Empresas de ônibus fazem LOCAUTE em Belo Horizonte



Articulação de novo aumento das já abusivas tarifas do transporte coletivo, isenção de impostos municipais e ainda mais subsídios da prefeitura para as empresas de ônibus são os reais motivos das greves de ônibus que ocorrem na cidade.

Por trás da paralisação de diversas linhas de ônibus, em Belo Horizonte, desde a madrugada de segunda-feira, dia 08/06/2015, se movem os interesses espúrios das empresas de ônibus. A greve sucede de forma singular, na segunda e na terça, com os ônibus retidos nas garagens ou com o fechamento alternado de Estações de embarque/desembarque de passageiros. A ordem das chefias é de retenção dos ônibus nas garagens e/ou de fechamento de Estações. Nessa paralisação singular não se vê o acionamento do aparato policial pela patronal para reprimir os trabalhadores nas garagens e nas ruas nem a corriqueira truculência e fascista repressão policial, sempre presente quando se trata de manifestações legitimas dos trabalhadores. Também a cobertura do monopólio de imprensa, sempre tendenciosa e de ataque aos grevistas, agora é branda e se mostra até favorável a greve.

Sob a alegação de greve devido ao atraso no pagamento de suposta “participação nos lucros e resultados" (PLR), o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTR-BH), seu presidente biônico Ronaldo Batista e seus diretores mantidos na entidade à custa de fraude eleitoral financiada pelas empresas de ônibus, atuam como piões dos patrões. Os fabulosos lucros das empresas de ônibus vão muitíssimo além dos baixíssimos valores de PLR acordados entre patrões e pelegos de R$ 347,52 para os trabalhadores que recebem acima de R$ 1.188,00 e R$ 173,75 para quem recebe abaixo do valor-base.

No maior descaramento, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) alegou o adiamento do pagamento do PLR por supostos problemas financeiros das empresas. O Setra-BH ainda alega que foi feito um estudo que mostra que o contrato entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e as empresas de ônibus registraria um suposto desequilíbrio econômico-financeiro.

Na ótica da máfia das empresas de ônibus, isso induziria que o contrato com a PBH não paga o serviço e, por isso, o Setra-BH fez conluio com o biônico Ronaldo Batista e pelegada do sindicato dos empregados para adiamento do pagamento do PLR até que suas demandas sejam resolvidas com a prefeitura.

“Novo aumento das tarifas de ônibus”, “isenção de impostos municipais”, “subsídios da prefeitura”, ou até mesmo “a combinação de todas essas demandas” são as reais motivações por trás do locaute articulado pelo Setra-BH. A máfia de empresários do transporte coletivo de Belo Horizonte em conluio com o pelego Ronaldo Batista, presidente do STTR-BH, faz chantagem através da interrupção dos serviços de transporte coletivo para auferir ainda mais benefícios e vantagens espúrias. Após o cancelamento de uma reunião marcada com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) nesta terça-feira, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários anunciou, à mando das empresas de ônibus, que a categoria estaria em greve por tempo indeterminado.

O prefeito municipal de Belo Horizonte, o também empresário Marcio Lacerda, já beneficiou as empresas de ônibus com aumentos de tarifas muito acima dos custos, livre exploração de publicidade nos ônibus etc, e à partir da próxima quinta-feira (11/6), a PBH banca com dinheiro público o serviço de vigilância privada terceirizada nas estações do ultrapassado e falido sistema de ônibus BRT/MOVE. 192 vigilantes ficarão a disposição das empresas de ônibus nas estações todos os dias durante 24 horas, equipados com cassetetes de borracha, sprays de pimenta, algemas, rádios comunicadores e coletes a prova de balas. O serviço de vigilância que será feito pela empresa terceirizada “Essencial Sistema de Segurança”, custará aos cofres públicos R$ 20.367.993,16. O prazo inicial do espúrio contrato é de 20 meses. E as gananciosas empresas de ônibus ainda querem mais.

Sobre o pagamento de salários que estão atrasados em diversas empresas, sobre a imposição da dupla função aos motoristas, o fim da função de cobrador, o irregular prolongamento das jornadas de trabalho, as fraudes no pagamento de horas extras etc, a pelegada do STTRBH, a patronal e o prefeito Marcio Lacerda não dão um pio.

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