Recaem sobre as presidências do Salgueiro e da Portela as responsabilidades de liderar uma chapa concorrente na eleição da LIESA no final do mês. Nela, a presidenta salgueirense a três mandatos consecutivos e a dois relegada à suplência no Conselho Fiscal (CF) do órgão, Regina Celi Fernandes deve ser a candidata a presidente. Já o portelense colega-presidente em 1º mandato, Serginho Procópio deve ser o candidato a vice-presidente. A extinção do vitalício Conselho “Superior” (CS) da LIESA deve ser questão de honra no programa de gestão. Razão para isso, outras filosofias de mudanças assim como presidências de coirmãs a compor, apoiar e votar na chapa vão ser citadas adiante.             
A partir de 1985 a LIESA tornou-se indevidamente responsável pelo monopólio privado do patrimônio imaterial de interesse público que são os desfiles das atuais 12 escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval Carioca apresentados anualmente na Marquês de Sapucaí. Isso graças ao falecido Leonel Brizola, então governador fluminense, que deu de graça o salutar monopólio estatal para o monopólio privado e indevido da LIESA cuja estrutura é de uma caixa-preta. Isto é, não tem transparência, embora o mandato da direção seja de três anos. Desde a fundação a eleição na LIESA ocorre através de chapa única. A última ocorreu dia 04/06/2012, tendo a atual diretoria tomado posse dia 06/06/2012.
Haja vista, a LIESA é dominada por não-sambistas os contraventores penais do jogo de bicho e de outras criminalidades no caso de integrarem máfias como a do bingo e das máquinas caça-níqueis. Ou seja, três ex-presidentes do órgão, Aniz Abrahão David o Anísio patrono e presidente de “honra” da Beija Flor, Luiz Pacheco Drumond o Luizinho presidente-executivo e patrono da Imperatriz Leopoldinense e Ailton Guimarães Jorge o Capitão Guimarães ex-presidente e atual “benemérito” da Vila Isabel mandam e desmandam no órgão de forma vitalícia e clandestina, inclusive indicando para o quadro de julgadores (QJ), as escolas de samba campeã e a rebaixada. O que será explicado mais à frente.
Em 1995 os três citados não-sambistas trouxeram do mercado de capitais para presidir a LIESA o economista Jorge Castanheira, que só pôde ficar até 1997. Porém, voltou ao órgão em 2001, para se tornar vice do presidente da LIESA durante três mandatos consecutivos, de 2001 a 2007, do não-sambista Capitão Guimarães. Em troca a partir de 2007 quando o economista assumiu a presidência da LIESA tais três não-sambistas se tornaram membros vitalícios do CS e com ‘direito’ de indicar ao QJ a campeã e a rebaixada. Isso, de forma clandestina, pois, seus nomes deixaram de constar nos expedientes dos informativos oficiais da LIESA como o site e as revistas Ensaio Geral e LIESANET.
Assim, sob domínio de tais não-sambistas, isto é, dos contraventores penais do jogo de bicho e de outras criminalidades, o esquema de caixa-preta na LIESA passou a funcionar clandestinamente e sem transparência, mas auferindo lucros bilionários. Porém, desgastado porque em 2014 confessou à imprensa ter havido “discrepâncias” nas notas, em 2015 o presidente do órgão, Jorge Castanheira comandou a plenária da LIESA que levou as escolas de samba a mudarem 25 integrantes do QJ. No entanto tal desgaste advêm do surgimento do vitalício, dominante e clandestino CS em 2007 quando somente o Salgueiro em 2009 conseguiu conquistar título estando fora do esquema do mesmo.
Explicando, os títulos de 2010, 2012 e 2014 ocorreram devidos à soma do impacto de desfiles desenvolvidos por um carnavalesco vitorioso somente nessa aludida agremiação cujo presidente em 2015, não por mera coincidência, foi o único que votou contra a mudança de 25 membros do QJ sendo o mesmo presidente do poderoso Conselho Fiscal (CF) da LIESA. Por isso, apesar da presidenta salgueirense exercer com competência três mandatos consecutivos, nos dois atuais mandatos do presidente da LIESA Jorge Castanheira, ela ficou sistematicamente relegada à mera suplência no CF. Além disso, o   Salgueiro não mais conquistou título, no máximo foi vice como em 2014 e 2015.
Quanto à Portela, por ter sido a 1ª a se libertar da contravenção penal do jogo de bicho e outras criminalidades, o último só pôde ser conquistado em 1984. Isto é, antes da LIESA assumir o Carnaval. Por isso, só no atual mandato do presidente Jorge Castanheira a partir de 2012 é que a agremiação de Oswaldo Cruz e Madureira foi contemplada com a função de secretário no Conselho Deliberativo da LIESA, ocupada pelo presidente anterior da agremiação o qual não merece ter o nome citado, pois, foi expulso do quadro social devido à gestão temerária. É o que ocorre com os três membros vitalícios do CS que se tornaram clandestinos e deixaram de constar nos expedientes dos informativos da LIESA.
O mesmo ocorre com o nome do Administrador da Cidade do Samba e filho de Capitão Guimarães, Ailton Guimarães Jorge júnior, por motivos óbvios. Enfim, objetivando mudanças, transparência e melhoria no Carnaval Carioca na eleição da LIESA no final do mês, além da candidatura à presidência da presidenta salgueirense Regina Celi Fernandes e do candidato a vice o colega-presidente portelense Serginho Procópio, torna-se imprescindível que outras agremiações sejam coerentes integrando-a e indicando outros nomes tanto quantos necessários para que a mesma fique completa, consequentemente seja inscrita e votada. Tais presidências de escolas de samba são as seguintes.
Unidos da Tijuca, Vila Isabel, União da Ilha, Grande Rio, Estácio e São Clemente. Caprichosos de Pilares e Império Serrano enquanto fundadoras da LIESA, embora ambas atualmente estejam no grupo de acesso/Série A. Apesar de os presidentes Chiquinho da Mangueira e Wandyr Trindade o Vô Macumba da Mocidade Independente terem declarado à imprensa apoiarem a candidatura à reeleição do atual presidente da LIESA, Jorge Castanheira, uma vez ele ainda não se decidiu a tal. Chiquinho da Mangueira e Vô Macumba precisam rever suas equivocadas declarações, passando a integrar, dando todo apoio além de pedir votos para a hipotética chapa concorrente independente em questão.      
Não são os casos, por motivos óbvios, da presidências da Imperatriz Leopoldinense e da Beija Flor. Desta, entretanto, o seu gabaritadíssimo diretor geral de Harmonia & Carnaval, mestre Laíla, deve ser convidado para tornar-se hipoteticamente o diretor de Carnaval da LIESA. Ele é talhado para assumir tal cargo. Afinal, são 11 na Diretoria Executiva do órgão (de Carnaval, de Patrimônio, Tesouraria, Secretaria, Jurídica, Comercial, Cultural, Social, Administração da Cidade do Samba, Assessoria de Imprensa e Assessoria Jurídica), três no Conselho Deliberativo (presidência, vice-presidência e secretaria) e seis no Conselho Fiscal (presidência, dois membros titulares mais três suplentes).

*jornalista – é torcedor-amante da Portela.            

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