CADÊ AMARILDO?

É difícil imaginar um nivel de boçalidade semelhante ao das polícias militares em qualquer estado brasileiro. No Rio e em São Paulo o excesso de barbárie excedeu os limites, repercutiu mais que em outros estados - mas não foi diferente. Francisco deve ter percebido o clima de protestos no Rio e deve ter sido informado que o principal alvo era o governador Sérgio Cabral e seu AI-5 baixado na calada da noite.

Com certeza foi cientificado do desaparecimento de um trabalhador chamado Amarildo, quando voltava de uma pescaria e foi abordado por policiais de um negócio criado em Israel e que chamam UPP - Unidade de Polícia Pacificadora - e que, normalmente, da suporte ao tráfico de drogas nas favelas cariocas.

A media de expulsões diãrias de “policiais militares” no Rio é alta. O crime organizado já percebeu que ali encontra abrigo sem maiores dificuldades. E as expulsões não costumam trazer propósitos moralizadores, mas afastar incômodos nos “negócios”.

Policia em qualquer lugar do mundo é uma instituição civil. Policia Militar é uma aberração, sua única tarefa pacífica é fazer guarda de honra para governadores (coronéis) e em horários escolares ajudar crianças a atravessar ruas, mesmo assim tarefa que em algumas cidades vai sendo substituída pelas guardas municipais.

A história da Polícia Militar, especificamente a do Rio, mas todas são semelhantes, registra um sem número de “amarildos”. Trabalhadores que são presos por pura diversão e em seguida depois de torturados, assassinados. O tempo que os corpos levam para aparecer, quando aparecem, é o tempo para que as provas sejam forjadas.

E não há temor a autoridade judiciária, pois episódios de violência inomináavel como a invasão do presídio do Carandiru dm São Paulo rolam, rolam e quando vão a julgamento os bagrinhos dessa organização criminosa costumam, costumam repito, ficar presos.

Um tenente da PM do Rio prendeu uma geógrafa conceituada sob a alegação que a mesma estava atirando pedras contra uma agência bancária. Na delegacia de polícia registrou a prisão por desacato. Via de regra não têm neurônios.

Os jornais de oposição se aproveitaram do fato, editaram a notíicia ao seu bel prazer e atribuíram ao marido da moça o fato de trabalhar para a ABIN - Agência Brasileira de Informações - (geralmente trabalham com recortes de jornais como na ditadura). O alvo era o governo federal infiltrando agentes nas manifestaçaões.

Um policial militar identificado por fotos, carregava vinte coquetéis Molotov na mochila e o preso foi outro. As fotos e câmeras desmentiram a farsa e ficou por isso mesmo.

Atuava como manifestante, incitando a violência, o pretexto para a boçalidade dos seus colegas de “farda”. O desplante é tanto que usam fardas.

O governador Sérgio Cabral costuma chamá-los de “mantenedores da lei e da ordem” e, quando a pressão é grande admite “alguns excessos de um ou outro “policial”.

Há um grave equívoco entre determinadas forças ditas de esquerda, populares. Atribuem aos PMs o caráter de trabalhadores submetidos muitas vezes a ordens absurdas. Não são trabalhadores. Não há quem seja obrigado a cumprir ordens absurdas e não são tão raros os casos daqueles que largam a “corporação” por não aceitar os métodos estúpidos, desde o período de treinamento.

Um dos filmes mais vistos nos últimos anos no Brasil foi o BOPE - Batalhão de Operações Especiais -. Tem a tarefa de vigiar a “polícia” e combater à margem da lei o tráfico de drogas ou qualquer outra operação criminosa.

Causou frison nos que acham que “bandido bom é bandido morto”. Não contaram os inocentes assassinados, as casas e barracos invadidos, enfim, a violência passou a fazer parte do cotidiano do cidadão e se prestarmos atenção vamos perceber que a midia dá ênfase a essa pauta e o objetivo e transformar o cidadão em futuro lutador de MBM, um esporte medieval que fascina milhões de pessoas em todo o mundo.

E nem a corrupção que começou a aparecer no BOPE.

O fato é que Amarildo está desaparecido, nenhuma palavra oficial sobre o assunto, as provas contra ele devem estar sendo fabricadas.

E é preciso saber onde está Amarildo?

O seu desaparecimento nas condições conhecidas tem todo o cheiro de mais um crime da PM carioca. Não importa que tenha ou não tenha culpa e sua ficha é limpa. Importa que apareça, porque Daniel Dantas, criminoso que vende o Pais não some. Eike Batista que perde bilhões e deve bilhões ao BNDES (meu e seu dinheiro) não some. E o Banco Itaú registrou o segundo maior lucro da história dos bancos brasileiros com taxas escorchantes e ainda financia a campanha “ecológica” da boazinha Marina da Silva.

Cadê Amarildo?

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