Estrela Leminski

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Olá amigos leitores, estréio hoje como colunista do jornal “O rebate” onde trarei toda semana um poeta representativo de nossas letras. Pra começar trago a poesia da Estrela Leminski/PR, uma artista sensível e visceral, observadora das convivências e coincidências do amor e dos desencontros.
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Triste poema no caderno velho
Já nasceu pra alguém que é velho
Meu ego de molho
orgulho do medo
sentimento caolho
É óbvio que esse poema padece
Já nasceu pra alguém que não merece
Por não conseguir ser prosa
o podre se repete
Esse poema, coitado
nasceu pra ser esquecido
nasceu pra ser apagado
Esse poema sabe que ser feliz
não vale a pena
Não vale a vida pequena
que lhe cabe      

Não se faça de faceiro
se face a face
essa farsa desfaz-se
e minha força me diz
que você é fraco
e dá sinais que é fácil

Saí da fossa
e não disfarço
Agora faça o que faça
o desfecho final
é que você não passa
de um fóssil.

O mundo é feito de pontos. São muitos se forem pontos de vista. Poucos se forem pontos estratégicos. Muito úmidos se forem pontos de chuva. O mais gostoso é ponto de encontro, mas ás vezes desencontra. Ou pontos de luz, um homem e uma mulher nus. Todos são pontos. O caminho entre dois uma reta. Uma linha. Um caminho que caminha sozinho. Fim da linha. Ou do fio. Fio da meada é na conversa. Conversas são feitas de pontos de enfoque. O palco também. Amores são pontos em comum.  Os pontos são um. 

mesmo sempre sabendo que
no dia que te conheci o mundo ficou da cor do
todos os momentos juntos eram exatamente como
naquele primeiro beijo eu senti que
cada espera tua dói como se
depois deste tempo ao teu lado eu vejo a

desde então
estou sem palavras 

 



BRUNO CANDÉAS


Considero-me um experimentador, como pessoa e como poeta.
Eu nasci em Campina Grande/PB. Residi em Belém/PA,
Taguatinga/DF e Rio de janeiro/RJ; atualmente vivo em Recife/PE

Publiquei os livros Poeta nu na alcova (2002), Filé 1,99 (2003),
a Trégua dos ditadores (2004), Férias do gueto (2005),
Indigestual (2007)
Participei das antologias nacionais:
Painel brasileiro de novos talentos/RJ, Livro de ouro da poesia brasileira /RJ ,
Palavras que falam/SP, Best seller 2006/SP, Antologia del’secchi/RJ,
Margens do atlântico/PR, Marginal recife III/PE, antologia komedi/SP
Antologia de poetas brasileiros contemporâneos/RJ,
Uma história no seu tempo/SP.
Colaborei com mais de 70 jornais:
e revistas de todo o brasil, alternativas e oficiais citando entre elas
pense aqui/ SP, a goiaba/RJ, ação poesia/SP, intervalo/RJ, o literário/RJ,
entreamigos/RS, feridas abertas/PA, leiamigos/RJ, ½ café/SC, a cigarra/SP,
panorama da palavra/RJ, nozarte/RJ, caos/PE, quadrinhos independentes/MG,
garimpo/BA, alternativa/RJ,fécum/RJ, alternaquia/SP, escritos/SP,
estigma/DF, versos livres/SP, sirrose/AM, cartum/SC, Cinform/SE,
Correio do sul/MG, Folha de pernambuco/PE, Alto madeira/RO,
Diário de pernambuco/PE, Sul brasil/SC, Jornal de paraíba/PB,
+1 zine/RS, Jornal do commércio/PE, antezine-se/PE, bio electric/PE
A verdade/PE, Tom zine/MG, Nova mente/RO
No exterior tenho participações nas seguintes revistas/sites:
Ala de cuervo/ venezuela, Boek 861/ espanha, Il convívio/ itália,
Isla negra/argentina, La movida/colômbia, Avión de papel/espanha
Isola nera/ itália, Libros y letras/ colômbia, Libros libres/ chile,
El recreo/ espanha, Helice poesie/ frança, Vuelta de tuerca/ colômbia
Ookee/ espanha, Pliegos de opinión/ espanha, Poegía/ espanha
Annlea/ espanha, Café berlín/ alemanha, Poetas del mundo/colômbia,
Al margem/espanha, Revue d’art et de literature/frança, Andar 21/méxico
Remolinos/ peru, Diez dedos/colômbia, Las filigranas de perder/ colômbia
La plaza humana/andaluzia.