Ontem foi a abertura do meu ano letivo na PUC e apresentei para meus alunos "OS MILITARES QUE DISSERAM NÃO". Convidei um amigo que fez a resenha que transcrevo abaixo, com os olhos cheios de lágrimas e a certeza de que valeu a pena lutar. Obrigado a todos que ajudaram  nesta caminhada.


Na PUC-RIO, numa sala de aula bem equipada, quase padrão FIFA, assisti ontem OS MILITARES QUE DISSERAM NÃO. Era a aula inaugural do ano letivo de 2014 para uma turma que estuda COMUNICAÇÃO. 

Foi para mim uma experiência que merece ser descrita nos mínimos detalhes. O que vi e ouvi na tela? Vi e ouvi como foi formatado o golpe militar de 64 através dos sentimentos de pessoas, de gente, de homens e mulheres que tentaram impedir que o Brasil e os brasileiros sofressem aquela vergonhosa noite da ditadura. 

Parabéns Silvio Tendler. Se você não fosse um cineasta da periferia; se você tivesse nascido num país do primeiro mundo, já estaria inscrito nas mais visíveis calçadas das famas. 

O seu corajoso filme nos oferece uma imensa reflexão audiovisualesca sobre a gestação dos ovos das serpentes e dos tentáculos dos dragões das maldades, dos diabos que dominaram por quase três décadas os destinos brilhantes de um povo. 

OS MILITARES QUE DISSERAM NÃO

é um filme que precisa chegar imediatamente aos olhos. ouvidos, corações e mentes de todos os brasileiros. De todos os militares, de todos os políticos, de todos os professores, de todos os estudantes, de todas as empregadas, de todas as donas de casa, de todos os jornalistas, de todos os presidiários, de todos os manifestantes.

Ë HORA de voltarmos aos PILOTIS das PUCs, e dos CAMPUS de todas Universidades de todo país e exibirmos nossos filmes. 

Não podemos mais ficar esperando a boa vontade, a boa educação, a boa consideração de mais ninguém. 

Proponho que voltemos aqueles momentos em que meia dúzia de jovens chegavam lá nos pilotis sem pedir licença ou autorização a ninguém, nos anos 70, durante os anos de chumbo, anos de prisões, sequestros, assassinatos... instalavam um projetor 16mm, esticavam uma tela de lençol velho amarrada por cordas nos pilotis e exibiam, passavam um curta, dois, três... 

E, fugiam antes da polícia chegar...   

Noilton Nunes

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