E ELA VAI...

Dilma Roussef tem um discurso contraditório. Se aos olhos dos brasileiros aparece como uma presidente enérgica, o chamado “estopim curto”, isso só ocorre entre seus assessores e ministros. Quando se trata dos leilões de petróleo afirma que “é um crime privatizar a PETROBRAS”, mas entrega o pré-sal após um cochicho e um olhar face to face com o presidente dos Estados Unidos. O fato aconteceu na conferência do G-20, em Moscou.

Leilões são formas disfarçadas de entregar a riqueza nacional e no leilão previsto para outubro do campo de Libra, o mais promissor de todos, empresas norte-americanas já estarão participando e, certamente, abocanhando direta ou indiretamente (através de laranjas) a riqueza que Lula disse que resolveria os problemas da educação e da saúde.

Há um novo Brasil acordando e as pessoas sabem que por pior que seja, bota pior nisso, Dilma é “menos ruim” que qualquer outra alternativa dentre as que estão postas.

Seu autoritarismo interno, sua irresponsabilidade no caso dos leilões, no entanto, vai levar o País a conflitos desnecessários se tivéssemos, como disse Lula, sempre ele, na campanha de 2002. “Um projeto Brasil”.

Estamos perdendo nossa identidade, nossa soberania, há riscos para nossa integridade territorial, sobretudo no sul do Pais e na Amazônia. Deixamos de ser Brasil, para ser alvo do Plano Grande Colômbia.

A aposta de Lula foi errada.

Como erradas foram medidas do ex-presidente, que no afã de sobreviver, encurralado pela mídia e por denúncias de corrupção, cedeu em pontos estratégicos e hoje somos reféns, por exemplo, de um tratado militar que limita  subordina nossas forças armadas com os EUA, como o Tratado de Livre Comércio com Israel.

A espionagem de agências norte-americanas é um dos mais graves episódios em toda essa miscelânea de governo populista com governo neoliberal (o “capitalismo a brasileira”, como definiu Ivan Pinheiro, secretário geral do PCB). Uma violação absurda de nossa soberania e vai terminar em pizza.

O governo Dilma prepara-se para um acordo com o governo dos EUA, onde a espionagem permanece e as informações serão repassadas ao governo brasileiro. O lixo das informações, pois as essenciais, com certeza, não vão repassar.

Assumem o controle do País em todos os sentidos, tornam reféns desde a presidente, espionada também,  a todo o conjunto do Brasil e milhões de brasileiros que tiveram seus mails e telefonemas invadidos permanecerão no escuro sem saber o motivo, a razão e engolindo o ultraje, agora aceito pelo governo brasileiro.

Ela vai e corremos o risco do protocolo ser invertido. Dilma beijas as mãos de Obama.

Que eu me recorde situação semelhante só no governo FHC, quando Celso Láfer, ministro das Relações Exteriores, tirou os sapatos para ser submetido a revista no aeroporto de New York, quando se dirigia para a ONU em missão oficial.

O Brasil que nasce, ainda confuso e perplexo com toda a podridão do mundo institucional, a falência do Estado (quer exemplo maior que o show do STF no julgamento do mensalão, hoje sabidamente “mentirão”?), é o Brasil que no duro mesmo renasce das cinzas da ditadura e se organiza para enfrentar um processo político caótico e falido, onde o presidente do Senado se chama Renan Calheiros. O presidente do STF compra um apartamento em Miami dando como endereço de uma firma laranja, o seu endereço funcional, fugindo de impostos.

Dilma vai aos EUA, não creio que surjam contratempos ao canto de sereia de Barack Obama.

O mundo hoje é presidido dirigido pelo terror imperialista de EUA e Israel e tudo se resume a negócios.

A América Latina é o próximo Oriente Médio.

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