O SHOW DO DIA A DIA NO BRASIL E NO MUNDO

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Uma barra de ferro caiu nos pés da presidente do Brasil, Dilma Roussef, durante uma coletiva numa cidade alemã, na inauguração de uma feira internacional de comunicações e tecnologia. Não causou danos maiores e nem a presidente precisou de atendimento médico. Só o susto. Não se pode nem dizer que obra de José Serra. O vampiro tucano está tentando organizar sua campanha para prefeito de São Paulo e seu principal cabo eleitoral, o atual alcaide, Gilberto Kassab, já disse que em 2014 Serra vai sair do PSDB e apoiar a reeleição de Dilma.

Dilma, por sua vez, criticou o protecionismo europeu que implica em valorização do real e acelera prejuízos ao processo de industrialização do Brasil. Em contrapartida às críticas que fez ao Banco Central europeu, afirmou que o seu governo vai ajudar o FMI – Fundo Monetário Internacional – a tirar a Europa Ocidental da crise. Completando a submissão, assegurou que nenhuma norma da OMC – Organização Mundial do Comércio – será desrespeitada.

Para o Brasil e os brasileiros a presidente defendeu cortes no orçamento e reajustes no salário mínimo.

Isso significa que os serviços públicos vão piorar de qualidade, os servidores públicos voltam ao regime de terror do governo de Fernando Henrique e a dívida pública (49% da receita do governo) vai continuar a ser paga sem problema algum. Vale dizer que os recursos do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – vão continuar financiando as privatizações que o governo chama de concessões e empresários como Eike Batista que sonha se transformar no homem mais rico do mundo nos próximos anos.

Bolsa família e outras políticas assistenciais/eleitoreiras do governo continuam. Não pesam tanto no orçamento e vão ajudar o partido da presidente a eleger prefeitos em várias cidades brasileiras.

É evidente que os cortes no orçamento não vão “prejudicar” os credores do governo, na prática bancos, grandes empreiteiras e corporações. O que Dilma chama de processo de industrialização do Brasil é a concessão de incentivos e vantagens que recai sobre o trabalhador.

Nessa lógica a presidente pode ser vitima de sua própria “tucanização”. Ou seja, entre os originais e a cópia, em 2014 o eleitor pode optar pelo original. Com José Serra, em tese, fora do cenário presidencial, as chances de Aécio crescem, ainda que Geraldo Alckmim, governador de São Paulo, no velho estilo parecer morto, esteja vivo e vivinho da silva.

Mas, como o profeta petista Delúbio Soares tem afirmado com um ufanismo sem tamanho, a nova classe média gerada pelos governos petistas é a base da pirâmide social. Isso significa que o trabalhador desapareceu no conceito de uma dos mais proeminentes líderes do partido do governo.

Dilma noves fora o grande problema brasileiro começa a ser o debate provocado por um dos objetos ditos sister no BBB – Big Brother Brasil –. O cara explica o nada significar de flertar com três ao mesmo tempo. Chama isso de confusão de sentimento se propaga a idéia como sendo forma de permitir às pessoas se encontrarem. Com certeza é prólogo para um ménage a trois no próximo programa, na próxima edição, já que essa lançou o estupro televisivo e permitiu a divulgação ampla e generalizada de sexo consensual com direito a comentários nas sessões diárias dos “heróis” de Pedro Bial.

Uma boa sugestão seria uma análise do sábio Caio Blinder no programa MANHANTAN COLLECTION. Uma espécie de fantasma televisivo que sobrevive, com cinco ou seis telespectadores e farta divulgação nos noticiários da GLOBONEWS – para alguém ver né! – Conceitos de suma importância seriam emitidos pelo dito sábio, afinal até um desses autores de auto-ajuda, Shini qualquer coisa, com vários livros ensinando a felicidade vendidos, já deu parecer sobre o programa.

A alienação é produto das circunstâncias criadas pelo sistema capitalista. Quando William Bonner rotulou o telespectador do JORNAL NACIONAL de “Homer Simpson”, o idiota, sabia que não perderia audiência, já tinha domesticado o seu público.

Nesse show a GLOBO é vítima da própria esperteza. No avanço de grupos sionistas sobre o Brasil – desde que Lula assinou um tratado de livre comércio com Israel –, além do controle da indústria bélica brasileira, o que representa interferir diretamente na segurança nacional, na soberania do País, Rudolph Murdoch, aquele milionário israelense – nasceu na Austrália – e dono de um império de comunicações, com o hábito de gravar telefones de famosos e inimigos, atravessou o samba da Libertadores da América e nesse mundo de máfias que controla a comunicação, uma engole a outra, está forçando quadrilhas menores como a Sky, Embratel, etc, a aceitar seu canal, o que detém os direitos dos jogos.

Já há grito por parte dos clubes e dos torcedores. Mas sem consciência que um e outro, GLOBO e Murdoch são máfias e estão disputando botins.

Pior que isso só a proposta evangélica de “cura gay”. Uma lei específica para curar gays. O tratamento, com certeza, vai custar uma nota. É o Brasil rumo ao mais atrasado puritanismo, a mais vergonhosa hipocrisia.

No final das contas vai sobrar para a Síria e o Irã. Vão ser apontados como culpados por essas “aberrações” todas e o senador Magno Malta – pedófilo o inquérito sumiu em Colatina – vai proclamar as virtudes excelsas que recebeu do Criador.

Magno Malta é detentor de uma dessas franquias tipo Universal que rende uma nota a Edir Macedo e outros, inclusive aquele que nadou meio oceano, enfrentou tubarões e chegou são e salvo a uma praia com a missão de salvar a humanidade. Desde que o dízimo seja pago em dia.

A ameaça que paira sobre a espécie humana é esse conjunto de shows mostrados diariamente nos noticiários da tevê, das rádios, na leitura dos jornais e revistas (em processo de extinção).

A fábrica de zumbis, de alienados, montados num esquema maior e mais perigoso. Ou mais ou menos como diz um pensador – “tenho medo dos que obedecem sempre, não mudam nada, prefiro os que desobedecem, mudam e avançam”. É por aí.

Toynbee falava num “puritanismo acendrado”. Todo puritanismo é hipócrita.

Que o diga o banco do Vaticano, imerso em disputa de cardeais, com respingos para Bento XVI, uma disputa feroz e cruel em torno do rico dinheiro que lavam.

Já já o Banco Central europeu toma as providências devidas e enquadra a turma.