Ou você se comunica ou se trumbica!

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Já dizia o velho guerreiro, Chacrinha, “Quem não se comunica, se trumbica!”. Quantas vezes já dissemos ou ouvimos essa frase de alguém? Simplesmente porque nos deparamos com uma situação onde a falha na comunicação gerou algum tipo de transtorno. É aí onde ela entra, porque logo dizemos: - Está vendo? Quem não se comunica, se trumbica!

Pois é, caro leitor, comunicar-se é mais que necessário, é algo vital e latente em nossas vidas. Aprendemos a nos comunicar desde antes de chegarmos a esse mundinho, complicado e nada perfeitinho. Os bebês ainda dentro da barriga das mães se comunicam de alguma forma, respondendo com um estímulo a algo falado por elas ou aos sons do ambiente.

Se fizermos uma viajem ao tempo, estamos com vantagens infinitas em relação aos nossos antecedentes. Isso mesmo, os primatas! A comunicação já existia, mas eram através de pinturas, gestos e sons, representados por elementos fonéticos. E se tivéssemos parado no tempo? (Ainda bem que não! Como estaria escrevendo aos meus leitores e ainda mais aqui, na internet?)
Para nossa sorte, as formas e meios de comunicação evoluíram e tendem a se expandir cada vez mais. Dá-se através de vários recursos, criados por nós mesmos, como telefones, rádios, TVs, computadores. Enfim, a partir de uma tecnologia que só foi possível devido à comunicação. É justamente nossa vantagem em relação aos primatas!

Mas, será que mesmo assim nos comunicamos bem? É importante que avaliemos situações onde houve a necessidade de uma comunicação clara e precisa, e que por muitas vezes, simplesmente não soubemos nos expressar da melhor forma.

A mensagem possui duas vias, o emissor (responsável em transmitir a mensagem) e o receptor (aquele que recebe e processa a mensagem). Por isso a necessidade de entendermos a melhor forma de transmiti-la.

Falando ao telefone ou escrevendo um e-mail, estamos nos comunicando. Só não sabemos se passamos a mensagem como gostaríamos que as pessoas entendessem.  É aí, onde devemos dar a atenção devida, no processo dessa comunicação. Quantas e quantas vezes entendemos mal uma mensagem? Da mesma forma, muitas pessoas podem não entender o que queremos passar, através da comunicação oral ou escrita.

Gostaria de instigá-los a criar uma consciência voltada para a fluência da comunicação. Nada de complexidades, não! Apenas uma forma de vigiar o que falamos; como falamos e passamos as mensagens aqueles próximos a nós. Se praticarmos essa consciência, a fluência na comunicação ocorrerá de forma natural, porque houve um discernimento no momento de transmitir a mensagem.

Podemos assumir o papel de críticos, avaliando não apenas as informações que passamos, mas também àquelas que recebemos. Já seria uma forma de exercitar e avaliar se, de fato, a comunicação está coerente, clara e transmitindo a mensagem que se propôs, quando foi elaborada, ou seja, houve um entendimento por parte dos receptores. A esse entendimento da mensagem, que chamamos de feedback.

Lembrando que, nos comunicamos em várias áreas, entre familiares, amigos e ambiente empresarial. Este último, cada vez mais competitivo, exige como principal característica, uma boa comunicação do profissional. Deixando claro que essa exigência se dá em todos os níveis da empresa, não apenas para executivos de alto gabarito. Abordaremos esse tema em breve, apenas foi mencionado para que seja percebida a abrangência da comunicação.

Enfim, caro leitor, chegou a hora de fazer uma importante escolha: ou você se comunica ou se trumbica!