TRANSMISSÃO DIRETA E AO VIVO DOS EUA

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Nos últimos sete dias pelo menos trinta pessoas morreram assassinadas em São Paulo, capital, pelos mais diferentes motivos, a maioria delas em assaltos, ou ligadas ao tráfico de drogas.  O governo paralelo do PCC tem imposto sérios reveses ao governo de fancaria de Geraldo Alckmin.

As UPP – Unidade de Polícia Pacificadora – nas favelas do Rio de Janeiro não acabaram com o tráfico, que permanece intocado em sua estrutura e muitas vezes a mídia reporta situações de cumplicidade de policiais militares com traficantes. A ocupação das favelas cariocas obedece a um planejamento que vem de longe, Começa em Tel Aviv, passa pelo Haiti, tem escritórios em Washington e bases em Honduras e Medelín, na Colômbia.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, quer demolir o Museu do Índio, uma instituição que guarda importante acervo da história do Brasil, para facilitar os esquemas em 2014, quando da Copa do Mundo.

A ex-atriz Regina Duarte, hoje no papel de “vaca premiada” do latifúndio e visceral inimiga de índios, sai às ruas, vai aos jornais, rádios e tevês, defender terras para o agronegócio. Foi-se o tempo que dizia ter medo. Não tem é vergonha, outra coisa.

A preocupação do jornal THE GLOBE, vendido no Brasil com o título traduzido, O GLOBO, é exibir na primeira página em manchete, que o partido do governo perdeu as eleições no Norte e Nordeste do País. São regiões consideradas as principais bases do lulismo. A manchete esconde as notícias reais. Sem juízo de mérito, o PT aumentou o número de prefeituras nas duas regiões e partidos da chamada base aliada continuam a controlar algumas capitais importantes, a despeito de perdas.

A terça-feira acordou – na televisão – com transmissão direta e ao vivo da passagem do furacão Sandy pelos Estados Unidos e principalmente os danos causados a Nova Iorque. No canal de notícias via satélite, ou a cabo, a transmissão foi direta. A vida humana estava valendo menos que o prejuízo das companhias de seguros, ou que os danos sofridos pelas empresas aéreas, obrigadas a assistir os passageiros que não conseguiram embarcar, indenizar ou remarcar as passagens daqueles que tinham suas viagens marcadas para a terça, ou para a quarta.

Uma entrevista com um dirigente do setor no canal GLOBONEWS durou pelo menos 20 minutos e era entremeada com novas notícias sobre a cidade de Nova Iorque. O “alívio” foi transmitido aos telespectadores quando se soube que Wall Street não sofrera danos e que caso surgisse algum problema com a sede da Bolsa de Valores, existia um plano B para não paralisar o cassino.

Outra grande preocupação era com a Ilha de Manhattan. Como nenhum prejuízo de grande monta aconteceu a rede e seus porta-vozes ficaram tranqüilos e dedicaram alguns segundos aos incêndios no bairro do Queens. Cinqüenta casas incendiadas, outras tantas ameaçadas e milhões sem luz.

O paraíso dos turistas e do capitalismo ao que parece está a salvo.

O governo da presidente Dilma Roussef enviou soldados da guarda nacional para, em tese, proteger os índios Guarani-Kaiowá encurralados numa região do Mato Grosso do Sul por pistoleiros do latifúndio e policiais militares. Já aconteceram casos de estupros e assassinatos de índios, além de violência costumeira e rotineira dos homens do agronegócio e seus sicários.

A primeira advertência dos soldados da guarda nacional foi sobre os “cuidados” que jornalistas, no caso do jornalista Pedro Rios, presente ao local, devem ter com o que publicam que “o caldo pode entornar”. É a cumplicidade com o latifúndio e a absoluta falta de autoridade do governo.

A atitude só foi tomada depois de repercussão da barbárie na mídia internacional. Por aqui a GLOBO e todo o conjunto GLOBO só se preocupa com eventuais danos que Wall Street possa sofrer e com os impactos do furacão Sandy nas eleições de seis de novembro que determinarão quem será o novo presidente dos EUA.

Se o “cervejeiro” Obama, terrorismo com vaselina, ou se o especulador Mitt Romney, com areia sem dó ou piedade.

A propósito o fato de Obama ser “cervejeiro” é irrelevante se de fato Obama fosse cervejeiro, assim, sem aspas. Não é.

Noutra ponta o governo terrorista de Israel é o novo sócio da EMBRAER, crime cometido por FHC – a privatização – e mantido por Lula, ampliado, aliás, no acordo de livre comércio com Tel Aviv, condenação imposta ao Brasil de continuar manco até que tenha de fato um governo popular e brasileiro.

Por menor que seja a Islândia, país da Comunidade Européia, seria interessante dar uma olhada no que acontece por lá, nas decisões tomadas pelo povo islandês, rejeitando o IV Reich de Ângela Merkel e uma comunidade submissa. E acatadas pelo governo.

Na Grécia, nada disso a GLOBO mostra, uma passeata de neo/nazistas com direito a rufar de tambores. E tampouco Israel protesta contra as suásticas que desfilam pelas ruas de Atenas. São parceiros, incorporaram o modus operandi.

Palestinos que o digam. E no futuro, brasileiros também.

A mídia brasileira não é pífia como dizem alguns dos seus críticos. É cínica, braço do capitalismo. Nada acontece sem que se examine antes se atende aos objetivos de tornar o Homer Simpson mais Homer Simpson ainda, ou seja, idiota como imagina William Bonner, ou ingênuo diante da avalanche de mentiras diárias.

É como VEJA, bonitinha, mas ordinária.

Em 1964 os norte-americanos deram um golpe militar no Brasil em cumplicidade com o capital estrangeiro e o nacional. Um general (Vernon Walthers) e um embaixador (Lincoln Gordon) se encarregaram de acertar os ponteiros, cooptar parte das forças armadas, e comandá-las. Implantaram um regime de terror.

Nos dias atuais os golpes são brancos. A reeleição de FHC, as privatizações, o muda que não muda nada de Lula e Dilma e a ação midiática no processo de permanente alienação do brasileiro.

É tempo de Salve Jorge, na concorrência direta das quadrilhas que operam o setor. GLOBO e RECORDE, cada qual querendo agradar mais aos donos.

Uma decisão do Tribunal Federal Regional da região decidiu que os índios Guarani-Kiowás devem permanecer em suas terras até que seja definida a demarcação das reservas. Suspende outra, que reintegrava um latifundiário/grileiro como “dono” das terras.

Resta saber se a Guarda Nacional é um instrumento de defesa e garantia do que está previsto na Constituição, direitos básicos e fundamentais das pessoas, tanto quanto e especificamente dos índios, ou apenas um instrumento do latifúndio a fazer pressão sobre as tribos ameaçadas por quadrilheiros que se apossaram das terras, se associaram a quadrilhas internacionais para o agronegócio.

O governo Dilma tem que superar barreiras como essa, as dificuldades no próprio Judiciário, pois são raros, hoje, os juízes de tribunais superiores que atendem ao que diz respeito aos interesses nacionais e de excluídos, caso dos índios. E principalmente depois do acordo assinado entre o ministro/sionista Ari Pendengler, quando presidente do STJ – Superior Tribunal de Justiça – e o Banco Mundial, para que prevaleça sobre o ser humano a propriedade privada.

A GLOBO não vai gastar segundos para noticiar o fato, nem ela, nem o jornal, nem as rádios. Só se for para criminalizar os índios. É a tarefa que cabe ao grupo/quadrilha em suas relações (antecedem ao golpe militar) com os principais acionistas do Estado.

Ou o governo se impõe e deixa de lado esse jogo de acordos aqui e ali, de olhar para o outro lado, ou vai se enredar cada vez mais em figuras como Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, etc, etc.