Estamos no Paleolítico em matéria de energia

Num futuro mais longínquo, lá pelo século 25 ou 26, a história irá se referir ao nosso grotesco século 21 como algo risível.

Não haverá livros, creio, mas nos meios de registro então utilizados, a avaliação que os historiadores farão de nossa época será que, embora os contemporâneos do século 21 acreditassem que viviam numa época dominada pela tecnologia, a principal fonte de energia de sua época ainda era a mesma empregada na pré-história ou, para ser mais preciso, no Paleolítico, há cerca de 200.000 anos atrás.

De acordo com historiadores e arqueólogos, o domínio da produção do fogo foi um dos principais avanços da humanidade. Na época anterior à descoberta da produção do fogo, os seres humanos tinham que esperar um raio cair em uma árvore ou um incêndio numa floresta. O homem ficava totalmente dependente do acaso para conseguir este precioso bem. Com o desenvolvimento da inteligência, através da observação, o homem conseguiu produzir o fogo.

Hoje, no fim de 2013, 70% da energia que o mundo consome ainda vem do fogo, são derivados da queima ou combustão de carvão, petróleo ou gás, o que não deixa de ser ridículo, apesar das evidências de que este processo, na escala em que ocorre, é altamente nocivo à vida e ao planeta.

Não se pode negar, entretanto, que tem havido avanço tecnológico em outros campos do conhecimento humano. Poderíamos citar como exemplos a medicina e as comunicações. Citam-se esses exemplos para ressaltar a defasagem existente no campo da energia que, pode-se afirmar textualmente, ainda se encontra na Idade da Pedra.

Apontar o problema sem, todavia, indicar suas causas e soluções não faz sentido.

O carvão mineral tem seu uso vinculado basicamente à indústria siderúrgica; o petróleo tem seu uso umbilicalmente ligado à indústria automobilística; o gás natural é extraído juntamente com o petróleo e é usado basicamente na queima industrial.

Romper progressivamente essas conexões é a solução para uma mudança de rumo. É notório que vivemos numa civilização que consome energia em excesso. A reeducação para um menor consumo de energia faz parte do processo.

O uso em excesso de veículos movidos a combustão, a produção industrial de bens supérfluos e a redução da produção metais ou sua simples reciclagem são medidas práticas neste sentido.

No mesmo passo, esforços seriam intensificados no sentido da implantar processos de geração de energia por meios mais inteligentes.

Este cenário, na certa, nos afastaria do Paleolítico e introduziria nossa civilização no âmbito de tecnologia também no campo da energia e mudaria a história de nosso atrasado século 21.

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