O BANCO DO PCC - A BOMBA DE NÉUTRONS

A absoluta e total falência do Estado brasileiro está na descoberta que o PCC - Primeiro Comando da Capital - criou o BOLSA ARMA. Um banco de "apoio aos irmãos", que dá direito a "ajuda financeira para necessidades emergenciais". Grupos de ex-presidiários da "empresa" obtêm crédito para a compra de armas e recursos da ordem de cinco mil reais. Tudo com direito a análise de "cadastro", "potencial do negócio" e vai por aí, semelhante às quadrilhas legalizadas e que conhecemos como bancos, casas bancárias, financeiras, bolsas de valores, coisas que tais.

Diga-se de passagem, com toda a complexidade de qualquer banco sionista que financia o terrorismo contra a Palestina e os palestinos, golpes de estado, esses negócios assim seculares desde a primeira casa bancária na antiga Israel, aqueles vendilhões que Cristo expulsou do templo.

O PCC está organizado em 21 estados da "Federação" brasileira, nasceu nos presídios de São Paulo e assumiu o controle do estado nas últimas semanas, impondo até toque de recolher em algumas regiões da capital paulista.

O BOLSA ARMA estende suas atividades á venda de chips para telefonia móvel, aluguel de ônibus e vans para visitas de parentes de detentos a prisões, gasolina, venda de cocaína, maconha, crack e crédito especial para a compra de computadores e celulares.

Tudo isso consta de um relatório da Secretaria Nacional de Segurança Publica, órgão do governo (?) federal.

O slogan é o seguinte - "FORTALECER AQUELES IRMÃOS QUE ESTÃO TOTALMENTE DESCABELADOS SAINDO DA PRISÃO". Duvido que Washington Olivetto pense um negócio assim, com tanta precisão. Direto, contundente.

Não consta do relatório se os projetos futuros da organização se estendem a transformação em empresa de capital aberto e ter suas ações negociadas na bolsa. Naji Nahas, Paulo Maluf et caterva iam adorar. Imagine essa turma de criminosos especulando com ações do PCC. Ao que se saiba não há também nenhum acordo com Wall Street, ou a MOSSAD, a CIA, ou a Escola de Guerra de Honduras, base norte-americana especializada em formar militares latino-americanos para ações "patrióticas". O lema, ou dístico à entrada da Escola de Guerra em Tegucigalpa é "o patriotismo é o último refúgio dos canalhas" - Samuel Johnson.

Prática diária de tiro ao alvo em camponeses, professores, trabalhadores de um modo geral e as primeiras cidades privatizadas em todo o mundo.

Um canal de televisão por exemplo. Esse tipo de negócio, com certeza, é alvo do PCC. Aumentar as opções dos brasileiros. Ou a quadrilha GLOBO, ou a quadrilha RECORDE ou a quadrilha PCC. Programação variada. Como disse uma senhora moradora de uma favela em São Paulo ao ser perguntada sobre por que não ia posto médico da Secretaria de Saúde - "lá não tem nada, nem médico e nem remédio, o INSS do PCC tem tudo e ainda dão dinheiro para comprar os remédios".

É possível que no quesito lucro percam para os bancos - quadrilhas legalizadas -. O know how dessa turma é maior, a experiência conta, mas do jeito que as coisas andam chegam lá sem problemas, até porque não têm que se preocupar com o imposto de renda. Transformaram o leão em gato.

Que, aliás, é outro tipo de oferta de produtos do PCC que não falta. Gato de energia, gato de gás, gato de telefonia fixa, gato de televisão via satélite ou cabo, um leque admirável e com a vantagem de não ter nem pacotes prévios e nem limites de consumo. São pacotes gerais e consumo livre.

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin, uma espécie de pastel de vento que aparenta ser humano, discípulo da OPUS DEI, tucano de quatro costados, deveria aprender a lição e seguir o conselho de um sociólogo experimentado nesses trens, que há dias sugeriu uma negociação com o PCC.

Uma comissão de deputados estaduais especializados em propinas, José Serra como presidente de honra, uma palestra de FHC para abrir uma espécie de seminário, a direção da FIESP para encaminhar as análises de balanços e Gilmar Mendes para servir de árbitro nas questões consideradas intransponíveis, ou nos obstáculos tidos como tanto. Dúvidas maiores, Corte de Haia.

Um evento em local público, discussões abertas à participação popular (o risco é o pessoal preferir o INSS do PCC) e ao final uma nota pública à mídia, com direitos de pontos secretos garantidos para VEJA (quadrilha de pequeno porte, mas capaz de qualquer trabalho sujo por uns trocados), para que o distinto cidadão tome conhecimento do que ficou decidido e possa andar pelas ruas tranqüilo, sem risco de ser assaltado, assassinado, operações assim cometidas por ambos os lados desse conflito entre "empresas".

Alckmin para não ficar chupando dedo poderia ser agraciado com diploma de honra ao mérito ao final e pronto, um desenhista de moda daria 400 vestidos aos pobres no Natal e antes, lógico, D. Lu iria usá-los para um teste, tal e qual fez no governo anterior do marido.

Pior que isso, ou melhor sei lá, só o lorde inglês, John Gilbert, conhecido como lorde Gilbert, que sugeriu jogar uma bomba de nêutrons na fronteira do Paquistão com o Afeganistão para criar um "cordão sanitário" e acabar com "ações terroristas". Foi ministro da Defesa de Tony Blair, governador geral durante o mandato do imperador George Bush.

Bomba de nêutrons é aquela que os EUA, Israel e bases da OTAN negam existir, mas todos têm. Só mata gente. Preserva as propriedades. Todas intocadas. Uma espécie de garantia que as ações não cairão nas bolsas. Desintegra o ser em questão de segundos sem que as lojas da rede Mcdonalds sofram danos, ou as fábricas de Coca Cola, as de automóveis, as de telefones celulares, necessidades vitais da nova espécie de ser humano que vai surgindo, o ser objeto, o ser mercadoria. Descartável também depois de um determinado tempo.

De sã consciência só espero que nenhum desses sábios da segurança pública venha a público sugerir que as forças armadas participem do combate ao crime organizado (primeiro vai ser preciso definir, conceituar com precisão o que é crime organizado, ou quem é crime organizado). É preciso não se esquecer das palavras recentes de um general brasileiro - "só temos munição para uma hora de guerra".

Aí dana tudo. Ou vão ter que se render, ou então se valer da BOLSA ARMA do PCC.

O melhor é um acordo mesmo. O tal lorde inglês pode desembarcar de uma belonave num "porto" do Tietê e vai encontrar a resistência a Floriano Peixoto - "como o senhor receberá os navios ingleses?" "A bala", respondeu Floriano diante da pergunta de uma eventual intervenção dos então britânicos (hoje colônia norte-americana) em terras brasileiras.

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