Para dormir com os anjos

Veja o que os médicos consideram uma boa higiene de sono:
1. Mantenha um horário regular para adormecer e acordar, todo santo dia.
2. Vá para a cama somente na hora de dormir. Nada de ler, falar ao telefone ou comer entre os lençóis.
3. Cuide para que o ambiente seja agradável: deixe o quarto escuro e silencioso. Se possível, regule a temperatura.
4. Escolha um colchão adequado, nem rígido nem macio demais. Lembre-se que em nenhum outro momento do dia você fica tantas horas na mesma posição.
5. Fuja do café e de outros estimulantes como o chá preto, o mate e alguns refrigerantes, além do cigarro.
6. Nada de ficar planejando as tarefas do dia seguinte nem resolvendo problemas na hora de dormir.
7. Não se engane como o aparente efeito relaxante do álcool: ele é garantia de noites turbulentas.
8. Não faça exercícios à noite, pois eles acendem o organismo.
9. Não se empanturre no jantar nem coma perto da hora de deitar. A digestão praticamente pára enquanto dormimos.
10. Faça atividades relaxantes após essa refeição.
11. Não assista TV no quarto. Ela é uma fonte enorme de estímulos capazes de deixar a pessoa mais alerta.

Distúrbios do sono
 Estes são os mais comuns, que podem ser detectados num exame chamado polissonografia (exame que esquadrinha a pessoa enquanto dorme. Durante a noite inteira, 22 sensores espalhados pelo corpo do paciente enviam informações sobre estágios do sono, movimentos do corpo, oxigenação do sangue, freqüência cardíaca, fala, entre outros. Esses dados podem flagrar 87 distúrbios do sono).
• Apnéia - são paradas na respiração durante o sono. A pessoa tem muitos despertares, mas às vezes nem lembra deles. Acorda cansada e vive sonolenta. É mais comum em homens obesos e roncadores.
• Narcolepsia - a vítima pode ter surtos de sono e simplesmente adormece no meio de alguma tarefa. O tratamento é feito com remédios e mudanças de hábitos, como cochilar em alguns momentos durante o dia.
 • Síndrome das Pernas Inquietas - o indivíduo sente uma necessidade incontrolável de mexer as pernas durante o sono. Tem gente que chega a fazer mais de 50 movimentos por hora - e, por isso, acaba acordando várias vezes. Remédios e atividade física costumam resolver esse distúrbio.
• Bruxismo - o ranger dos dentes à noite ainda não tem causa bem definida. Atualmente, a melhor forma de controlar o problema é com um aparelho de resina que protege os dentes.
• Sonambulismo - mais freqüente em crianças, é aquele quadro típico em que a pessoa anda e fala enquanto dorme. Normalmente desaparece com o crescimento.
 
Tratamento

Para voltar a dormir com os anjos, além de afastar as causas da insônia, é preciso mudar certos hábitos - o que os especialistas chamam de uma boa higiene de sono. Nos casos crônicos, o médico também pode indicar terapias para ensinar a relaxar e, às vezes, remédios. Mas atenção: nada de sair por aí engolindo pílulas por conta própria. As drogas devem ser usadas com muitíssima cautela porque provocam dependência e tolerância. Em pouco tempo o corpo acaba pedindo doses cada vez maiores para produzir o mesmo efeito. E não se esqueça: eles não tratam a causa do problema.

Se a dor de dente te mantém acordado à noite, procure um dentista.
2006 Publications International, Ltd.
Se a dor de dente mantém você acordado à noite, é sinal de que você deve ligar para o dentista

“Até hoje não houve filósofo que padecesse pacientemente de uma dor de dente". Shakespeare estava certo. Não é fácil suportar a dor de dente. A boa notícia é: com os cuidados dentários atuais e checkups regulares, a torturante dor de dente não é mais tão comum quanto antigamente. No entanto, sentir qualquer dor nos dentes é um sinal que não deve ser ignorado, mesmo que ela desapareça sozinha.

A dor de dente pode variar. Talvez a mais comum seja uma dor fraca causada por dentes sensíveis. Você come ou bebe algo quente, frio ou doce e sente uma pontada momentânea. Algumas pessoas sentem dor devido a problemas de sinusite. Isto acontece quando a dor limita-se aos dentes superiores e muitos deles são afetados ao mesmo tempo.

Bruxismo (ranger os dentes) ou problemas com a junta temporomandibular podem ser as causas de dor de dente e sensibilidade. Tratamentos dentários recentes também podem deixá-los sensíveis a mudanças de temperatura por algumas semanas.

No entanto, alguns tipos de dor precisam da atenção imediata do dentista. Se você sentir uma dor forte quando morder, por exemplo, pode ser que tenha uma cárie, obturação solta, dente quebrado ou polpa danificada (tecido interno do dente que contém vasos sangüíneos e nervos). A dor que permanece por mais de 30 minutos depois de comer comidas quentes ou frias também pode indicar dano na polpa, causada por cáries profundas ou traumas no dente. A dor de dente clássica, com dores fortes e constantes, inchaço e sensibilidade, é definitivamente um mau sinal.

Se um dente dói a ponto de você não conseguir dormir ou interfere no seu dia-a-dia normal, é hora de ligar para o dentista. O problema pode ser um abscesso dentário, que ocorre quando a polpa do dente morre, resultando em uma infecção que pode se espalhar para a gengiva e até mesmo para o osso.

Dores na polpa do dente são um pouco complicadas. Elas avisam que tem algo de errado, mas os nervos da polpa morrem rapidamente (em apenas 12 horas), e depois disso a dor desaparece. No entanto, em pouco tempo o dente começa a doer de novo, já que o tecido morto fica infectado ou com abscesso.

É por isso que, deixar o dentista para depois, em casos de dor de dente pode não ser recomendável. Mas se for 3 da manhã ou um domingo à tarde, você pode tomar as medidas temporárias a seguir para lidar com a dor até poder ir ao dentista.

Guia da polpa do dente

A maioria de nós acha que os dentes não estão vivos, mas eles estão. Cada dente contém o que é chamado de polpa, composta por veias e nervos.

Se a polpa está danificada ou exposta, os nervos podem morrer e o dente pode ficar infeccionado ou com abscesso. O que pode causar isto? Uma cárie profunda, dente quebrado ou um trauma forte no dente (como, por exemplo, morder um grão de milho). O seu corpo não consegue curar polpa danificada ou exposta - então, se estiver sentindo dor na boca, procure um dentista.

Tome aspirinas, paracetamol ou ibuprofen - são os mesmos comprimidos que você toma para as dores do dia-a-dia. Ibuprofen é a melhor opção, já que diminui a inflamação que pode acompanhar a dor de dente.

Use óleo de cravos - você pode comprá-lo em uma farmácia. Siga as instruções de uso cuidadosamente, pois ingerir muito óleo pode causar envenenamento. Certifique-se de colocá-lo apenas no dente e NÃO na gengiva, senão a queimação que sentir vai fazer você esquecer da dor de dente em pouco tempo. Lembre-se de que o óleo de cravos não vai curar a dor de dente, apenas anestesiar o nervo temporariamente.

Diminua o inchaço - coloque uma compressa fria na bochecha se a dor de dente causar inchaço.

Alivie a dor - deixar um cubo de gelo ou água gelada
na boca pode aliviar a dor. Pule esta opção se perceber que isto simplesmente aumenta ainda mais a sensibilidade.

Mantenha a cabeça elevada - elevar a cabeça diminui a pressão na área e pode reduzir a dor latejante.

Bocheche - a água não vai levar a dor embora (apesar deste ser um pensamento agradável), mas você pode bochechar água quente para remover qualquer resto de comida que pode estar causando ou piorando a dor. Um pedaço de comida que fica preso na gengiva pode doer tanto quanto polpa danificada. Misture uma colher de chá de sal em um copo de água quente e faça bochechos, expelindo a água em seguida.

Use fio dental - não, não é um remédio, mas usar o fio dental é outra maneira de remover os restos de comida que podem estar presos. A ponta de borracha da sua escova ou um palito de dentes (se usado com cuidado) ajudam a remover a comida também.

Tenha cuidado com comidas quentes, frias ou doces - elas podem piorar a dor e a sensibilidade.

Coloque gaze - se o dente ficar sensível ao ar, cubra-o com gaze ou com um pequeno pedaço de cera dental (disponível em muitas farmácias).

Mitos da dor de dente

Não se deixe enganar por estes mitos, você pode causar ainda mais danos acreditando neles.

* Coloque uma aspirina no dente - se você quiser usar aspirina para ajudar a aliviar a dor de dente, tome-a com um copo de água. Não coloque-a no dente ou na gengiva. O comprimido de aspirina não é um remédio tópico, ele tem de ser ingerido. Colocar a aspirina no local pode causar queimaduras graves em sua gengiva ou bochecha, que podem demorar de 4 a 5 dias para cicatrizar.
* Ter dor de dente significa que você vai perdê-lo - isto não é mais verdade. O tratamento de canal pode salvar dentes com abscesso ou polpa danificada. O tratamento consiste em fazer uma pequena abertura no dente, removendo a polpa que fica na parte interna, preenchendo o canal (por isso o nome do tratamento) com um material chamado gutta-percha. Depois, uma coroa artificial é colocada no dente. Algumas vezes, um pino de metal é fixado ao osso para se obter maior resistência.
* Se a dor desaparecer é porque o problema sumiu - a dor é um aviso de que existe algo de errado com o seu corpo, então não a ignore. A questão pode ser mais séria do que um problema dentário. Dor na mandíbula inferior, por exemplo, pode ser um sintoma de problema no coração.

O que é?
Uma alergia é uma situação na qual o organismo apresenta uma resposta imunológica (de defesa) diferente da resposta protetora esperada, causando alterações indesejáveis. O termo “alergia” vem do grego “allos”, que significa alterações do estado original. Então, a alergia é uma reação específica do sistema de defesa do organismo à substâncias normalmente inofensivas. Pessoas que tem alergias freqüentemente são sensíveis a mais de uma bstância. Os tipos de alergenos - substâncias que causam reações alérgicas - incluem:
 

  • pólens,
  •  
  • partículas de pó,
  •  
  • esporos de fungos,
  •  
  • alimentos,
  •  
  • látex,
  •  
  • veneno de insetos e medicamentos.


Quando a alergia afeta o sistema respiratório, chamamos de alergia respiratória.

Como se desenvolve?
Pensamos, atualmente, que as doenças alérgicas, de uma maneira geral, tem origem multifatorial e complexa. Acredita-se que, para sua ocorrência, tem que haver uma combinação entre uma predisposição genética da pessoa e uma situação no ambiente facilitadora para que a doença se exteriorize.
Dentre os fatores que favorecem o aparecimento da rinite alérgica em crianças, por exemplo, podemos citar o tabagismo passivo no primeiro ano de vida, história de alergias em parentes em primeiro grau, a exposição a alérgenos animais (pêlos de gato, cachorro e etc) e pouco tempo de aleitamento materno dentre outros.
Normalmente, o sistema imune funciona como defesa do organismo contra agentes invasores, como as bactérias e vírus. Entretanto, na maioria das reações alérgicas, o sistema imune (de defesa) está respondendo a um falso alarme. A pessoa primeiro entra em contato com um alergeno e o sistema imune trata este como um invasor e mobiliza-se para atacá-lo.
O sistema imune gera grandes quantidades de um anticorpo chamado imunoglobulina E (IgE).
Cada anticorpo IgE é específico para um tipo particular de alergeno.
No caso da alergia a pólen, um tipo de anticorpo pode ser produzido para reagir contra um tipo de pólen, enquanto outro pode ser produzido para combater outro tipo de pólen.
Quando um alergeno (pólen, pó ou outro) entra em contato com seu anticorpo IgE específico, vários elementos químicos são liberados no sangue e passam a agir em várias partes do corpo, assim como no sistema respiratório, causando os sintomas da alergia.
No sistema respiratório, a alergia poderá manifestar-se como uma doença alérgica no nariz (rinite alérgica) ou nos pulmões e vias aéreas (asma ou hiper-reatividade brônquica).
Há também a polinose (febre do feno), que é uma doença que ocorre sempre na mesma época do ano – a primavera, quando ocorre a polinização. Os grãos de pólens de plantas se depositam nos olhos e nariz, levando a uma reação alérgica. Dentre as plantas que podem causar alergia estão: azevém, ciprestes, eucaliptos, plátanos, acácia e outros.

O que se sente?

  • espirros
  •  
  • coriza (nariz com corrimento)
  •  
  • obstrução nasal
  •  
  • tosse
  •  
  • gota pós-nasal ("catarro escorrendo atrás da garganta")
  •  
  • olhos, nariz e garganta um pouco avermelhados
  •  
  • chiado no peito


Como se faz o diagnóstico?

Quando o médico conversa com seu paciente, ele tem a possibilidade de colher dados que indicam a presença da doença.
O exame físico auxiliará neste sentido.
Além disso, o médico poderá realizar testes de pele e de sangue como exames complementares.
No teste de pele, o médico poderá definir se o paciente tem na sua pele anticorpos do tipo IgE que reagem a determinado alergeno. Utilizará extratos diluídos de alergenos como o pó dos ácaros, pólens ou mofos para realizar o teste, que pode ser feito através de inserção do alergeno debaixo da pele ou pela aplicação deste sob um diminuto arranhão feito no braço.
Este teste de pele é fácil de fazer, além de ser barato.
Entretanto, não deverá ser feito em pessoas com eczema (tipo de doença alérgica disseminada na pele). Nestes casos, poderá ser feito um outro teste diagnóstico chamado RAST, que utiliza uma amostra de sangue para determinar os níveis do anticorpo IgE circulante no sangue contra um alergeno particular.
Sob orientação médica, alguns antialérgicos e antidepressivos devem ser suspensos antes dos testes diagnósticos serem realizados, para que os resultados não sejam afetados. De acordo com a medicação em uso, a suspensão poderá ser necessária com até 3 meses de antecedência.
Em relação a interpretação dos resultados dos testes, devemos lembrar que em crianças e idosos pode haver subestimação de tais resultados devido à reatividade diminuída neste grupo.


Como se trata? Como se previne?
O médico poderá recomendar o uso de anti-alérgicos para combater ou prevenir os sintomas da alergia respiratória.
A melhor opção de tratamento deverá ser definida pelo médico para o tratamento e prevenção da asma, hiper-reatividade brônquica e rinite alérgica.
Outra opção de tratamento é a imunoterapia (“vacinas”) que utiliza injeções com dosagens progressivas de substâncias que provocam a alergia, com o intuito de “acostumar” o corpo a receber tais alergenos, diminuindo a sensibilidade do organismo a estes.
Além das medicações, o médico poderá alertar o paciente sobre como evitar o contato com os alergenos.
Embora não exista cura para as alergias, uma destas estratégias ou a combinação delas poderá dar graus variados de alívio dos sintomas alérgicos.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Que podemos fazer no ambiente doméstico para diminuirmos a freqüência dos eventos alérgicos?
Quais os alimentos que devem ser evitados para prevenção de alergias?
Remédios antialérgicos podem provocar sonolência? 

Quando há diminuição de glóbulos vermelhos ou da quantidade de hemoglobina, proteína do sangue encarregada de transportar o oxigênio dos pulmões para todas as células do organismo, começam a aparecer os sintomas de uma doença chamada anemia. Como é caracterizada pela palidez, que pode ser notada não só na pele, mas na perda de coloração das unhas, gengivas e do interior das pálpebras, faz parte da prática médica, durante o exame clínico, no consultório, a verificação desses sinais.

Sintomas

Os sintomas da anemia, muitas vezes passam despercebidos, confundidos com cansaço por excesso de trabalho, ou mal-estar passageiro, pois, de início, o paciente sente fadiga e sensação de fraqueza. Começam, então, a aparecer outros: perda de peso e diarréia, náusea e falta de apetite, olhos amarelados, baixa resistência a infecções. À medida que a doença se agrava, podem surgir falta de ar e taquicardia, febre e sudorese, urina escura, sangramento menstrual intenso e, até mesmo, problemas de visão.

Causas

Fatores genéticos que alteram a formação das hemácias, células em forma de disco que dão a cor vermelha ao sangue, devido ao pigmento chamado hemoglobulina. estruição dos glóbulos vermelhos devido a falhas no sistema imunológico ou em reação a certos medicamentos. Deficiência de vitamina B12 devido a problemas digestivos, falhas de absorção da vitamina, dieta pobre em carne, leite, ovos e leite. Problemas na medula óssea devido a infecções virais, hepatite A,B e C; exposição a radiações ou ambientes tóxicos.

Tipos de anemia

Existem vários tipos de anemia:

Anemia aplásica - A medula óssea não produz número adequado de elementos do sangue periférico. Anemia ferropriva - É a forma mais comum da doença, causada por falta de ferro no organismo. Aparece, em geral, em mulheres, devido a alimentação inadequada, durante a gestação ou amamentação, ou em idosos, devido a dieta pobre em ferro. Anemia por deficiência em ácido fólico - A suplementação de ácido fólico, antes da gravidez e nos primeiros meses de gestação, pode prevenir alguns defeitos congênitos no feto, como a espinha bífica.

Formas mais raras são:

Anemia falciforme - A doença, caracterizada pela incapacidade de os glóbulos vermelhos transportarem oxigênio para os tecidos do corpo, afeta, principalmente, os negros.Começa a manifestar-se no final do primeiro ano de vida, mas pode ser diagnosticada, por amniocentese, no segundo trimestre da gestação. Talassemia - Ocasionada pelo acúmulo deficiente de hemoglobina, com anormalidade das hemácias, é uma doença hereditária, prevalente na região do Mediterrâneo, Oriente Médio e Sudeste Asiático. Existe em forma mais branda e em forma severa. Anemia perniciosa - Doença causada pela incapacidade de o organismo absorver vitamina B12.

Diagnóstico

As anemias são diagnosticadas por determinados sinais clínicos e laboratoriais, dos quais o mais importante é a diminuição da taxa de hemoglobina. São várias as etapas de um diagnóstico. A primeira visa saber se trata de uma anemia por falta de produção, por excesso de destruição ou por perda hemorrágica.

Os exames de laboratório são:

Hemograma - para contagem de glóbulos vermelhos, brancos, plaquetas, reticulócitos, nível de B12, ferro, ácido fólico, G6PD, tamanho e formato das hemácias. Eletroforese da hemoglobina, para checar hemoglobinas anormais. Exame de urina, para medir a excreção do ácido metilmalônico. Exame de Coombs, para detectar anemia hemolítica. Exame de fezes, para verificar presença de sangue.

Tratamento

Dependendo do tipo e do estágio da doença, o médico poderá prescrever suplementos de ácido fólico, ferro vitaminas C e B12; medicamentos para prevenir infecções; transfusões de sangue; internação hospitalar para assistência adequada. Modernamente, existe a possibilidade de transplante de medula óssea de doador compatível, para tratamento da anemia aplásica.

Recomendações

A não ser que se trate de uma forma grave da doença, a anemia pode ser prevenida com alimentação rica em ferro, ácido fólico e vitamina B12:

Alimentos que contêm ferro: vegetais verdes e folhas; carne vermelha (magra); bife de fígado; aves, peixe, ostra; germe de trigo; frutas secas e cereais com adição de ferro. Alimentos ricos em ácido fólico: aspargo, espinafre, alface, brócolis, rúcula; feijão; germe de trigo; aveia. Alimentos que contêm vitamina B12: carne magra, peixe, aves e derivados do leite.

Além disso, deve-se ingerir alimentos com alta concentração de vitamina C, como frutas cítricas, tomates e morangos e evitar não só bebidas alcoólicas e fumo, mas chás, refrigerantes, cervejas e sorvetes, pois contêm fosfatos.

Um dos cuidados importantes é evitar contato com produtos químicos e radioativos.

http://www.jornalorebate.com/75/ana.jpgVocê está tossindo e espirrando, além de estar cansado e com dores, e acha que pode estar no começo de um resfriado. Pode ser sinusite! Saiba mais sobre este problema de saúde tão comum e aprenda como evitar que ela se torne crônica.
A sinusite é uma inflamação dos seios da face. A sinusite crônica – aquela que persiste por mais de 3 semanas – afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Os seios são espaços aerados que podem ser encontrados em diferentes regiões do corpo. Quando alguém diz que tem “uma crise de sinusite”, está se referindo a um ou mais dos quatro pares de cavidades, ou espaços, conhecidos como seios paranasais. Essas cavidades, localizadas no interior do crânio e adjacentes à região do nariz, incluem os seios frontais (acima dos olhos), maxilares (dentro da proeminência situada abaixo dos olhos, formada pelos ossos zigomáticos), etmoidais (atrás da região entre o nariz e os olhos) e esfenoidais (atrás das células etmoidais, na região acima do nariz e atrás dos olhos).
Cada seio apresenta uma abertura para o nariz através da qual ocorre a passagem de ar e muco, revestida por uma membrana mucosa de revestimento. Portanto, qualquer agressão que provoque edema dessa região – como uma infecção ou uma reação alérgica – também acomete os seios paranasais. O aprisionamento aéreo em um seio obstruído, associado à presença de pus ou outras secreções, pode aumentar a pressão sobre a parede sinusal, causando dor. Da mesma forma, quando não ocorre entrada de ar, cria-se um vácuo no interior do seio que também causa dor.

Evitando a sinusite
Embora não dê para evitar todas as sinusites, assim como não é possível se livrar dos resfriados e das infecções bacterianas, é possível adotar medidas para reduzir o número e a gravidade dos episódios e, possivelmente, evitar que a doença se torne crônica.
Muitas pessoas com sinusite relatam uma melhora parcial dos sintomas com o uso de umidificadores, particularmente nos casos em que o ar ambiente é aquecido por sistemas a seco. Os condicionadores de ar ajudam a manter a temperatura ideal e filtros eletrostáticos utilizados nesses aparelhos removem alérgenos encontrados no ar.
Indivíduos susceptíveis, particularmente quem sofre de alergia, devem evitar fumar e inalar outros poluentes. A inflamação causada pela reação alérgica predispõe a fortes reações a todos os irritantes. A ingestão de bebidas alcóolicas também causa edema da mucosa nasal-sinusal.
Pessoas com tendência a desenvolver sinusite podem sentir desconforto em piscinas tratadas com cloro, um irritante da mucosa de revestimento do nariz e dos seios paranasais. Mergulhadores geralmente sofrem de congestão e infecções quando ocorre entrada de água para o interior dos seios paranasais.
Viagens aéreas também são um problema para pessoas com sinusite aguda ou crônica. Uma bolha de ar aprisionada no interior do organismo aumenta de volume na medida em que a pressão atmosférica diminui. Essa expansão provoca aumento de pressão sobre os tecidos adjacentes e pode causar obstrução dos seios ou das tubas auditivas, resultando em desconforto nos seios da face ou orelhas durante a subida e/ou descida do avião. Para evitar esse fenômeno, os médicos recomendam o uso de descongestionantes nasais ou inaladores antes do vôo.
Pessoas que suspeitam que sofrem de sinusite relacionada à poeira, mofo, pólen ou determinados alimentos – ou qualquer um entre vários alérgenos que podem desencadear uma reação alérgica – devem consultar o médico. Vários exames podem determinar a causa da alergia e ajudar o médico a orientar os pacientes sobre como reduzir ou limitar os sintomas.

Sinusite tem cura?

"Doutor, eu tenho sinusite!" Uma das frases que mais se escuta em um consultório médico é esta. Geralmente este diagnóstico é feito pelo próprio paciente baseado em alguns sintomas como dor de cabeça ou secreção nasal. Porém, não é incomum em atendimentos de urgência em Prontos-socorros, pacientes com estado gripal serem submetidos à exame radiológico (Raio-X) e erroneamente serem tratados como portadores de sinusite, inclusive com uso de antibióticos desnecessariamente. Freqüentemente este "diagnóstico" rotula o paciente que, se não devidamente esclarecido, continuará a cada consulta repetindo a mesma frase: "Doutor, eu tenho sinusite!"
A rinossinusite como preferimos chamar atualmente, é definida como um processo inflamatório da membrana mucosa que reveste a cavidade do nariz e dos seios paranasais. O diagnóstico das rinossinusites é feito através da história clínica (anamnese) e exame físico, principalmente através da endoscopia nasal, procedimento indolor, realizado sob anestesia local no próprio consultório Otorrinolaringológico.
Os sinais e sintomas percebidos na rinossinusite aguda são dor na arcada dentária superior e pressão facial, congestão e obstrução nasal, secreção espessa pelo nariz e pela garganta, diminuição do olfato, febre, dor de cabeça, mau hálito, fadiga, dor de ouvido, tosse e irritação na garganta. Obviamente os sintomas variam de pessoa para pessoa, podendo apresentar um ou mais sintomas associados. Porém é importante lembrar que nem toda dor de cabeça é sinal de sinusite!
A dor não é comum na rinossinusite crônica, mas pode aparecer na reagudização do quadro.
A determinação exata do diagnóstico de rinossinusite bacteriana é difícil mas essencial, pois a rinossinusite viral é pelo menos 20 vezes mais freqüente do que a infecção bacteriana dos seios paranasais. As infecções virais geralmente são autolimitadas e evoluem para cura espontânea. A importância deste diagnóstico, ou seja, diferenciar um quadro infeccioso bacteriano de um quadro viral, está no tipo de tratamento que será escolhido para cada caso. Nas infecções bacterianas deverão ser utilizados antibióticos escolhidos pelo médico, baseados na sua experiência clínica e estudos epidemiológicos. É importante lembrar que o farmacêutico não é o profissional mais indicado para diagnosticar ou mesmo receitar qualquer tipo de medicação.
Deve-se suspeitar de rinossinusite aguda bacteriana quando os sintomas de uma "Gripe" ou "Resfriado" pioram após o 5º dia ou persistem por mais de 10 dias. Quanto a pergunta: Sinusite tem cura? A grande maioria das rinossinusites tem cura. Algumas pessoas tem uma predisposição à rinossinusites de repetição, ou por alterações anatômicas ou por alterações do funcionamento da mucosa nasal e dos seios paranasais. Indivíduos com rinite alérgica, desvios do septo nasal ou estreitamento dos canais que comunicam o nariz com os seios paranasais tem uma chance maior de desenvolver processos inflamatórios desta região. Estes pacientes devem ser cuidadosamente investigados através de exame endoscópico e tomografia computadorizada.
As rinossinusites são classificadas em 5 tipos, de acordo com o "I Consenso Brasileiro Sobre Rinossinusite" realizado pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia:
Aguda: Duração dos sintomas até 4 semanas
Subaguda: Duração dos sintomas de 4 a 12 semanas
Crônica: Duração dos sintomas por mais de 12 semanas
Recorrente: Mais de 4 episódios por ano com duração de 7 a 10 dias e resolução completa nos intervalos
Complicada: Complicação local ou sistêmica em qualquer fase
O tratamento das rinossinusites deve ser individualizado e feito de acordo com o tipo de sinusite. A maioria das rinossinusites são tratadas clinicamente, com o uso de medicação escolhida à critério médico.
O tratamento cirúrgico fica reservado para os casos de rinossinusite crônica ou rinossinusites recorrentes, onde existem alterações anatômicas que dificultam a drenagem e a ventilação dos seios paranasais. O papel da cirurgia visa restabelecer a entrada do ar e a saída de secreções dos seios.
A cirurgia para o tratamento dos seios paranasais evoluiu muito nos últimos anos com o uso da Vídeo-Endoscopia, no qual o cirurgião realiza o procedimento guiando-se por um monitor e visualizando o interior dos seios, sem a necessidade de se realizar qualquer tipo de corte externo.
O melhor entendimento da anatomia e do funcionamento da cavidade nasal e dos seios paranasais através das técnicas endoscópicas tem nos ajudado muito a melhorar o tratamento, tanto clínico quanto cirúrgico das rinossinusites de uma forma geral.

 

Se seu cabelo está caindo, desconfie do alumínio... Este metal, quando em excesso no organismo, provoca grande oleosidade no couro cabeludo e vai sufocar a raiz dos cabelos.

Usar xampus contra a oleosidade ajuda, mas se você não eliminar a causa, vai perder muito cabelo. Muitas vezes, a queda de cabelos vem acompanhada de dormências ou formigamentos quando se fica na mesma posição (com as pernas cruzadas, por exemplo). Além dos seus cabelos, todo o seu organismo está sendo prejudicado: o alumínio deposita-se no cérebro, causando o mal de Alzheimer (esclerose mental precoce) e expulsa o cálcio dos ossos, produzindo a osteoporose.

Esse cálcio vai se depositar em outros lugares, produzindo bursite, tártaro nos dentes, bico de papagaio, cálculos renais... E também vai para dentro das suas artérias, estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemias cardíacas ( infarto), cerebrais (trombose) e genitais (frigidez e impotência).

Para o Dr. Mauro Tarandach, da Sociedade Brasileira de Pediatria, graças ao avanço da biologia molecular no que tange ao papel dos oligoelementos na fisiologia e na patologia, tá bem claro o papel do alumínio nas doenças da infância. Os sintomas clínicos da intoxicação por alumínio nas crianças, além da hiperatividade e da indisciplina, são muitos: anemia microcítica hipocrômica refratária ao tratamento com ferro, alterações ósseas e renais, anorexia e até psicoses, o que se agrava com a continuidade da intoxicação.

Atualmente se utiliza a biorressonância para avaliar o nível do alumínio e outros metais. O método é muito menos dispendioso, podendo ser utilizado no consultório ou na casa do paciente.

E de onde vem o alumínio para o organismo? Das panelas de alumínio, por exemplo, que vêm sendo proibidas em muitos países do mundo.

Na Itália, famosa por seus restaurantes, nenhum deles pode usar essas panelas devido à proibição do governo italiano. É que as panelas de alumínio contaminam a comida intensamente. Para você ter uma idéia: pesquisa da Universidade do Paraná demonstrou que as panelas vendidas no Brasil deixam resíduos de alumínio nos alimentos que vão de 700 a 1.400 vezes acima do permitido. Isso só ao preparar a comida. Se a comida ficar guardada na panela por algumas horas, ou de um dia para o outro, este valor pode triplicar ou quintuplicar.

Viu por que vale a pena trocar de panelas? Mas não é só. Sabe as latinhas de refrigerantes e cervejas, hoje tão difundidas no Brasil? Pesquisa do Departamento de Química da PUC demonstrou que elas não são fabricadas de acordo com os padrões internacionais. Em conseqüência, seu refrigerante predileto pode conter quase 600 vezes mais alumínio do que se estivesse na garrafa.

E, além do alumínio, foram demonstrados pelo mesmo estudo mais 12 outros metais altamente perigosos para a saúde nessas latinhas, como o manganês, que causa o mal de Parkinson, o cádmio, que causa psicoses, o chumbo, que é tão encontrado no organismo de muitos assassinos, e outros. Que tal? Prefira as garrafas, tá?

Descoberto em 1809, o alumínio é um metal muito leve (só é mais pesado do que o magnésio) e já foi muito caro. Naquela época, Napoleão III, imperador da França, pagou 150 mil libras esterlinas por um jogo de talheres de alumínio. Esse metal tem espantosa versatilidade, sendo utilizado em muitas ligas metálicas.

Depois do aço, é o metal mais usado no mundo, seja em panelas, embalagens aluminizadas, latas de refrigerantes e cervejas, antiácidos e desodorantes antitranspirantes, assim como vasilhames para cães e gatos comerem e beberem Nestes, pode causar paralisia dos membros posteriores, o que leva ao sacrifício precoce dos animais.

Em suma, o alumínio é muito útil... porém mortal.

1- Analgésicos resolvem o problema

Esse é um dos erros mais comuns --e perigosos-- em relação à enxaqueca. Freqüentemente, os pacientes se automedicam com esses remédios, tomando doses progressivamente mais altas.

O problema é que o abuso de analgésicos contribui para cronificar as dores. Além disso, nem sempre eles dão conta de acabar com uma crise de enxaqueca. Existem medicamentos específicos para o problema que, apesar de também agravarem as crises quando em excesso, são mais eficazes.

A Sociedade Brasileira de Cefaléia recomenda o uso de, no máximo, dois comprimidos por semana (dez por mês) de qualquer remédio para cortar a dor de cabeça. Menos de três meses seguidos de abuso já são suficientes para cronificar as dores.

2- Enxaqueca é sinônimo de dor de cabeça

A Sociedade Internacional de Cefaléia reconhece mais de 150 modalidades de dor de cabeça (também conhecida como cefaléia). A enxaqueca, ou migrânea, é uma delas. Nesse caso, a dor costuma ser latejante e, em 60% das pessoas, localizar-se em só um dos lados do crânio. Muitas vezes, vem acompanhada por náuseas, vômitos e sensibilidade a luz, ruídos e cheiros fortes.

Em geral, a crise dura de quatro a 72 horas, quando não tratada. Há ainda crises de enxaqueca sem dor de cabeça, quando o paciente tem apenas a aura (veja no próximo item).

3- Quem tem enxaqueca enxerga pontos brilhantes e luzes

Apenas um em cada cinco pacientes com enxaqueca apresenta a aura, fenômeno neurológico que faz com que a pessoa enxergue manchas e luzes, fique com os dedos ou os lábios dormentes ou com alterações na fala e nos movimentos, entre outros sintomas. Ela aparece minutos ou poucas horas antes das crises e costuma durar menos de uma hora.

Mesmo sem apresentar aura, algumas pessoas conseguem perceber que terão crise com uma antecedência de até 24 horas. Bocejos constantes, dificuldade ou brilhantismo de raciocínio e grande necessidade de comer doces são alguns sinais.

4- É preciso fazer exames para diagnosticar

Solicitados freqüentemente a pacientes com suspeita de enxaqueca, exames como tomografia, raio-X e ressonância magnética não detectam o problema.

Eles apenas servem para afastar a possibilidade de outras doenças, como tumores. Na maior parte das vezes, não são necessários. O diagnóstico da enxaqueca é clínico, feito no consultório a partir do histórico do paciente e de testes neurológicos.

Apenas exames mais sofisticados, como o pet scan, permitem observar os lugares no cérebro que são ativados na hora da crise de dor, mas são usados somente em pesquisas científicas.

5- É uma doença inofensiva


Apesar de ser considerada uma doença benigna, que raramente gera complicações sérias, a enxaqueca compromete muito a vida do paciente.

Além de ficarem menos produtivos e de faltarem ao trabalho e a eventos sociais na hora das crises, muitos sofredores de enxaqueca acabam perdendo oportunidades sociais e profissionais por receio de que a dor apareça.

As complicações graves da enxaqueca são raras, mas podem ocorrer. Mulheres que têm aura muito prolongada correm mais risco de ter o chamado infarto migranoso, principalmente se forem fumantes e usarem pílula anticoncepcional.

6- Quem tem enxaqueca não pode comer chocolate, queijo e vinho

Só um quarto dos portadores de enxaqueca tem crises relacionadas a alimentos. Estresse e ansiedade são gatilhos bem mais comuns. No caso de haver relação com a dieta, os culpados variam entre os pacientes e podem causar crises apenas em alguns momentos. Frituras, chocolate, queijos amarelos, embutidos, vinho tinto e cerveja são algumas das comidas e bebidas que mais influenciam.

Assim como o abuso de analgésicos, a cafeína presente em alimentos como café e refrigerantes de cola pode cronificar a enxaqueca. Estudos recomendam o limite de 250 mg de cafeína por dia (o equivalente a três xícaras de café).

Jejum prolongado, sol forte, odores pronunciados e mudanças de temperatura e de umidade do ar também são gatilhos comuns. Vilão para muitas outras doenças, o cigarro, nesse caso, não influi. Nas mulheres, é muito freqüente que as dores venham associadas ao período menstrual (antes, durante ou logo depois). Também há crises que não são desencadeadas por nenhum gatilho.

7- Comer muita fruta faz bem


Nem sempre. Certas frutas, como as cítricas (laranja, limão, abacaxi) e a banana (principalmente a banana d'água), têm substâncias que desencadeiam crises de enxaqueca em algumas pessoas.

8- Problemas de vista causam enxaqueca

Quase todo mundo que começa a ter dores de cabeça desconfia de que precisa usar óculos ou trocar a lente porque o grau aumentou. Outro grande mito, segundo os especialistas. Miopia, hipermetropia e presbiopia não são causas de dor de cabeça. Só astigmatismos muito graves em crianças causam cefaléia, e mesmo assim não é enxaqueca.

9- Sinusite causa enxaqueca

Essa confusão é muito freqüente. Na verdade, as sinusites crônicas não causam dor de cabeça. As agudas sim, mas não têm característica de enxaqueca. Como a própria enxaqueca pode causar congestão nasal, a confusão aumenta. Um estudo americano mostrou que 90% das pessoas que se autodiagnosticavam como tendo dores de cabeça decorrentes de sinusite na verdade tinham enxaqueca.

10- Problemas na ATM causa enxaqueca

As disfunções na ATM (articulação temporomandibular) podem ser causa de dor, geralmente localizada na região da própria articulação e relacionada ao uso (comer algo duro, falar muito, bocejar). Eventualmente, causa dor de cabeça, mas sem característica de enxaqueca.

11- É uma doença de adulto

Entre 4% e 8% das crianças têm enxaqueca. A doença é uma grande causa de faltas à escola, e as queixas são confundidas por muitos pais com golpes para não ir à aula. As dores podem começar por volta dos cinco anos de idade e, em aproximadamente 40% dos casos, acabam espontaneamente na puberdade.

As crises de dor nessa etapa da vida duram menos (de 30 minutos a duas horas) e podem ser aliviadas com tratamento específico. Apesar de, na fase adulta, a enxaqueca afetar três vezes mais as mulheres, na infância ela é ligeiramente mais freqüente nos meninos.

12- Tem a ver com o fígado e com o estômago

Como muita gente tem náusea e vômitos nas crises de enxaqueca, é comum que associem o problema ao estômago e ao fígado. Na verdade, esses incômodos ocorrem como parte do próprio processo químico da dor, que faz com que o estômago se dilate e fique paralisado, causando sensação de indigestão e enjôo.

Mesmo o fato de certos alimentos desencadearem episódios de enxaqueca em
algumas pessoas não tem a ver com a digestão. Na verdade, eles possuem certas substâncias (como tiramina e nitritos) que agem diretamente no cérebro de quem sofre de enxaqueca.

13- Atividades físicas ajudam

Nem sempre. A prática de atividades físicas, principalmente aeróbicas, costuma diminuir a freqüência das crises. Mas há pacientes que apresentam um tipo de enxaqueca cujas dores são desencadeadas com a prática de atividades físicas. Alem disso, na hora da crise, os exercícios físicos costumam piorar brutalmente a dor.

14- Passa com a menopausa

Para muitas pacientes, a chegada da menopausa traz alívio. Mas, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaléia, apenas 30% das mulheres apresentam melhora significativa nessa fase. Isso ocorre principalmente com aquelas que têm enxaqueca perto do período menstrual.

15- Há alimentos que ajudam a melhorar a enxaqueca

Muito se fala em dietas que ajudam a melhorar a enxaqueca, mas, segundo os especialistas consultados, elas não têm fundamento científico. O magnésio (encontrado em alimentos verdes frescos e frutos do mar) e um aminoácido chamado triptofano (presente em verduras frescas e no feijão) até podem ajudar, mas, nas quantidades presentes na comida, têm importância limitada. Quando as dores são desencadeadas por certos alimentos, evitá-los ajuda a diminuir as crises.

16- Não tem tratamento

Ainda não há cura, mas hoje existem tratamentos que diminuem muito ou até acabam com as crises. Além dos medicamentos que são tomados na hora da dor, quem tem mais de três crises por mês ou sente dor muito forte, ainda que de vez em quando, pode ter de passar por tratamento preventivo com remédios.

Apesar de não serem suficientes para barrar as crises em todas as pessoas, fitoterápicos à base de "feverfew" (ou Tanacetum parthenium) --uma planta parecida com a camomila-- tiveram sua eficácia preventiva provada em pesquisas.

Pouco conhecido no Brasil, o biofeedback, método que usa um aparelho com eletrodos que são ligados a diferentes partes do corpo, também é eficiente contra a enxaqueca. Por meio de exercícios, o paciente aprende a controlar reações fisiológicas que mudam com a dor, aliviando-a.
Na crise de enxaqueca, por exemplo, a irrigação sangüínea periférica diminui, deixando os dedos das mãos e dos pés mais frios. Os pacientes aprendem a identificar esse sinal e a controlá-lo, fazendo com que o sangue, indiretamente, flua melhor no cérebro, o que traz alívio.

Uma pesquisa feita recentemente na USP (Universidade de São Paulo) comparou a eficácia do método em dois grupos de 30 pacientes de enxaqueca cada um. Enquanto um tomou remédios preventivos, o outro fez dez sessões de biofeedback. A melhora relatada pelos dois grupos foi semelhante. Em relação à intensidade da dor, quem usou o método disse que diminuiu, em média, 30%, enquanto no primeiro grupo a redução foi de 11%.

A toxina botulínica também está sendo testada como uma opção para quem não reage a outros tratamentos, mas o custo-benefício ainda é discutido.

17- Tem que tomar remédio por toda a vida


Apesar de a enxaqueca ser uma doença crônica, como a hipertensão arterial e o diabetes, a medicação preventiva costuma ser retirada após oito a 12 meses de uso se o paciente estiver bem. Se as crises voltarem, pode ser necessário tomar os remédios por mais um período.

18- Acupuntura resolve o problema


Os estudos são controversos. Enquanto alguns mostram bons resultados, outros não provam a eficácia para essa doença. Oficialmente, o poder terapêutico da acupuntura para enxaqueca não está confirmado no meio científico, mas o que médicos e pacientes relatam é que, na prática, muitas pessoas se beneficiam do método.

Além de acabar com a dor --muitas vezes de forma imediata-- na hora das crises, a técnica é muito usada para preveni-las, seja isoladamente ou em conjunto com medicamentos. Antes de se submeter às agulhas, é importante ter um diagnóstico preciso do problema, afastando outras causas mais graves.

19- Dormir muito ajuda a melhorar

Em muitas pessoas, a privação de sono desencadeia dores de cabeça. Mas dormir mais do que se está acostumado também é um gatilho para as crises. Um caso relativamente comum é a chamada "enxaqueca de fim de semana", na qual o paciente só sente dores no sábado e no domingo --quase sempre porque dorme muito mais tempo do que o habitual. O segredo, portanto, é ter um ritmo de sono regulado.

20- Tomar remédio logo antes de comer um alimento que provoca crise resolve

Pode até aliviar a dor no momento. Mas é um procedimento de risco que não deve ser feito rotineiramente, já que induz ao abuso de medicamentos, contribuindo para a cronificação da dor. Os médicos só recomendam em ocasiões muito específicas, como antes de uma prova de vestibular ou de um casamento.

A chamada disritmia cerebral funciona, na maioria dos casos, como sendo um implemento de fixação da onda mental do espírito comunicante.

Pode ser, também, elemento importante no problema obsessivo.

EMMANUEL - Psicografado por Francisco Cândido Xavier
Trabalho de João Gonçalves Filho - (CÉREBRO - 433)

Disritmia Cerebral é um transtorno no ritmo das ondas elétricas cerebrais freqüentemente associado a estados epilépticos. Psiquiatricamente a Epilepsia ou Disritmia Cerebral não pode ser considerada uma entidade patológica de sintomatologia única mas sim, um complexo de sintomas diversos e variáveis que se caracterizam por episódios paroxísticos (periódicos) e transitórios, capazes de alterar o estado da consciência, associar-se a alterações dos movimentos, convulsões e mesmo transtornos do sentimento, das emoções, da conduta, ou tudo isso junto.

A abordagem da Epilepsia ou Disritmia Cerebral tem sido muito diferente entre as duas disciplinas médicas que se ocupam do problema:

Neurologia - Neurologicamente a Epilepsia ou Disritmia Cerebral pode ser entendida como uma disritmia cerebral paroxística capaz de provocar alterações no sistema nervoso central e, conseqüentemente, em todo organismo.

Psiquiatria - Sob o ponto de vista psiquiátrico, também se entende a Epilepsia ou Disritmia Cerebral como uma disritmia cerebral paroxística, com alterações funcionais do sistema nervoso central e, conseqüentemente, manifestações no comportamento, nas emoções e nos padrões de reações do indivíduo.

Portanto, preferimos tomar a Epilepsia ou Disritmia Cerebral como uma síndrome neuropsiquiátrica, onde suas manifestações clínicas terão importância para a psiquiatria forense.

http://togyn.tripod.com.br/disfuncoes_d_.htm
http://www.psiqweb.med.br/gloss/dicd1.htm
http://www.psiqweb.med.br/forense/violen2.html#epileptiforme

 

Um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) afirmou que a combinação arroz com feijão pode reduzir a chance de adquirir câncer oral, doença que responde por quase 3% de todos os tumores malignos no Brasil.
 
Segundo informações da Agência Fapesp, a pesquisa investigou as associações entre a doença e a dieta de 835 habitantes da capital paulista, sendo 366 pacientes com câncer oral e 469 indivíduos sem histórico da doença.
Segundo a coordenadora do trabalho, a nutricionista Dirce Maria Marchioni, a pesquisa constatou uma tendência significativa de diminuição do risco de câncer oral com o aumento do consumo de arroz e feijão. "Quanto mais as pessoas do estudo consumiram arroz e feijão, menor foi a probabilidade de elas pertencerem ao grupo dos indivíduos com a doença", disse a pesquisadora. Segundo ela, 14 porções de feijão por semana representou um risco 60% menor de ter a doença. No caso do arroz, o índice foi de 40%.
 
No entanto, ainda não estão claros os motivos que podem explicar a proteção que esses alimentos oferecem contra o câncer oral. Os pesquisadores acreditam que o baixo teor de gordura saturada e de colesterol desses alimentos pode ser um dos fatores. Quando comparados às pessoas sem câncer oral, os indivíduos com a doença relataram, em geral, consumo menor de arroz, feijão, massas, vegetais crus e saladas, informou a Fapesp.
 
Fonte: Terra

     

A fibromialgia (FM) é uma síndrome crônica caracterizada por queixas
dolorosas músculo-esqueléticas difusas e pela presença de pontos
dolorosos em regiões anatomicamente bem determinadas. Anteriormente
denominada fibrosite, a fibromialgia não era considerada uma entidade
clinicamente bem definida até a década de 70, quando foram publicados os
primeiros relatos sobre os distúrbios do sono, incluindo os achados
polissonográficos, que deram margem a um aprofundamento na investigação
etiopatogênica.

Trata-se de uma síndrome muito freqüente entre mulheres de 30 a 60 anos
(há uma relação de 20 mulheres para cada homem) em que a principal
característica é a amplificação dolorosa. A expressão "dói tudo" é uma
constante na anamnese dessas pacientes. A característica clínica mais
constante na fibromialgia é, sem dúvida, a presença de distúrbios do
sono, bruxismo, sono não-reparador, interrompido, superficial. As
pacientes invariavelmente referem que acordam cansadas.

Outros achados freqüentes são os estados depressivos, ansiedade,
sintomas compatíveis com síndrome do pânico, fadiga (em especial pela
manhã), déficit de memória, desatenção, obstipação ou diarréia (sintomas
compatíveis com síndrome do cólon irritável), distúrbios funcionais da
articulação temporo-mandibular (ATM) secundários ao bruxismo, boca seca,
cefaléia tensional ou enxaqueca. O perfil psicológico dos pacientes está
associado ao perfeccionismo, à autocrítica severa, à busca obsessiva do
detalhe.

Em 1990, o Colégio Americano de Reu-matologia (ACR) definiu como
critérios diagnósticos a persistência de queixas dolorosas difusas por
um período maior do que três meses e a presença de dor em pelo menos 11
de 18 pontos anatomicamente padronizados^1 .

Considerou-se positivo um ponto quando era referido desconforto doloroso
no local, após digitopressão com intensidade de força equivalente a 4
kgf/cm^2 com o uso de dolorímetro. O diagnóstico fica bem definido com a
positividade de 11 dos 18 chamados /tender/ /points/ (9 pontos de
referência anatômica considerados bilateralmente):

inserção dos músculos occipitais
coluna cervical baixa (C5-C6)
músculo trapézio
borda medial da espinha da escápula
quadrantes externos superiores das nádegas
proeminências dos trocânteres maiores do fêmur
segunda junção costocondral
epicôndilo lateral do cotovelo
coxim adiposo medial do joelho (junto ao tendão da pata de ganso)

O diagnóstico dessa síndrome é eminentemente clínico, não havendo
alterações laboratoriais específicas. As provas de atividades
inflamatórias são normais, bem como os exames de imagem. A
polissonografia pode ser um instrumento útil em casos menos
característicos, podendo detectar alterações típicas na arquitetura do
sono, as chamadas intrusões alfa. Devem ser sempre excluídos, no
entanto, fenômenos sistêmicos associados, como hiper ou hipotireoidismo,
diabetes mellitus e outras patologias associadas a estados de fadiga e
depressão. Esta pesquisa deve também ter como objetivo descartar a
presença de doenças comumente associadas à fibromialgia, como lúpus
erítematoso sistêmico, artrite reumatóide e síndrome de Sjögren.

Não se deve absolutamente confundir a FM com a /Polimialgia Reumática/,
quadro de natureza inflamatória semelhante ao da arterite temporal, que
ocorre em pacientes de faixa etária superior a 60 anos e que se
caracteriza por dor muscular em cinturas escapular e pélvica, cursando
com elevadas taxas de hemossedimentação.

O substrato neurológico funcional desta amplificação dolorosa está
relacionado a um desequilíbrio entre mediadores do SNC^2 . Sabe-se que
há uma redução relativa da atividade serotonérgica (analgésica), bem
como uma hiperprodução de substância P (mediadora da dor).

Em 1978, foi demonstrado que anormalidades no metabolismo da serotonina
são relevantes na fibromialgia. Observou-se uma relação entre a
sintomatologia e baixos níveis séricos de triptofano. A análise do
liquor em indivíduos com fibromialgia revela baixas concentrações do
ácido 5-hidroxi-indol-acético (metabólito do triptofano), bem como um
aumento dos níveis da substância P.

Os estudos sobre o sono em indivíduos fibromiálgicos datam de 1975,
quando foi observado um padrão caracterizado pela intrusão de ondas
/alfa/ durante o estágio 4 do sono não-REM. Este padrão é referido pelos
pacientes como um estado de vigília durante o sono, ou como um sono não
restaurador e superficial, durante o qual ocorrem despertares
freqüentes, provocados por estímulos leves. Essas alterações foram
associadas à fadiga e dores generalizadas. A privação das fases
profundas do sono não-REM em voluntários normais pode acarretar fadiga
matinal e manifestações fibromiálgicas^3 .

O tratamento farmacológico da fibromialgia tem como base a indução de um
sono de melhor qualidade, o que pode ser obtido com o uso de medicações
como a ciclobenzaprina ou a amitriptilina em baixas doses. Inibidores da
recaptação de serotonina, como a fluoxetina ou a sertralina podem ser
associados ao esquema terapêutico com efeito aditivo. Analgésicos e
relaxantes musculares como o carisoprodol podem ser úteis no controle
dos sintomas, porém a resposta aos antiinflamatórios não-hormonais não
costuma ser favorável e seu uso é desaconselhável. Os corticosteróides
não fazem parte do arsenal terapêutico utilizado na FM.

O tratamento não-farmacológico não deve ser esquecido e tem papel
crucial no controle dos sintomas. Exercícios aeróbicos visando um
recondicionamento muscular, acupuntura, yoga e outras técnicas de
relaxamento são comprovadamente eficazes. O acompanhamento psiquiátrico
e eventualmente a psicoterapia podem ser úteis nos casos em que a
depressão, a ansiedade ou o pânico forem proeminentes.

A principal arma para o sucesso terapêutico, entretanto, é um bom
vínculo de confiança entre médico e paciente. O simples esclarecimento
sobre a natureza dos distúrbios funcionais, com a conscientização de que
os sintomas têm causas orgânicas e substrato neurológico, faz com que a
aderência ao tratamento (medicamentoso ou não) seja completa.

Sociedade Brasileira de Infectologia alerta sobre um dos mais sérios problemas de saúde pública

Todas as pessoas que receberam sangue antes de 1992 têm grandes riscos de estarem infectadas com o vírus HCV, da hepatite C. No Brasil, antes dessa data, o material destinado às transfusões não era analisado para a detecção da doença. Silencioso, o vírus pode não se manifestar por até 20 anos.

Os portadores podem descobrir sua condição em um estágio já muito avançado. De acordo com o dr. João Mendonça, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), aproximadamente 90% das pessoas com o HCV não sabem que estão infectadas. “Isso faz da doença um dos mais sérios problemas de saúde pública, sendo a principal causa de transplante de fígado no país”. No Brasil a enfermidade já atinge 5 vezes mais que a Aids. Segundo o Ministério da Saúde já são três milhões de infectados, 1,5% da população do país.

O vírus é transmitido pelo contato com sangue contaminado. Atualmente as formas mais comuns de contágio são o uso de drogas com agulhas e seringas compartilhadas e manipulação com material contaminado que corte ou fure a pele, como lâminas, bisturis, alicates e agulhas. Segundo a Organização Mundial da Saúde cerca de 170 milhões de pessoas no mundo estão infectados com a Hepatite C.

HEPATITE C

TRANSMISSÃO

transfusão de sangue e derivados antes de 1993 (a partir de 1993 o sangue passou a ser testado e o risco é desprezível, garantindo a segurança em receber sangue e derivados nos dias de hoje);

hemodiálise (pelo compartilhamento de materiais contaminados);

uso de drogas intravenosas (compartilhamento de seringas e agulhas);

manipulação por profissionais de saúde de material contaminado;

gestação ou parto (rara) e relação sexual (rara).

SINTOMAS

Como age silenciosamente a doença raramente provoca sintomas. Sem dar sinais, evolui para quadros graves, como cirrose ou câncer.

PREVENÇÃO

Não existe vacina.

FONTE: Sociedade Brasileira de Infectologia

Sobre a SBI

Fundada em 1980, a Sociedade Brasileira de Infectologia é uma associação civil sem fins lucrativos, de caráter científico. O objetivo principal da entidade é promover o desenvolvimento da especialidade de Infectologia e os intercâmbios científicos, técnicos, culturais e social entre os médicos especialistas. A SBI também é parceira, em diferentes instâncias, da gestão pública na área de Saúde. A organização participa do Programa Nacional de Imunizações (PNI), no Comitê de Terapia Anti-retroviral, na Comissão Nacional de DST/Aids, no Programa Nacional de Hepatites Virais, no Programa de Nacional de Controle da Tuberculos, no Comitê de Preparação do Brasil para a Pandemia de Influenza e na recém-criada Rede de Monitoramento e Controle da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde, da Anvisa.

O que é a Fibromialgia?

A Fibromialgia é um síndrome complexo que se caracteriza principalmente pela existência de dores generalizadas, cansaço extremo e perturbações no sono. Normalmente existe também a presença conjunta de vários outros sintomas que podem variar. Trata-se de uma condição crónica e debilitante.

O conjunto de sintomas pode ser aglomerado nas seguintes categorias:

- Mentais e Cerebrais: falta de concentração, problemas de sono, sono não reparador, dores de cabeça, visão nublada ou vista cansada, tonturas, letargia, irritabilidade, nervosismo, depressão, ansiedade, falta de memória.
- Musco-esqueléticos: dor aguda generalizada, rigidez matinal, entorpecimento dos músculos, tendões e ligamentos. As dores podem variar de intensidade e forma podendo existir vários tipos de dor: dor aguda, dor contínua que muda ligeiramente de intensidade, dores que mudam de sítio no corpo, sensação que os músculos se movem sozinhos, dificuldade em engolir e dor na articulação temporo-mandibular, dor no peito, Síndrome das Pernas Irrequietas (ou seja necessidade de mover as pernas constantemente, particularmente quando o corpo está deitado e sensação de que existe alguma coisa a andar na pele). Existe igualmente uma sensação geral de fraqueza muscular e por vezes a sensação de que impulsos eléctricos estão a atravessar o corpo.
- Dérmicos e cutâneos: Sensação de que existe algo a andar na pele, coceira, erupções cutâneas, e por vezes inchaços nas palmas das mãos e solas dos pés.
- Gastrointestinais: problemas intestinais, Síndrome do Cólon Irritável que inclui gases, dores, obstipação e/ou diarreia.
- Sintomas relativos aos órgãos Genitais e Urinários: sensação de irritação nos lábios vaginais, dores na vulva, dores vaginais, aumento das dores menstruais e uterinas, dor durante o acto sexual, infecções urinárias frequentes e sensação de precisar de urinar frequentemente.
- Outros sintomas: congestão nasal excessiva, unhas quebradiças, cabelo quebradiço e enfraquecido, sabor amargo e/ou metálico na boca, sensação de boca seca, irritação ocular ou vista cansada, zumbidos nos ouvidos, grande sensibilidade ao frio.

Por vezes a palavra “síndrome” é utilizada em vez de “doença”, isto acontece pelo facto de se tratar de uma reunião de sinais e sintomas que ocorrem em conjunto. Trata-se de algo que afecta inúmeras partes do corpo e, à primeira vista, pode até parecer que não existe interligação entre os vários sintomas. Por isso também a dificuldade em por vezes diagnosticar esta enfermidade.

É muito importante referir que a Fibromialgia NÃO É uma doença psicossomática.

O que é o Síndrome de Fadiga Crónica (S.F.C.)?

O Síndrome de Fadiga Crónica é igualmente uma condição complexa crónica e debilitante. O S.F.C. partilha os sintomas acima referidos sendo que alguns médicos acreditam tratar-se da mesma condição que varia de intensidade de pessoa para pessoa. Outros, no entanto, pensam que a fibromialgia é uma forma mais grave de Síndrome de Fadiga Crónica pois os doentes diagnosticados com Síndrome de Fadiga Crónica apresentam o cansaço extremo como primeira queixa podendo não se queixar de dores ou ter menos dores do que os fibromiálgicos. Por outro lado os doentes diagnosticados com fibromialgia têm normalmente nas dores a queixa principal, seguindo-se o cansaço.

Há ainda quem pense tratar-se de duas doenças diferentes, com causas diferentes que partilham alguns sintomas e que podem coexistir na mesma pessoa.
O Síndrome de Fadiga Crónica foi classificado pela Organização mundial de Saúde na categoria de doenças do sistema nervoso enquanto que a fibromialgia foi classificada como uma doença reumática.

O Síndrome de Fadiga Crónica é também conhecido por Síndroma de Fadiga Crónica e por Encefalomielite Miálgica.
É muito importante referir que Síndrome de Fadiga Crónica NÃO É uma doença psicossomática.

Quer se trate de duas doenças diferentes ou de variantes da mesma condição, é certo que ambas partilham mais do que os mesmos sintomas pois ambas podem ser igualmente devastadoras. Por isso e muito mais se justifica que ambas andem de mãos dadas a travar esta luta comum contra o sofrimento e pela informação.

O cansaço passa com descanso?

Infelizmente não. Quando se fala de cansaço no contexto da fibromialgia e S.F.C. NÃO estamos a falar de um cansaço normal resultante de actividades realizadas. Estamos a falar de um cansaço que se instala mesmo sem ter havido actividade e que não passa com descanso, estamos a falar de uma falta de energia constante que nunca mais passa. O cansaço pode ser de tal ordem que actividades tão simples como ir às compras, à casa de banho ou tomar banho se podem tornar tarefas verdadeiramente penosas e quase impossíveis de realizar. Pode ler mais sobre isto no artigo: Fadiga versus Síndrome da Fadiga Crónica.

A Fibromialgia e S.F.C. são doenças letais ou contagiosas?

Não. A fibromialgia e o S.F.C. só por si não causam a morte e não são contagiosas. Podem no entanto ser doenças incapacitantes pois os seus efeitos podem ser tão severos que os doentes podem deixar de conseguir ter uma vida social e profissional regular.

Quais as consequências para o doente?

Para além dos sintomas que os doentes sentem diariamente as doenças podem ter consequências graves na vida social, profissional e familiar. Em certos casos o doente pode deixar de conseguir ter uma vida social e profissional regular, por outro lado as doenças afectam também bastante a família e o ciclo de amigos pois a pessoa deixa de conseguir realizar as tarefas simples que antes tomava por garantidas. É essencial que a família e amigos compreendam as doenças e o que elas implicam para o doente, e que tentem dar a este o maior apoio e compreensão possível.

Quais as causas da Fibromialgia e S.F.C.?

Neste momento não se sabe com exactidão quais as causas da doença. Existem várias teorias e estudos que apontam para possíveis causas desde causas genéticas, causas de origem viral, consequência de traumas físicos ou psicológicos, causas relacionadas com o mal funcionamento to sistema imunitário, causas metabólicas, causas relacionadas com o sistema nervoso central e outras. Dada a complexidade da doença alguns investigadores admitem poder tratar-se de uma série de causas.

Quem pode ter Fibromialgia e S.F.C.?

Estima-se que entre 3 a 6% da população possa ter fibromialgia e S.F.C. Tanto as mulheres e os homens como as crianças de todas as idades podem ter estas enfermidades.

Os estudos indicam que existe uma percentagem maior de mulheres afectadas pela doença (cerca de 80%). A idade típica em que as doenças se manifestam vai dos 20 aos 60, no entanto também se manifestam nas crianças e adolescentes assim como nos idosos. As doenças manifestam-se em qualquer etnia e região do globo.

Quais os critérios de diagnóstico?

Neste momento não existe nenhum exame ou teste específico que permite saber se se tem fibromialgia ou síndrome de fadiga crónica. Em 1990 o American College of Rheumatology estabeleceu os critérios oficiais de diagnóstico para a fibromialgia. Estes incluem:
- Um historial de presença de dor crónica, generalizada em todas as partes do corpo, por um período superior a 3 meses;
- A presença de dor durante a apalpação de 11 dos 18 pontos dolorosos;
A apalpação deve ser efectuada exercendo uma força de aproximadamente 4kg.

Alguns estudos mais recentes apontam para o facto de os doentes reagirem com dor à palpitação de outros pontos no corpo para além dos identificados pelo American College of Rheumatology. É preciso igualmente ter em conta que a reacção dos doentes à dor pode variar de dia para dia pelo que o critério da presença de 11 dos 18 pontos tem as suas limitações. A existência de dor generalizada está hoje associada à fibromialgia.

O facto de os exames de rotina e raio-X serem normalmente normais, faz com que seja também crucial que o médico reveja cuidadosamente a história clínica do doente para que o diagnóstico correcto seja alcançado.

Um dos outros passos necessários terá de ser excluir outras doenças cujos sintomas sejam semelhantes através da realização dos exames e testes necessários. Embora a fibromialgia e s.f.c. possam coexistir com outras doenças, é necessário verificar que outras doenças não são erroneamente diagnosticadas como fibromialgia ou s.f.c. Entre as doenças que podem causar alguns sintomas semelhantes inclui-se: lupus, HIV/Sida, leucemia, doença de Lyme (causada por uma bactéria de que algumas carraças são portadoras), febre da carraça, hepatite C, esclerose múltipla, artrite reumatóide e outras formas de artrite, problemas da tiróide, doenças neuromusculares (como miastenia gravis), infecções (como mononucleose).

Quais as opções de tratamento?

Infelizmente neste momento não existe cura, no entanto existem várias opções de tratamento. Estas dependem grandemente do médico ou profissional de saúde que visitar e da abordagem que este tiver.

Medicamentos: existem vários medicamentos que podem ajudar a minorar ou aliviar os sintomas. Para os sintomas mentais e cerebrais são normalmente utilizados tricíclicos e anti-depressivos e outros comprimidos para ajudar a dormir. Para combater as sintomas musco-esqueléticos são utilizados comprimidos para as dores como o paracetamol e outros componentes e por vezes ainda relaxantes musculares.
Ervas e Suplementos Naturais: existem várias ervas e suplementos naturais e complexos vitamínicos e energéticos que podem ajudar a fortalecer o organismo, combater os sintomas e a balançar os níveis naturais de minerais essenciais como cálcio e magnésio que normalmente se encontram em níveis bastante baixos nos doentes com fibromialgia/S.F.C.. Existem também complexos energéticos naturais e substancias naturais para ajudar o sono, a depressão, as dores e a ausência de energia.
Guaifenesin: Outra abordagem que tem tido algum sucesso no tratamento da fibromialgia e S.F.C. é a de um médico norte-americano que tem vindo a utilizar uma substância chamada guaifenesin para combater a doença. Se quiser saber mais sobre esta abordagem clique aqui.
Outras: Existem ainda um conjunto de outras abordagens que podem ajudar a melhorar alguns sintomas ou que podem complementar o tratamento e que têm beneficiado alguns doentes como: ginástica leve e aeróbica, fisioterapia, hidroterapia, massagens, homeopatia, reiki, meditação, yoga, acupunctura, tai-chi, e outras.

É também muito importante que os doentes aprendam a adaptar a sua vida e aprendam a não exigir de si o impossível. O contacto com outros doentes e grupo de apoio e auto-ajuda pode também ser uma parte fundamental no tratamento.

Café, a nova arma contra o mosquito da dengue.

MAS VCS SABEM PORQUE ISSO NÃO É DIVULGADO NÉ?
AS PREFEITURAS ARRECADAM TODOS OS ANOS UMA POLPUDA VERBA EXTRA POR CONTA DO MOSQUITINHO! !! POR QUE ACABAR COM ELE!?!?!? GENIAL E
IMPORTANTE!! !
NÃO DEIXEM DE REPASSAR A TODOS!!!
VERÃO E DENGUE ANDAM JUNTOS.

Uma cientista paulista, a bióloga Alessandra Laranja, do Instituto de
Biociências da UNESP (campus de São José do Rio Preto),durante a
pesquisa da sua dissertação de mestrado, descobriu que a borra de café produz um efeito que bloqueia a postura e o desenvolvimento dos ovos do Aedes aegypti.
O processo é extremamente simples: o mosquito pode ser combatido
colocando-se borra de café nos pratinhos de coleta de água dos
vasos, no prato dos xaxins, dentro das folhas das bromélias, e a borra de
café, que é produzida todos os dias em praticamente todas as casas tem custo zero.
O único trabalho é o de colocá-la nas plantas, inclusive sendo
jogada sobre o solo do jardim e quintal.
Os especialistas em saúde pública, entre eles médicos
sanitaristas, estão saudando a descoberta de Alessandra, uma vez que,
além da ameaça da Dengue 3, possível de acontecer devido às fortes
enxurradas de final de ano, surge outra ameaça, proveniente do exterior: a da Dengue tipo 4.
Conforme explica a bióloga, 500 microgramas de cafeína da borra de
café por mililitro de água bloqueia o desenvolvimento da larva no segundo de
seus quatro estágios e reduz o tempo de vida dos mosquitos adultos.
Em seu estudo ela demonstrou que a cafeína da borra de café altera
as enzimas esterases, responsáveis por processos fisiológicos
fundamentais como o metabolismo hormonal e da reprodução, podendo ser essa a causa dos efeitos verificados sobre a larva e o inseto adulto.
A solução com cafeína pode ser feita com duas colheres de sopa de
borra de café para cada meio copo de água, o que facilita o uso pela
população de baixa renda e pode ser aplicada em pratos que ficam sob vasos com plantas, dentro de bromélias e sobre a terra dos vasos, jardins e
hortas.
O mosquito se desenvolve até mesmo na película fina de água que às
vezes se forma sobre a terra endurecida dos jardins e hortas, também na água
dos ralos e de outros recipientes com água parada (pneus,garrafas, latas,
caixas d'água etc.).
"A borra não precisa ser diluída em água para ser usada", diz a
bióloga.
Pode ser colocada diretamente nos recipientes, já que a água que
escorre depois de regar as plantas vai diluí-la.
Ou seja: ela recomenda que a borra de café passe a ser usada, também, como um adubo ecologicamente correto.
Atualmente, o método mais usado no combate ao Aedes aegypti é o
aspersão dos inseticidas organofosforados, altamente tóxicos para homens, animais e plantas.


Que tal colaborarmos, repassando a msg e aplicando a borra de café???

Luciana Rocha Antunes
Bióloga - especialista em Gestão Ambiental
Mestranda em Agroecologia e Desenv. Rural
UFSCar e Embrapa Meio Ambiente
Tel: +55 19 81567751
lurantunes@yahoo . com.br

 

 

Vale lembrar que, quem for mordido pelo mosquito deve tomar muita sopa de inhame. Além de ser deliciosa, ainda ajuda a aumentar as plaquetas que vão se reduzindo com a dengue.

 

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