FANTASIAS OCAS

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Sobe o céu vermelho
Cabelos soltos ao vento
Com os olhos postos no infinito
Sinto uma chaga rasgar o peito

É fusão de tristeza e nostalgia
Em que rolam lágrimas silenciosamente
Nos pensamentos que fogem de mim
Em várias direções

Ah como gostava de estar onde não estou
Encurtar distâncias no espaço e tempo
E no ponto mais alto abrir os braços
Alcançar o que não consigo

Gritar bem alto fantasias imaginadas
Que torturam minha alma
Numa solidão escura, sufocada

Mortifico meus sentimentos nesta dor
E o silêncio é minha companhia...

FANTASIAS OCAS Sobe o céu vermelho Cabelos soltos ao vento Com os olhos postos no infinito Sinto uma chaga rasgar o peito É fusão de tristeza e nostalgia Em que rolam lágrimas silenciosamente Nos pensamentos que fogem de mim Em várias direções  Ah como gostava de estar onde não estou Encurtar distâncias no espaço e tempo E no ponto mais alto abrir os braços  Alcançar o que não consigo  Gritar bem alto fantasias imaginadas Que torturam minha alma Numa solidão escura, sufocada Mortifico meus sentimentos nesta dor E o silêncio é minha companhia… Fátima Porto Texto registado e protegido pelo IGAC

Fátima Porto