Olá gente, cheguei!

Esta primeira crónica fica como apresentação para os leitores do O Rebate. A partir desta edição vou lhes mandar notícias do lado de cá do Atlântico, preferencialmente de Portugal, mas poderá ser de qualquer lugar desta minha pequena grande casa, o planeta Terra, pois eu tenho fases em que ando mais do que as más notícias. Isto até eu me tornar mais uma entre os excêntricos semanais ganhadores do Euromilhões e comprar uma viagem ao espaço. Já lhes explico, a quem não sabe o que isto é – não a viagem ao espaço, mas o Euromilhões. Vou procurar escrever sobre coisas que podem interessar ou impressionar pessoas fora de onde vivem, preferencialmente sobre o que interessa aos brasileiros em Portugal e aos portugueses no Brasil, sobre coisas que podem nos tocar a todos, longe do lugar onde estamos e aonde queremos ir.

O José Milbs me achou no Orkut, me propôs, eu gostei do O Rebate, foi amor ao primeiro click. O Orkut fez, já em pouco mais de 4 meses, vários milagres – encontrei amizades há muito perdidas nos lugares longínquos da minha infância – e me proporcionou novas amizades que sei que ficarão para o resto desta minha vida. Como o Milbs me falou que o tema é livre, não resisti. Liberdade é uma palavra mágica, espero que não se chateiem se eu escrever sobre alguma coisa que de imediato não sirva para nada. Música, cinema, publicidade, telenovelas, comportamento, política. Nada como poder meter o bedelho em tudo. Eu amo o Rio de Janeiro, embora tenha nascido e vivido metade do meu tempo no Pará. E O Rebate fica sendo agora um link com todos os amigos brasileiros interessados pelo que se passa fora da confusa maravilha em que vivem, e com todos os que desejam, com eu, sempre, estar, por um dia mais que seja, na paisagem do Rio. O Brasil tem outras paisagens, mais cada qual por cada qual e eu sou pelo Rio. Espero que não se aborreçam com o meu português misturado, com os escorregões à portuguesa, gírias africanas, amazónicas e vícios brasileiros. E nem com os termos em inglês, sem aspas. Espero que este seja um espaço sem preconceitos de língua, como o meu canal no Youtube (www.youtube.com/youtugamusic) que os convido a visitar e a deixar um recadinho.

Se apanharem alguma gafe gritante, mandem vir que lhes garanto não esquecer mais. E qualquer dúvida sobre algum termo que não conheçam, me divertirei em tentar explicar. Não aprendi a escrever decorando regras gramaticais – embora as tenha estudado, não sou muito de aprender com as regras – mas lendo, escrevendo, conhecendo gente que fala português vinda de todo o planeta, afinando o ouvido para as pronúncias locais e observando calões regionais e provérbios… e ainda não vou nem a meio. Ô língua complicada e fascinante, que nunca mais se unifica, porque é falada por gente de ambientes tão diferentes, que uma unificação nas regras seria como tentar cozinhar um dicionário em uma panela à pressão. Em Portugal, um pequeno país onde toca mais música estrangeira nas rádios que no Brasil e os filmes são apenas legendados – graças a Deus, pois a voz do Dustin Hoffman não se dubla e a da Sandra Bullock é cana difícil de rachar em português – uma pessoa tem mais possibilidades de ir aprendendo outras línguas do que aperfeiçoando o português, uma língua cada vez mais rica em novas palavras, com uma gramática cada vez mais cheia de normas e mais subjectiva. Acho mesmo pretensioso aperfeiçoar o português, embora não goste dos exageros na invenção de novos verbos e seja pouco tolerante com alguns modismos estúpidos, que surgem a partir do desconhecimento e não da desconstrução da língua. Ah! Perdoem os “c” na redacção, quem não gostar, que é um dos hábitos adquiridos pela prática da escrita em Portugal, como muitas outras palavras com grafia diferente da brasileira. Há hábitos da escrita no Brasil que não consigo mudar, como por exemplo, ainda hoje não consigo escrever automaticamente “equipa”, mas equipe. Cada vez mais acho engraçado quando alguém se arma e fala algo parecido com tentar “dominar” o português. Vivo a diversidade e a capacidade de renovação e inclusão da língua portuguesa, não gosto da complexidade das regras gramaticais que mais servem para encalacrar quem aprende, com relação às notas, do que para afirmar o português como idioma de importância internacional que é. Eu aprendi e continuo a aprender, estudando e praticando.

Prometi explicar o que é o Euromilhões a quem não sabe e ainda não ganhou a mania. É uma loteria mais simples do que as outras, em que uma pessoa paga dois euros e marca em um quadrado um mínimo de cinco números entre 1 e 50 e mais dois números entre 1 e 9. E teoricamente tem as mesmas chances de ganhar um dos 12 primeiros prémios, tantas quantas quem joga centenas de euros. O volume de dinheiro envolvido é espectacular, os prémios são milionários, por vezes super acumulados, e como diz o slogan, é o jogo que produz novos excêntricos, todas as semanas. É uma espécie de Mega-sena cujo primeiro prémio mínimo semanal é equivalente a 30 milhões de reais (10 milhões de euros) e já atingiu o acumulado de 180 milhões de euros. E você pode ganhar sozinho se jogar pela Internet, antes das 19.00h de sexta-feira (fuso horário de Portugal) de qualquer lugar do mundo, através do site da Santa Casa de Misericórdia de Portugal, o www.jogossantacasa.pt

Até a próxima!

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