O GOVERNO DE BANANAS

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Imagine que fôssemos um País independente. Soberano e tivéssemos um presidente ou uma presidente. E ainda um chanceler decente. No caso da espionagem sobre telefones e caixas de e-mail de milhões de brasileiros bisbilhotados com autorização de FHC, assentimento de Lula e Dilma, o mínimo que se faria era chamar o embaixador (atitude diplomática de protesto), exigir explicações públicas e varrer com essa corja do Brasil.

Não temos presidente, não temos chanceler e nem somos independentes e soberanos esse episódio prova isso.

Essa é a diferença entre Evo Morales, Rafael Corrêa, Raul Castro, Daniel Ortega e um ou outro mais, cujas colunas não se vergam diante do terrorista Obama. O terrorismo hoje é tecnológico. Por via das dúvidas milhares de ogivas nucleares para dissuadir quem se atreve a desafiar, caso do presidente Mursi no Egito.
Militares, em sua maioria, servem a Washington. Escondem até hoje a barbárie que foi o golpe de 1964 a despeito daquela conversa fiada de “honra militar”. Existe em poucos.

O governo é de bananas. Mandam os banqueiros, mandam os grandes empresários e mandam os latifundiários. Para qualquer emergência a Polícia Militar está sempre pronta.

Traficantes, assaltantes, assassinos, regozijem-se. Os inimigos são os estudantes, professores, os trabalhadores.

Não demora muito o PCC vira partido e passa a fazer parte da base parlamentar do governo.

Estamos de quatro diante dos EUA no caso da espionagem que não é só para procurar “terroristas” que não existem, mas para xeretar a indústria.

Creio que Dilma grita e se irrita se alguma barata aparece em sua sala. Fora disso só com o povo brasileiro, pois com os norte-americanos e sionistas que começam a comprar parte do Brasil, cede o lugar.

Lula sumiu, FHC todos sabemos é traidor. O ministro Patriot, casado com uma norte-americana que trabalha no Plano Grande Colômbia (nem somos Brasil mais, mas Grande Colômbia, deve ser por isso que Aécio quer ser presidente, pó a vontade), levou horas para informar Dilma do caso Evo Morales, sabia e sabe da espionagem, fez que foi contra o golpe no Paraguai e cedeu quando lá esteve, além do fracasso da RIO+20.

Um governo de bananas.

As manifestações de ruas devem abraçar a bandeira da independência e da soberania, não as temos faz tempo e o processo de recolonização avança a passos largos.

O gigante não acordou. Lembra aqueles gigantes patetas dos desenhos animados.

A luta é nas ruas e as bandeiras incluem a independência e a soberania. Cabe aos jovens desafiar essa ordem podre exigindo uma nova constituinte. Refazer o Brasil, construí-lo segundo a vontade popular e não dos que estão mandando.

Há protestos contra aumento de tarifas de transportes coletivos urbanos. Hoje se forma um cartel de grandes empresas para o setor, em todas as cidades de porte médio e grandes, dificilmente será possível resistir aos bandidos liderados por Clésio Andrade, que ameaça ser governador de Minas.

É fundamental lutar por mecanismos populares de fiscalização de contas públicas, sem esse almoxarifado de políticos, os tribunais de contas.
Substituir câmaras municipais por conselhos populares.

É hora de reagir aos bananas, aos que controlam e pagam os bananas e recobrar o Brasil para os brasileiros.