canção paradisíaca

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aspiro com delicadeza
a suave brisa que passa
e instiga agudeza
do espírito que relaxa

sentindo intensamente
a morna temperatura
dádiva do ambiente
onde tudo se cura

correnteza de esperança
atravessando a pele
como pureza de criança
que esta a zele!

~

só não posso evitar…

vivo e morro todo dia
pouco a pouco, é garantia
na vigília, no sono e na fantasia
às vezes penso nessa parceria

arte, sonhos, produções
enigmas, calafrios, emoções
como me atrai a abstração
e sinto pertinho o coração

que levada sou
brincando de pensar
no que ninguém ensinou

essa ousadia é diversão
sei que só posso ignorar
e perigar no caos da desrazão
                                 ….só não consigo evitar…

~

QURESSENNTE!…

quero gente!
quero Natureza!
um "eu" contente!
e todo franqueza!

gente boa, crescente!
Natureza pura, in natura!
sem mágoa, decente!
madureza nua, "eu" na dura!
 
eu madura, c’a gente boa
c’a dureza que sua
e frutifica de pura

eu, gente, nós, que doa
não há nósque a gente
não desate, contente!

~

sensação

lampejos de  volúpia
incendeiam a alma
como um átomo escandido
como um mundo na palma
como um célebre ruído
prenunciando um cataclismo

frocos de energia esparsa
colorindo o meio vital
movimentando o canal
produzindo estradas
imaginando potenciais
para um paraíso caudal
hipóstase experiencial

~