DOS FERROVIARIOS AOS PETROLEIROS

A GRANDE MENTIRA MACAÉ-CAMPOS

Por José Milbs

Em ACONTECENCIAS II vocês que fazem parte da historia desta cidade, poderão ler a mais longa crônica/livro da história dos jornais virtuais.

Poderão viajar, como o editor José MILBS fez na ultima passagem de trens vindo de Barão de Mauá no Rio de Janeiro até Vitória do Espírito Santo. Milbs conta passagens alegres do “mentiroso” João Barbeiro, personagem do cotidiano da Estrada de Ferro, homenageia Waldyr Tavares que abriu sua mente para o Materialismo Dialético e deixa ao leitor a delicia de saber da Grande Mentira Macaé/Campos da Ferrovia ao Petróleo. Aborda uma Macaé bucólica. Bar São Cristóvão, Sylvio Lopes , seu arroz pingado no feijão e na Corvina Frita, onde as noitinhas tinham o sabor das longas conversas. Manoel do Carmo, Walter e Faetinho, Thiers, Hervê, Livio Campos, Elso Mussi, Célio Ferraz, Dedéu, eram os melhores clientes.

Nota do Autor: Este meu relato busca resgatar a grande mentira Macaé - Campos numa viagem feita na ferrovia. Não se trata do resgate do martírio de escravos na construção do Canal Campos - Macaé nem da grande e longa mentira que a Bacia do Petróleo esta em Campos. Isto reservo para um novo livro que estou fazendo. Este relato, onde misturo ficção e realidade e ainda resgata presença de pessoas que viveram numa época e que nunca foram citados, faz parte de minha objetiva necessidade de colocar o leitor a par dos acontecimentos havidos.

Quem tem mais de 50 anos já ouviu falar em João Barbeiro . Quem não tem que procure sair de frente da TV e do balcão de cervejas e pergunte aos mais velhos. O resgate da historia, às vezes alegre e muitas das vezes cruel com a injustiça faz coro com a minha vontade de ver justiça com os olhos vendados e nunca piscando para o lado do poder e da grana.

Que os leitores se sintam a vontade e, na duvida de algum texto, consultem os mais velhos das duas cidades.

Qualquer semelhança (como nos escritos dos velhos filmes) é mera coincidência.

A homenagem que presto ao meu amigo e companheiro Waldyr Tavares quero que seja estendida a todos os ferroviários quer viveram uma época de transformações nesta região Campos/Macaé. No meu livro O PINGUIN DA RUA DO MEIO , com quase 700 páginas procuro nomear estes senhores ferroviários de nossa história e que os conheci pessoalmente quando fiz meu curso de Torneiro no Senai 8-1 . Na verdade este livro é um gancho que pretendo, na parte de grana, para alavancar meios para o livro do Pinguin. Se vender l000 livros, como fiz nos Cabelos Brancos em 96 , pretendo arrecadar o necessário para por na editora o livro de 770 páginas que esta dormindo alegremente no Word de meu velho PC. Se não conseguir por o livro na rua eu perco, pela vaidade que habita todo escritor ao ver-se lido e comentado. Os leitores perdem mais ainda porque falo coisas lindas e que tenho certeza irão fazer as recordações fluírem em todos que tiverem acesso ao livro. (José Milbs ).


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