Pelegada das centrais sindicais apóia o ataque do governo às aposentadorias dos trabalhadores

Pelegos das centrais e do governo FMI/PT tramam em palácio mais ataques aos trabalhadores
Pelegos das centrais e do governo FMI/PT tramam em palácio mais ataques aos trabalhadores.

charge centrais pelegas As centrais sindicais se reunem com ministros no palácio do planalto e continuam a tramar contra os trabalhadores e a cumprir o seu podre papel de apoiar o governo. A jogada do governo & pelegada agora é para impor mais restrições ao direito dos trabalhadores a aposentadoria.
Os pelegos não repelem os ataques que o governo fez aos trabalhadores(as) reduzindo e dificultando o acesso a pensões por morte, ao auxilio doença, seguro-desemprego, abono salarial etc. Ao contrário, se reúnem, como nessa segunda, 15/06/2015, com os ministros do governo antioperário de FMI/Dilma, Nelson Barbosa (Planejamento), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Carlos Gabas (Previdência) e Ricardo Berzoini (Comunicações) para defender uma miserável fórmula 85/95 que impõem restrição de contagem de tempo de contribuição somada a idade para o trabalhador se aposentar.
Sobre exigir a volta do acesso à aposentadoria baseada no tempo de serviço, com integralidade e paridade, as centrais pelegas não dão um pio. Também não dão um pio sobre as régias aposentadorias dos deputados aos 8 anos de mandato, sobre os bilhões torrados nas lesivas obras do PAC, sobre os bilhões amealhados pelos banqueiros etc. Ficam é fazendo diversionismo, como se a fórmula 85/95 não significasse também mais quebra de direitos e se não fosse intenção do governo adotá-la.
O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, em fevereiro deste ano, em entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo” defendia a fórmula 85/95 que soma a idade com o tempo de serviço – 85 para mulheres e 95 para homens. A ideia, dizia ele, é substituir o fator, criado em 1999, por uma fórmula que retarde as aposentadorias no Brasil: “O fator previdenciário é ruim porque não cumpre o papel de retardar as aposentadorias. Agora nós precisamos pensar numa fórmula que faça isso e defendo o conceito do 85/95 como base de partida. As centrais concordam com isso”. Na mesma entrevista, Carlos Gabas, também ex-sindicalista pelego da CUT revelava: “…mas tem fórmulas dentro disso. O 85/95 é um conceito, um pacote político para iniciar as discussões. Essa é a próxima para discutir depois do pacote das pensões por morte e auxílio doença. O foco do ministério é fazer as medidas”.
O que o governo maquiavelicamente articula é a imposição de mais entraves para a aposentadoria dos trabalhadores. A proposta da fórmula 85/95, além de manter o fator previdenciário criado por FHC e mantido por Lula e Dilma, nada garante que não seja depois elevada para 95/105, como foi proposto pelo governo em anos anteriores. E as centrais pelegas e governistas, apodrecidos braços sindicais do PT, PMDB, Pecedobê e demais partidos políticos, seguem cumprindo seu reles papel de respaldar as cruéis medidas do governo petista que arrebenta com os direitos dos trabalhadores.
Pelas regras atuais, a aposentadoria do trabalhador(a) acontece nas seguintes situações:
– Aposentadoria por Tempo de Contribuição: não há idade mínima, é devida ao trabalhador que comprovar o tempo mínimo total de 35 anos de contribuição, se homem, ou 30 anos de contribuição, se mulher.
– Aposentadoria por idade: é devida ao trabalhador que comprovar o mínimo de 180 contribuições (15 anos), além da idade mínima de 65 anos, se homem, ou 60 anos, se mulher. Para os trabalhadores em áreas rurais e “segurado especial” (lavrador, pescador, etc), a idade mínima é reduzida em cinco anos.
O governo na formula 85/95 mantêm o “Fator Previdenciário” como redutor e quer impor a conjugação dos dois fatores (idade elevada mais tempo de contribuição) para dificultar e até mesmo impedir o trabalhador de se aposentar. E os canalhas das centrais estão aí encenando “brigar” contra o fator, mas na realidade, fazendo diversionismo (segundo o dicionário Houaiss, “diversionismo” é, entre outras coisas, um estratagema usado para impedir que se discuta algo ocupando todo o tempo ou desviando-se a atenção dos participantes para assunto diferente do que está sendo tratado).

A questão que está colocada para os trabalhadores em relação a questão previdenciaria é a luta pelo direito a aposentadoria integral, com paridade com os salários da ativa, sem nenhum fator de redução ou limitação e calculada pelo tempo de serviço, sendo garantido também a volta das aposentadorias aos 25 anos de serviço em atividades penosas ou com exposição à agentes nocivos a saúde.

PREPARAR A GREVE GERAL CONTRA OS CORTES DOS DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS, CONTRA O ARROCHO SALARIAL, OS DESMANDOS DO GOVERNO E A ENTREGA DO PAÍS!

Liga Operária
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