de um conjunto de prédios denominada “Assunção Life”, na Rua Zircônio, 510, no Bairro Camargos, impera a precariedade das condições de trabalho, terceirização abusiva,  pejotização,  operários sem carteira assinada e condições de trabalho análogo a de escravo.

Belo Horizonte, 24 de março/2015

Sindicato dos Trabalhadores da Construção de BH – MARRETA

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