Operário da obra de Belo Monte denuncia:

A IMPRENSA NÃO MOSTRA A REALIDADE.
“…A FORÇA NACIONAL REPRIMINDO OS TRABALHADORES LÁ DENTRO, NA BASE DE PORRADA, DE CASSETETE.
DE NOVEMBRO ATÉ COMEÇO DE ABRIL, SÓ DENTRO DO PIMENTAL, MAIS DE TREZE MORTES E CADÊ DIVULGAREM  ISSO!
TRABALHADOR ESTÁ SENDO ENCONTRADO DENTRO DOS CANTEIROS LÁ, MORTO DENTRO DO MATO, EM PEDREIRAS, E NÃO DIVULGAM ISSO.
VOCÊ ESTÁ DORMINDO À NOITE E A FORÇA NACIONAL ESTÁ INVADINDO O SEU ALOJAMENTO JUNTO COM A PATRIMONIAL.
ELES DIZEM QUE É “VISTORIA DE ROTINA”. QUE VISTORIA DE ROTINA É ESSA COM O TRABALHADOR, COM O CIDADÃO? COM QUEM VÊM DO TOCANTINS, DO CEARÁ, DE SERGIPE, DA BAHIA, DO GOIÁS, DE TODO BRASIL, PRÁ SER TRATADO IGUAL PRESO LÁ”…

Veja o vídeo com as denúncias:

Governo e Norte Energia aparelham a repressão contra operários, índios e ribeirinhos de Belo Monte 

Norte Energia doa helicóptero para repressão em Belo Monte
Norte Energia doa helicóptero para repressão em Belo Monte

Um helicóptero modelo EC 145, com nove lugares para transporte de tropa, doado no inicio do mês de abril/2013 ao governo do Pará pela empresa Norte Energia, é o mais novo “investimento em repressão” de uma das consorciadas para construção da Hidrelétrica de Belo Monte. A aeronave fará parte da frota do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).
Além desse helicóptero de transporte de tropa, a Norte Energia S.A, fez outras doações para reforçar o aparato repressivo no Pará. O governo do Estado está gastando cerca de R$ 25 milhões na aquisição de três helicópteros modelo Esquilo AS 350 B2, que também vão integrar a frota do Graesp, que atualmente dispões de cinco aeronaves, sendo três alugadas.
No dia 6 de março de 2012, no 16º Batalhão da Polícia Militar em Altamira, com a presença do secretário de Segurança Pública do Pará, Luiz Fernandes Rocha, e do Diretor de Relações Institucionais da Norte Energia S.A., João Pimentel, foram entregues pela Norte Energia  81 equipamentos à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (SEGUP). São 44 novas viaturas (37 pick-ups, 6 caminhonetes e 1 automóvel) para reforçar a repressão e a defesa dos interesses escusos da empresa nas áreas próximas à Belo Monte.

Parte da frota doada pela Norte Energia ao governo do Estado do Pará para aumentar a repressão policial
Parte da frota doada pela Norte Energia ao governo do Estado do Pará para aumentar a repressão policial


O diretor-de Relações-Institucionais da Norte Energia, João Pimentel acompanhado de “autoridades” do Governo do Estado e dos municípios da área de influência da Usina


Caminhonetes doadas para a Polícia Civil utilizar na repressão.

Motocicletas para serem utilizadas no policiamento das cidades do entorno da UHE Belo Monte
Motocicletas para policiamento e repressão nas cidades do entorno e na UHE Belo Monte

Motos para fazer policiamento e repressão nas cidades do entorno da UHE Belo Monte

Helicóptero alugado pela Norte Energia para repressão na região de Belo Monte
Helicóptero alugado pela Norte Energia para repressão na região de Belo Monte


Diretor de Relações Institucionais da Norte Energia, João Pimentel, faz entrega simbólica aos Prefeitos Municipais e ao Secretário de Segurança Pública do Pará das chaves dos carros cedidos pela empresa para a repressão

Outra ação da Norte Energia foi a reforma do prédio para alojamento do 16º Batalhão de Polícia Militar, em Altamira. As obras foram para atender ao aumento do efetivo de policiais militares destacados para a região. Também estão em andamento a reforma do prédio da Seccional da Polícia Civil em Altamira e da Delegacia da Polícia Civil em Brasil Novo, além da construção de prédios de alojamento para Seccional da Polícia Civil e do 9º Grupamento de Bombeiros Militares, ambos em Altamira.

Parte das novas instalações do 16° Batalhão da PM, em Altamira
Parte das novas instalações do 16° Batalhão da PM, em Altamira, feitas com recursos transferidos pela Norte Energia,  para acomodar mais tropas repressivas contra indios, operários e ribeirinhos

A empresa que invade, alaga as terras e destrói os meios de sobrevivência dos povos indígenas e ribeirinhos, que superexplora e confina os operários, faz todos investimentos na repressão que reprime e mata em Belo Monte.  A atuação das forças de repressão pública nas 11 cidades abrangidas pela Usina Hidrelétrica Belo Monte foi ampliada com R$ 7 milhões de investimentos feitos pela Norte Energia.
Estas ações espúrias de aparelho da repressão a serviço de uma empresa particular  realizadas até o momento são apenas uma primeira parte do total de investimentos estimados em Termo de Cooperação Técnico-Financeira assinado com o Governo do Estado do Pará, em 2011. Os recursos previstos nesse acordo alcançam o total de R$ 100 milhões a serem usados em novas viaturas, helicópteros e embarcações, além de reformas, ampliações e construções de novas delegacias e alojamentos naquela região do Xingu.

Termo de Cooperação para aparelhamento e expansão da repressão, à custa de recursos públicos
O Termo de Cooperação Técnico-Financeira assinado pela Norte Energia prevê, por parte da empresa, ações de fortalecimento da segurança pública estabelecidas no Plano de Segurança Pública no Entorno de Belo Monte. O objetivo é impor a construção usina, ao custo de todos sacrifícios dos povos indígenas, operários, ribeirinhos e demais moradores da região. Dinheiro para equipar as escolas públicas, os hospitais públicos, fazer saneamento básico, etc., o governo diz não ter e a Norte Energia e demais empresas nem se preocupam com as condições de vida do povo.
O Plano foi elaborado pelo Governo do Estado do Pará  e abrange os municípios de Altamira, Senador José Porfírio, Placas, Pacajá, Medicilândia, Gurupá, Brasil Novo, Vitória do Xingu, Uruará, Anapu e Porto de Moz.
Durante a solenidade de doação de veículos e aeronaves para a repressão, policiais da ROTAM fazem apresentação de ação para invadir o canteiro de obras
O BNDES já torrou na obra mais de 22,5 bilhões de recursos públicos. O empreendimento integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que é uma prioridade do governo federal para servir aos grandes monopólios, empreiteiras e mineradoras. Na região, há grandes interesses em exploração de ouro e outros minerais por trás da construção de Belo Monte.
A empresa Norte Energia S.A. foi formada por empresas estatais e privadas do setor elétrico, fundos de pensão e de investimento e empresas autoprodutoras, e prevê firmar contratos de comercialização de energia elétrica no montante de R$ 62 bilhões, relativos ao fornecimento de 795 mil MWh. A concessão para a construção da hidrelétrica, no município de Vitória do Xingu, foi objeto de leilão realizado no dia 20 de abril de 2010, por um prazo de 35 anos.
A Norte Energia S.A., no momento, segundo informações oficiais, apresenta como seus acionistas, a Eletrobras, com 15,00%, Chesf: 15,00%, Eletronorte: 19,98%, Entidades de Previdência Complementar – Petros: 10,00%, Funcef: 10,oo%, Sociedade de Propósito Específico Belo Monte Participações S.A. (Neoenergia S.A.): 10,00%, Amazônia (Cemig e Light): 9,77%; empresas autoprodutoras – Vale: 9,00%, Sinobras: 1,00%, Outras Sociedades – J.Malucelli Energia: 0,25%.
O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) foi contratado pela empresa Norte Energia S.A. para executar as obras civis e de engenharia. O CCBM é formado por 10 empresas do setor de construção pesada do País. Liderado pela Construtora Andrade Gutierrez, o CCBM reúne ainda as construtoras Camargo Corrêa, Odebrechet, Queiroz Galvão, OAS, Contern, Galvão, Serveng, J. Malucelli e Cetenco; todas grandes financiadoras das campanhas eleitorais de Dilma Rousseff e muitos outros políticos.


 Polícia do governo Dilma atua como cão de guarda das empreiteiras


Força Nacional em Belo Monte também reprime os povos indígenas

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