Tendo em vista as notícias que surgem a respeito de figuras importantes do Congresso e do Planalto – muitas delas vinculadas à corrupção -, o futuro do Brasil resta imprevisível, pois o cenário muda drasticamente a cada semana. As eleições de 2014 já haviam alertado: o jogo eleitoral está em alta voltagem. Vale tudo para conquistar o poder. O ano seguinte, 2015, faria a polarização atingir o seu ápice. A insegurança é sentida pelo cidadão. Não apenas pelas denúncias, mas também diante das dificuldades econômicas, que prometem se prolongar.

Em entrevistas a diversos veículos de comunicação, nacionais e internacionais, os empresários brasileiros alertaram: o impeachment de Dilma Rousseff seria prejudicial ao país. Se ocorresse, a mola que impulsiona a já debilitada economia travaria, sem previsão de recuperação. Ademais, a febre pela queda da presente teve seu momento. Passou. Depois renasceu. Passou de novo. E agora está em compasso de espera. Não há trégua para a presidente. Seus planos de correção de rumo enfrentam uma articulada oposição.

Nós últimos meses, Dilma e Lula utilizaram seus palanques para falar dialogar com os brasileiros. Apesar de abusarem da demagogia, reconhecem a existência da crise e admitem a percepção tardia do enfraquecimento da máquina econômica. Contra eles, pesa o fato de que esse período turbulento é inédito, pois além das dificuldades nas finanças, a corrupção contribui demais para a indignação do cidadão.

A oposição, sempre atenta, atua com intensidade nesses meses finais de 2014. A campanha a favor do impeachment segue. O senador Aécio Neves (PSDB – MG) e seus correligionários pressionam o Congresso para que os pedidos em andamento sejam apreciados. Infelizmente, a decisão de acolher ou não está nas mãos de um indivíduo polêmico, que aprecia falar do outros, mas se recusar a falar de si. Eduardo Cunha (PMDB – RJ) segue ignorando as provas contundentes sobre suas contas na Suíça. Ele brinca com nossa inteligência.

E assim, entre tapas e tapas, o ano de 2015 segue seu curso, mas longe de definições na política. Se a situação permanecer do modo que está, 2016 tende a ser ainda mais espinhoso. Dilma resistirá à forte opressão que enfrenta? Eduardo Cunha sairá, de uma vez por todas, do comando da Câmara? A retomada do crescimento do país passa por aparar essas arestas. Aguardemos os próximos episódios.

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