Inequivocamente, observa-se que o combate à pobreza no Brasil é tratado com viés de propaganda política, como se não fosse uma obrigação dos governos.
Está na Constituição Federal (Art. 23-X) que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios combater as causas da pobreza e os fatores da marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos.
De alguma forma todos os governos anteriores contribuíram com programas de enfrentamento da desigualdade social. Não foi o governo petista que descobriu a fórmula mágica para amenizar a desigualdade social, ma sim o processamento de uma série de programas anteriores que o governo encontrou, que permitiu que ele chegasse ao Bolsa Família, o qual tem sido o principal veículo de propagando governamental.
Como se pode falar, em termos positivos, de migração e potencial das classes sociais emergentes (C, D e E), se a realidade brasileira de fato e não na imagem dos índices estatísticos dos organismos, muitas vezes manipulados, contrastam com o espectro da sociedade marginalizada e esquecida, que é vitrine pública degradante em todas as cidades brasileiras, onde contingente significativo de cidadãos perambula e dorme em praças públicas, sob viadutos, calçadas etc. porque não tem emprego, lar e consideração do Estado, cujas autoridades diariamente passam ao lado e fingem não ver o problema, mas arrota o governo que tudo vai bem e que está combatendo a miséria. Só que a corrupção política, que dilapida o dinheiro público, vindo das contribuições de nossos impostos, e que faz muita falta para o social, não é combatida com mão de ferro e nem faz parte das prioridades do governo. Ainda estamos sob o impacto de falcatruas no Ministério do Esporte, e agora é o Ministério do Trabalho sendo acusado de gestão irregular, o que significa dizer que não se pode combater a miséria se não fecharmos os flancos da corrupção política brasileira.
Fala-se que um dos grandes feitos do governo Lula foi a inserção das classes C, D e E na economia nos últimos anos, criando uma nova classe média no país. Isso é pura falácia. O Brasil não tem uma nova classe social, econômica e financeiramente estabilizada. Os empregos não são bem remunerados e garantidos. A maioria vive endividada no crediário, no cheque especial etc. A nova classe que hoje compra carro e outros bens, através de financiamentos, está ficando cheia de dívidas para o Lula ou a Dilma pagar.

Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
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