Miami. Onde se concentram as grandes máfias e os principais mafiosos latinos nos EUA. É para lá que vai Joaquim Barbosa, ministro presidente do STF – Supremo Tribunal Federal – e proprietário de um apartamento ganho como compensação pelas atitudes irresponsáveis e arbitrárias que tomou no caso conhecido como “mensalão”.
Desde o misterioso apartamento nem uma palavra da mídia sobre a fraude da empresa com endereço oficial para fugir do pagamento de impostos. O silêncio é fruto da podridão da mídia de mercado. Uma fraude não tem tamanho. Ou é fraude ou não é.
No caso do ministro Joaquim Barbosa seria o suficiente, em qualquer país civilizado do mundo, para o afastamento da figura. Aqui se varre para debaixo do tapete e se transforma Joaquim em paladino da coragem e da honestidade.
Pode voltar, foi anunciado como eventual ministro da Justiça de Aécio Neves. Pouco provável. É uma figura inexpressiva, guindado a uma posição de mando e agora volta ao seu lugar de sempre, ao almoxarifado de coisas e pessoas imprestáveis às quadrilhas que atuam no Brasil.
Vai estar em boa companhia. Deixa aqui Gilmar Mendes, o verdadeiro artífice no STF de toda essa barbárie, que um dia chamou de cangaceiro em sentido pejorativo e da noite para outro dia se transformou em guru e dileto amigo.
Celso Melo, decano daquilo que chamam de suprema corte vai se aposentar. Dilma vai ter a oportunidade de indicar dois nomes para o atual antro. Pode revitalizá-lo se não cometer os erros que ela e Lula cometeram nas escolhas.
Dar ao STF a compostura e dignidade histórica de suprema corte. Não há que ter vacilos e nem preocupações com tendências de ministros, mas coragem de indicar juristas de notório saber e principalmente de reputação ilibada. Fux, por exemplo, foi uma furada sem tamanho. Mau caráter em estado bruto.
O estado atual é lastimável. Que o digam os banqueiros beneficiados por Gilmar Mendes, por Marco Aurelio Mello e o médico estuprador que sumiu na conta de um habeas corpus.
Ou a moça condenada e presa por ter tirado uma caixa de manteiga de uma padaria para satisfazer a vontade da mãe.
Como são generosos os poderosos. Mas entre eles.
Joaquim Barbosa tinha pela frente a perspectiva de transformar-se num dos grandes nomes da história da corte. Primeiro negro a integrá-la. Jogou fora a oportunidade. Transformou-se um capitão do mato. A despeito de todo esforço de VEJA vai ser engolido na poeira da história como um alguém que não soube honrar a tarefa que lhe foi dada.
O destino Miami é apropriado.

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