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Sonia Rocha, no final da decada de 2000, com farda num ritual em cerimonia artistica numa academia de arte argentina. Nessa epoca, a pintora estava abalada com o falecimento de sua 5a mestra artistica, Anatalia Asp.

Este artigo é sobre uma pessoa que durante sua vida se dedicou às belas artes, tendo uma bonita carreira de artista plástica: Sônia Silva Rocha, ou simplesmente "Sônia Rocha", que é o seu nome artístico. Ela está comemorando o seu 72º aniversário - tendo nascido em 17/03/1939, em Salvador, Bahia - e neste momento é aqui feita uma apresentação sintética e seletiva sobre a sua história artística.

Sobre as artes plásticas, é adequado perceber que elas são - desde o período do tempo pré-histórico (época que antecedeu a invenção da escrita), passando pelas evoluções que foram acontecendo pelo mundo - partes e expressões da história mundial.
Mas falando sobre Sônia Rocha, ela é filha de pai cearense (Luiz Gonzaga Rocha) e mãe catarinense (Maria de Lourdes Silva Rocha), ambos já falecidos. Sobre a mãe de Sônia, é bom notar que ela também se identificava com a pintura - tendo inclusive cursado a faculdade de Belas Artes - mas como casou-se jovem, tendo tido bastantes filhos, nunca teve a oportunidade de seguir a carreira das artes plásticas, mas até o momento de seu falecimento - que foi em 1988 - sempre teve felicidades ao se realizar nas artes através de sua filha Sônia, assistindo a mesma brilhar como profissional.

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Sonia Rocha, feliz da vida, desfilando para o publico baiano, depois de ser eleita Miss Bahia 1957.

Sobre a infância de Sônia Rocha, já nessa fase ela demonstrava sua afinidade com a pintura, e gostava de fazer transparências como entretenimento, além de que em casa e na escola, adorava a prática de desenhar e pintar. E desde criança, a menina Sônia queria ser artista plástica, mas sem ambição de ser famosa. O que a motivava era pelo menos o ato de ser pintora, pois pincelar era uma atração grande que sentia, além de que, pintar era uma alegria imensa para a mesma, já que a referida achava bonito se expressar através das tintas.
Mas foi na adolescência - época em que Sônia gostava de realizar pinturas primitivas - que ela, além do ato de dar continuidade às suas atividades de pintura - que foram iniciadas na sua infância -, pôde iniciar a sua carreira de artista plástica como autodidata. Isso, aos 15 anos de idade. E era realmente as pinturas primitivas que estavam em evidência nas pinceladas de Sônia, pois a mesma não tinha ainda aprendido sobre as técnicas profissionais da pintura.

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Sonia Rocha, em fotografia no final da decada de 1950, epoca em que residia em Sao Paulo-SP, e teve a oportunidade de conhecer a sobrinha de Candido Portinari, a artista plastica aracatubense Marysia Portinari

Aos 17 anos, Sônia participou de um movimento artístico em Salvador-BA (município onde nasceu e residia), e nessa época, já que ela esteve presente nesse movimento de arte - além de que a mesma transitiva nesses ambientes típicos de profissionais da área - ela começava a ter contatos com artistas plásticos conhecidos, além de poetas, escritores, escultores, desenhistas, críticos de arte, dentre outros especialistas que atuavam nesses campos de expressão humana/artística como: Ruben Martins, Rubens Valentin, Lucy Calenda, Quaglia, e outros. Logo depois, ainda nesse período, ela conheceu o desenhista Mário Cravo, além do famoso artista argentino - radicado no Brasil - Carybé, tendo visitado o seu ateliê profissional. Outra personalidade que ela teve contato e inclusive por conseqüência freqüentou também o seu ateliê artístico, foi Tércio Lombardi (italiano, que era um dos maiores conhecedores de Antiguidades e Artes Sacras da época, e que deu apoio à Sônia, nesse começo da carreira dela). Não podendo deixar de citar também, Sônia abiscoitou o privilégio de conhecer o conhecido José Pancetti, e ela - além de ter ido ao seu ateliê tal qual como foi com os outros dois artistas citados anteriormente - tornou-se amiga dele. José Pancetti inclusive foi o seu 1º mestre artístico. É adequado perceber que Sônia não só firmou amizade com seu pioneiro mestre, mas sim a mesma obteve laços amistosos com todos os posteriores quatro mestres de arte que passou pela sua vida.

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Sonia Rocha, aos 15 anos de idade, no ano de 1954, epoca em que iniciou sua carreira de artista plastica como autodidata. Nesse seu inicio de carreira, ela praticava pinturas primitivas.

Nessa época em que Sônia estava iniciando o seu destino profissional nas belas artes, a referida - que era uma jovem de pele branca, alta, bonita, e que tinha antes terminado seus estudos do curso de (hoje) ensino médio, querendo passar no vestibular para uma faculdade - foi convidada por artistas baianos, para ser miss. Ela, que desejava ter um emprego, acabou aceitando o convite - visando que isso abriria portas - e almejou o que cobiçava, pois galgou um trabalho num banco. Sobre a coroação dela como miss, a mesma chegou ao trono máximo da beleza baiana, pois venceu a eleição Miss Bahia 1957 - representando o Clube Vitória - derrotando cerca de 8 candidatas. Sônia defendeu a Bahia no evento Miss Brasil 1957. Lá, ela desfilou com traje de banho (um maiô negro, da Catalina), e traje de gala (um vestido social azul). Sônia não figurou entre as 5 finalistas. Venceu a Miss Amazonas Terezinha Gonçalves Morango (que defendeu o país no certame Miss Universo 1957, ficando em 2º lugar, perdendo para a Miss Peru, Gladys Zender). O fato de Sônia Rocha ter sido miss, colaborou na sua história artística, pois ela teve projeção baiana/brasileira, e com isso a sua vida acabou sendo estampada publicamente. Sônia, depois de ser miss, casou-se com um artista - que atuava como ator e cantor - e mudou-se com ele para São Paulo-SP, embora algum tempo depois, ambos se separaram.
Na cidade paulistana - ainda no final da década de 1950 -, Sônia Rocha conheceu a sobrinha de Cândido Portinari, a artista plástica araçatubense Marysia Portinari, esta que - além de ter deixado Sônia visitar o seu ateliê de pintura - a incentivou a continuar com suas atividades artísticas, dando força moral para ela dar continuidade à seu trabalho nas belas artes. Foi ótimo o contato que Sônia teve com Marysia.

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Sonia Rocha em meados da decada de 2000, em uma exposicao de quadros que ela participou e brilhou profissionalmente na ocasiao, assim como em muitas outras.

Passados alguns anos, em meados da década de 1960, Sônia Rocha, em uma viagem para a Bahia, em Salvador, na intenção de rever sua mãe e irmãos, acabou sentindo um enorme desejo de retornar às pinturas. Sônia - nessa época - chegou a realizar 20 quadros artísticos. No período, 1966, a convite da Galeria de Arte da Bahia, "Renot", ela efetuou a sua 1ª exposição artística individual, que foi na Galeria Querino de Salvador (BA). Nessa exposição, Sônia estava na sua 1ª fase profissional, que era ainda a fase primitiva. Lá, ela exibiu suas obras inspiradas na Bahia e suas arquiteturas, que eram casarios e igrejas barrocas baianas. Nesse evento, a sua obra de arte foi apresentada pelo escritor Jorge Amado, pelo crítico de arte Wilson Rocha, e também pelo pintor, escritor e crítico de arte Mirabeau Sampaio. Sônia - nessa exposição - teve uma ótima divulgação jornalística e êxito de vendagem. Até os dias atuais, Sônia guarda um documento (catálogo) que contem depoimentos - de Jorge Amado, Mirabeau Sampaio e Wilson Rocha - que são palavras honrosas redigidas por esses três especialistas artísticos. Esses testemunhos foram direcionados positivamente para Sônia, já que ela brilhou naquela exposição artística, enaltecendo o seu estado natal através do conjunto de quadros que ali exibiu.

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Sonia Rocha em fotografia no inicio da decada de 2000, em que ela esta sentada em 1 trono como rainha das artes plasticas, em mais uma das premiacoes que recebeu pelo seu trabalho como pintora.

Algum tempo depois, em 1º de Outubro de 1968, Sônia fez uma exposição profissional juntamente com o pintor Marcello Tessicini. Isso, na Galeria Vila Rosa, de São Paulo. É bom citar que em 1968, aconteceu em São Paulo-SP, uma coletiva direcionada à artistas baianos, e Sônia Rocha também marcou presença nessa coletiva, assim como João Alves, Raimundo de Oliveira, Hélio Bastos, Genaro de Carvalho, Genner Augusto, Carlos Bastos, Sante Scaldaferry, dentre muitos outros, na Galeria de Arte Portal, na (Av. Paulista 2.650-S.P).
Em 1969, aconteceu o 1º festival das artes promovido pelo Clube Monte Líbano, em S. Paulo, e nessa ocasião, a baiana já estava tendo aulas de aperfeiçoamento com seu 2º mestre artístico, o grande pintor espanhol Don Perez Vargas - que estava de passagem pelo Brasil. Nesse festival, Sônia Rocha recebeu uma placa de prata autêntica, ao exibir a sua nova fase acadêmica, fase essa que ela tinha conhecido através do contato com o mestre espanhol, este que a proporcionou o ato de conhecer os trabalhos e técnicas de antigos mestres de pintura acadêmica, como Miguel Ângelo, Raphael, Velázquez e outros. Ela, que nessa época, já não era mais "apenas" uma pintora primitiva - já que tinha bastante domínio das técnicas profissionais - estava unindo a sua sensibilidade interior com os métodos especialistas da arte das pinceladas, para então se determinar com o seu próprio estilo particular de expressão. Foi com isso que ela passou a dar vida as suas obras de arte: unindo tudo o que tinha aprendido, e depois juntando com os seus próprios sentimentos internos, criando o seu próprio estilo. E a partir disso, Sônia iniciava então a sua nova fase de carreira.

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Sonia Rocha em fins da decada de 1990, em ocasiao que ela exibe um de seus premios que tinha acabado de receber.

Na mesma época, Sônia começava a ter aulas com o seu 3º mestre artístico, o consagrado Dr. Alfredo Rocco (pintor internacional Coronel-Médico).
E ainda em 1969, a baiana projetou e deu destaque numa exposição coletiva - em São Paulo-SP, no Clube Paineiras do Morumbi - com sua apresentação. Nessa ocasião, atuavam como críticos de arte, além do seu 2º mestre Don Perez Vargas, também o seu 3º mestre Dr. Alfredo Rocco. Também presentes, a espanhola Raulita Odriozola e o português Luiz Nobre Guedes.
No começo da década de 1970, Sônia Rocha permanecia pintando sob a influência acadêmica, mas entre 1972 à 1989, a baiana fez com que a sua profissão de artista plástica ficasse em desuso, pois só fazia pinturas como hobby, e não para a satisfação de uma vida profissional oficial, embora nessa época, também chegou a participar de algumas exposições artísticas, tendo sempre em mente a vontade de retornar a atuar oficialmente como artista de belas artes. Nesse período, ela se dedicou mais à atividades de comércio, além de que em 1976 casou-se novamente aumentando a sua prole, que antes era de 1 filha, mas com o 2º casamento, vieram mais 3 filhos. Em janeiro de 1980, ela se muda para o município de Macaé-RJ, e permanece residindo na cidade até os dias atuais, tendo recebido da câmara de vereadores de Macaé, o título de cidadã macaense.
Em 1990, a estrela artística de Sônia volta a brilhar, pois ela retorna (oficialmente falando) com suas atividades profissionais. O que colaborou para isso foi que ela conheceu o argentino Gaston Paume, que veio a ser seu 4º mestre artístico. Com ele, Sônia se aprofundou nos estudos da técnica impressionista e juntamente com a sua equipe profissional, a baiana realizou diversos trabalhos ao ar livre, até os fins de 1991.

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O quadro acima (O grito de Adeus... de 1824 a 1994) e outra das obras de arte de Sonia Rocha, em meados dos anos 1990. Com o referido, a pintora ganhou medalha de ouro, retratando a cultura macaense.

Porém, com o falecimento de seu mestre (Gaston), a pintora conheceu a sua 5ª mestre, a brasileira laureada Natália Asp (professora de belas artes, premiada artista plástica brasileira e reconhecida artista internacional), e esta foi a sua ultima mestra, durante cerca de quinze anos, até o falecimento da mesma, dia 13 de julho de 2008. Com Anatália, Sônia Rocha teve um aperfeiçoamento em aprender Arte Moderna, e pôde conhecer os segredos de técnicas como: Técnicas Mistas, Técnicas com Alto Relevo, Técnica Impressionista, Técnica Expressionista, Cubismo, Surrealismo, Pontilhismo, Moderno Grafismo, Abstrato, Pós Contemporâneo e a modalidade de técnica mista em alto relevo.
Em um dos períodos que Sônia teve aulas com a sua mestre Anatália - mas precisamente entre os anos de 2002 à 2005 - ela também cursou na companhia do mestre Gustavo Gavião, e junto dele estudou com aprofundamento em: História da Arte, Análise Formal e Estilista na História da Arte do Renascimento ao Neo Classismo, Introdução a Iconografia, História da Arte Contemporânea, Neoclássica, Arte Barroca, a França e o Rococó, História da Antiguidade, e Pré História à Idade Média. E sobre o mestre de aulas Gustavo Gavião, ele - apesar de que esteve sempre próximo de Sônia - não foi considerado como um 6º mestre artístico da mesma, pois o referido não interferia nos trabalhos de artes da pintora.

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O quadro acima (Jovem do lenço amarelo, nomade do deserto de Agaden na Somalia) e um dos quadros da pintora Sonia Rocha, em meados da decada de 1990. Com essa pintura, Sonia ganhou medalha de ouro.

Por causa do falecimento de sua 5ª mestra Anatália, Sônia - além do choque - se viu desmotivada em permanecer com a realização de pinturas, pois a mestra era - além de amiga - uma consultora de arte para ela.
Sônia Rocha é uma artista que tem uma boa história no currículo, tendo tido - durante toda a sua vida artística - muitos contatos profissionais com brasileiros e até estrangeiros. A pintora - além de pertencer a várias academias de arte - coleciona variados prêmios que recebeu durante sua vida artística - até internacionalmente falando. Realizou exposições de seus trabalhos artísticos em países como França, Itália, Alemanha, Estados Unidos (nos EUA, ela fez exposições por cerca de 8 vezes), dentre outros países, além de ter enviado muitos de seus quadros para o Canadá. No Brasil, Sônia fez exposições em cidades como Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Macaé, entre outras. Nas academias de arte, Sônia Rocha ganhou participações como membro de júri e como convidada de honra especial, e isso tudo era para realizar o julgamento de pessoas que fazem e expõe quadros nas academias artísticas, avaliando-as. A baiana já fez várias doações de seus quadros para acervos, museus e entidades fora do Brasil, como Portugal e Alemanha. Devido ao fato de que Sônia sempre gostou de estudar arte, por isso sempre teve contatos com diversos mestres artísticos. Apesar de que durante sua vida, em algumas vezes por questões de saúde, ela precisou se submeter a cirurgias médicas, isso nunca a impediu de atuar em sua área, embora por causa de uma operação na coluna, a mesma não poderia mais segurar quadros muito pesados, tendo por isso diminuído o tamanho dos quadros que usava para pintar, visando a facilitação de seu transporte.

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No quadro acima (Piovani na Primavera), Sonia Rocha expressa na pintura, a famosa atriz e modelo brasileira Luana Piovani. Isso na epoca do final dos anos 1990 e comeco da decada de 2000.

E são bastantes as homenagens que a baiana ganhou na sua carreira. Ela tem a felicidade de ser reconhecida em vida pelo seu talento. São várias as provas de reconhecimentos que ela recebeu até o presente momento, pois são variados prêmios. Em seu currículo, listam muitas congratulações e acontecimentos nacionais/internacionais: 48 títulos e comendas; 3 moções de congratulações e aplausos; 9 hours concours; 12 destaques especiais e prêmios de criatividade; 19 troféus; 1 prêmio de viagem (no Vaticano, em Roma, na Itália); 29 medalhas de ouro; 2 placas de ouro; 5 paletas de ouro; 3 placas de prata; 1 paleta de prata; 21 medalhas de prata; 1 paleta de bronze; 2 medalhas de bronze; 14 medalhas especiais de honra e menção honrosa; 26 participações como membro de júri e convidada de honra especial; 61 divulgações em jornais, agendas, revistas, livros, anuários dicionários e catálogos; 17 doações em acervo; 38 exposições no exterior; 14 exposições individuais; e 221 exposições coletivas.

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No quadro acima (Da Historia, aquilo que se perde), Sonia Rocha novamente enaltece a cultura macaense, ao cria-lo.  Essa obra de arte foi produzida por Sonia entre os fins da decada de 1990 e comeco da decada de 2000.

Hoje, a artista segue em frente com sua existência em função de outras atividades. Sônia está aposentada (já foi até empresária durante a sua vida profissional - além de pintora) e aproveitando também o seu ambiente caseiro, este que é composto inclusive pelos seus animais de estimação. Do mesmo modo, ela vive no afago de sua família, tendo além dos 4 filhos - sendo 1 mulher (do 1º casamento) e 3 homens (do 2º casamento) -, 3 netas e 1 bisneta. Esperamos em breve vê-la atuando oficialmente como pintora, mas independente disso a parabenizamos pelo seu 72º aniversário com efusivos cumprimentos, saudações estas também por a mesma ter galgado durante sua vida, uma ótima carreira artística.

Raphael Guedes Marinho.

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