A tribo dos tucanos, realiza anualmente a tradicional cerimônia da moça nova, menina que se torna mulher. Os preparativos para a festa duram vários dias: tambores, trombetas, máscaras que representam macacos e enfeites para virgem.
 
Um local especial é construído com folhas e madeiras, para enclausurar a virgem. No dia da lua cheia, a moça entra no cubículo e fica sendo vigiada pelas duas tias maternas, suas conselheiras, responsáveis pela festa.
 
A moça nova é depilada e pintada de azul, permanece em jejum durante toda a festa, enquanto seus pais oferecem comida e bebida aos convidados. Os tambores tocam sem parar, e depois alguém anuncia que, do fundo da mata saem os inimigos. São dois índios mascarados de macaco. Um deles salta no meio dos convidados, gesticulando muito. O outro importuna a virgem,   rondando o cubículo e batendo um bastão no chão,  mas a moça é defendida por vigias.
 
Após três dias e três noites de festa, danças e  bebedeiras, Um velho índio com um tição na mão informam  que o perigo já passou e que os inimigos foram embora. A moça nova é  então libertada da reclusão pelos seus pais. Suas tias dão-lhe conselhos dizendo que a moça nova deve ser ativa, trabalhadora e obediente a seu marido.
 
A virgem pintada de azul com saiote vermelho, cocar de penas coloridas na cabeça, começa então a dançar junto com os índios. E uma nova moça passa a viver entre os índios.
 
(Tradição indígena da tribo dos tucanos)
 
Berenice Barreto Fernandes
Berenic - artista plástica

 

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Contam os amazonidas, que ao cruzar as noites dos riachos e igarapés do Amazonas, todo cuidado é pouco ao ouvir um silvo sinistro que assusta aves e animais. Saiba que a cobra negra, irmã das sucuris e jacarés está por perto.

Ela vive no fundo dos rios. É o terror dos que navegam e pescam em noites de lua cheia.
Dizem que sua aproximação provoca miragens de navios fantasmas e vozes lamentosas.
A magia do seu olhar imobiliza homens e animais. Consegue virar e fazer naufragar embarcações de considerável porte. Arrasta em seguida as suas vítimas para o fundo do rio a fim de devorá-las.
A Boiúna está entre as muitas espécies de cobras que perturbam a tranqüilidade do Amazonida, principalmente do ribeirinho.

 

Frei Gasparde Carajal, escrivão da frota espanhola de Francisco Orelana, no ano de 1542, navegava num grande rio Brasileiro, o qual chamou de "Mar Dulce", quando encontrou formosas mulheres que tomavam banho no rio e foram atacados gravemente por elas. O Frade percebeu então que elas mutilavam um dos seios para melhor manejar o arco e flecha. Confundiu-as com o mito das Amazonas,e resolveu batizar o grande rio com o nome de Rio das Amazonas ( Rio Amazonas).

Contam que As Amazonas eram belas mulheres e fortes guerreiras de estatura alta, cabelos longos e negros, lábios grossos, olhos grandes e expressivos. Manejavam com sabedoria o arco e o tacape. Eram chamadas de Icamiabás, uma espécie de Átilas feminino que vencia facilmente os combates contra outras tribos. Viviam no Reino das Pedras Verdes,lugar habitado apenas por mulheres.Elas faziam armas, trabalhavam na roça, caçavam,pescavam,faziam tecidos, redes, enfeites com penas e modelavam objetos em cerâmica.
Na comunidade em que viviam os direitos eram iguais para todas.Sua chefia durava apenas cinco anos e era disputada apenas por virgens de vinte a vinte e cinco anos de idade. Todos os anos na lua cheia do mês de Abril, as Amazonas festejavam a noite nupcial,onde recebiam a visita de guerreiros de uma tribo vizinha.

Logo que surgia a lua cheia, elas mergulhavam num enorme lago,de onde traziam do fundo das águas, um barro luminoso, com o qual modelavam rã, tartaruga e peixes, eram os perfumados amuletos chamados Muiraquitãs, usados pendurados ao pescoço com os quais presenteavam os índios que já haviam lhes dado uma filha, pois os filhos do sexo masculino quando não eram mortos, tinham que seguir como pai, para viverem em sua aldeia. Entre as Amazonas só viviam mulheres. 

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