Collor

Não tenho matiz partidário, sou um brasileiro apaixonado por educação. Tenho vários artigos enaltecendo o Leonel Brizola e o Darci Ribeiro pelo que fizeram pela educação. Pois, enquanto não investirmos pesado no tema, o Brasil não sairá do atraso que se encontra e, sempre será o país do futuro.
         Lembro-me quando me chamavam de pedetista e sempre respondia que era brizolista ou ciepista e, que, não gostava de política partidária, que acreditava no homem, em suas atitudes. E, via em Brizola, um homem de atitudes, com sua vontade, a todo custo, de educar as nossas crianças. Certa vez fui convidado para a inauguração de um CIEP em Araruama e, quando vi as crianças, em seus limpos uniformes, sorridentes, felizes por ali estarem, fui às lagrimas  de tanta satisfação e, a partir daí, jurei que iria para a trincheira com o Governador, para lutar por tão lindo propósito.

         Chamavam-me de fanático quando defendia o Brizola das acusações que sofria de todos os lados. As acusações vinham dos conservadores que não queriam, pois ganham com isso, que educássemos as nossas crianças.

          Veio à eleição para presidente em 1989 e, novamente, fui às ruas em defesa do voto para Brizola, mas, fomos pegos de surpresa com a candidatura do Lula que, foi usado, pelo grande estrategista Golbery para dividir a esquerda e tirar o Brizola do páreo, elegendo o então governador de Alagoas Fernando  Collor de Mello, Presidente do Brasil. O candidato da elite.

           O Collor surpreendeu a todos. Elegeu-se com a direita e quis governar com a esquerda. Uniu-se a Brizola com o propósito de espalhar CIAC por todo o Brasil. A partir daí, de adversário, via Collor como grande aliado, a ponto, vendo que estava sofrendo um grande ataque por parte dos conservadores, que não admitiam esta união com a esquerda, de defendê-lo em um artigo, no dia do impeachment, neste mesmo jornal, quando todo o Brasil lhe acusava. Sofri muita crítica na época. Até de corrupto me chamaram. Não liguei, este tipo de acusação não me atinge e, hoje, recebo vários apoios, de pessoas decentes que, na época, não conseguiram ver que tudo não passava de uma grande armação contra uma pessoa que queria mudar o Brasil, ou seja, levar o Brasil ao futuro.

          Após 17 anos do impeachment, Collor, depois do grande massacre moral, que, só um homem de atitude conseguiria sobreviver, foi absolvido de todos os processos pelo qual foi acusado, voltou ao cenário político se elegendo Senador por Alagoas e, agora, recentemente foi eleito presidente de uma importante comissão no Senado.

           Ao contrario do Collor, o Lula se elegeu com a esquerda e está governando com a direita. Se uniu ao de mais retrógrado da nossa política, vide a eleição da presidência da câmara e do senado. Isto já prevendo a eleição de 2010, onde, quer, e para isso se une até ao Satanás, eleger a Dilma recauchutada.

           De um lado temos o velho PT que já conhecemos. E, do outro, o PSDB que já teve a vez e nada fez. Estamos sem opção!

           Sei que vou sofrer muitas criticas novamente, mas, já que estamos sem opção, porque não dar uma nova chance ao Collor? Collor para Presidente! Hoje, mais maduro e com os pés no chão, mas ainda com os descamisados.

                                                                                                        

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