Uma fragata brasileira sob o comando de um almirante da Marinha de Guerra integra uma frota nominalmente das Nações Unidas e a serviço de interesses norte-americanos e sionistas na região do Oriente Médio a pretexto de manter a paz. Está ali para um eventual suporte a um ataque à Síria, como para patrulhar e vigiar forças navais do Irã. O vice-presidente Michel Temer foi sacramentar a submissão do Brasil aos interesses do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO DE ESTADO S/A.

O embaixador da Síria no Brasil, numa das palestras realizadas durante as comemorações dos 90 anos do PCB - Partido Comunista Brasileiro - denunciou a ação de forças estrangeiras em seu país, do tráfico de armas via Turquia para rebeldes sírios e a distorção do noticiário sobre o que acontece em seu país.

No documento lido para mais de 300 pessoas no auditório Pedro Calmon da Universidade Federal do Rio de Janeiro o embaixador foi claro e enfático ao afirmar que o governo sírio permitiu a entrada de observadores internacionais em território sírio sem qualquer tipo de restrição. Um atentado praticado por forças rebeldes acabou por afastar esses observadores.

Segundo o embaixador todas as propostas apresentadas pelo governo sírio para reformas políticas, mudanças na estrutura de governo e convocação de eleições (que sempre aconteceram no país e um dos raros países árabes onde o Partido Comunista tem assento no Parlamento) foram rejeitadas, já que o objetivo das forças rebeldes armadas por norte-americanos, israelenses, turcos e países da Comunidade Européia é semelhante ao processo ocorrido na Líbia.

Ocupar e dividir o país eliminando mais um obstáculo ao imperialismo/terrorista do governo de Israel. O embaixador denunciou a distorção do noticiário afirmando que fatos ocorridos em países árabes aliados dos norte-americanos e de Israel não são noticiados pela mídia ocidental e nem as manifestações de apoio ao governo do presidente Bashar Al Assad.

O que acontece é uma ação vinda de fora para dentro obedecendo à política do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO DE ESTADO S/A, para o controle de todo o Oriente Médio, do petróleo e de reservas de gás natural.

Um fato que não tem sido noticiado pela mídia ocidental, inclusive a brasileira lógico, venal - mídia de mercado - é que os protestos contra o governo militar no Egito permanecem e milhares de egípcios acorrem às ruas e à Praça Tahir todas as semanas, para exigir o fim do governo militar e o rompimento de relações com Israel.

A conquista da Síria pelo complexo terrorista é mais uma etapa que visa atingir o Líbano e particularmente o Hezbollah (que derrotou militarmente Israel em 2010), para então chegar ao Irã.

O embaixador não fez criticas a posição brasileira, pelo contrário, mas é evidente que o governo Dilma Roussef pratica uma política externa de absoluta submissão aos interesses dos Estados Unidos e Israel e hoje, é livre e franca a presença de agentes da MOSSAD - serviço secreto de Israel - em várias regiões do nosso País, além do controle de setores estratégicos da economia e vitais para a segurança nacional, como a indústria bélica.

É o resultado do acordo de livre comércio firmado pelo ex-presidente Lula com o governo de Tel Aviv, quando de sua visita ao Oriente Médio. Agentes da MOSSAD agem inclusive em instituições federais, como a Polícia e polícias estaduais sob pretexto de treinamento para combate ao crime organizado. No duro mesmo disputam ponto, MOSSAD - o terrorismo legalizado - e o crime organizado.

Quem não quer a paz são os norte-americanos e os israelenses. Quem não quer eleições e reformas são os norte-americanos e israelenses, preocupados com eventuais vitórias eleitorais de partidos muçulmanos que levariam a posições de ruptura com Israel. Hoje, a potência imperialista no Oriente Médio.

Há o temor que a permanência do atual governo sírio possa influenciar a situação política no Líbano, sob constantes ameaças de Israel, o futuro dos governantes egípcios e respingar em países onde revoltas populares ameaçam eclodir a qualquer momento como o caso da Jordânia e a Arábia Saudita, ou seja, em países controlados por aliados do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO DE ESTADO S/A.

Uma das forças aliadas dos rebeldes sírios é exatamente a AL QAEDA, organização que a própria secretária de Estado Hilary Clinton admitiu ter sido construída com apoio dos EUA, para enfrentar os soviéticos na guerra do Afeganistão.

A fragata brasileira cumpre o triste papel de mostrar que a potência emergente vai se transformando gradativamente em potência de ocasião, ao sabor de interesses que nos fazem regredir ao papel de exportadores de matérias primas e mesmo assim sob o controle de empresas transnacionais associadas a empresas brasileiras.

O que acontece no Oriente Médio é o que está previsto para a América Latina na política dos EUA e de Israel de controle absoluto de todo o planeta e suas riquezas.

Só faz confirmar a definição do geógrafo brasileiro Milton Santos para o que chamam de globalização. É a "globalitarização", ou seja, a ordem mundial imposta pelo poder das armas.

Uma das denúncias feitas pelo diplomata sírio é que os rebeldes usam armas não convencionais de última geração. O governo turco, até então no papel de mediador das crises no Oriente Médio, como o governo brasileiro, caiu de quatro diante de interesses do complexo terrorista de estado.

A primeira arma usada pelo complexo é a mídia de mercado sob controle de grupos sionistas. A segunda a de criar focos de luta nos países inimigos de Israel e dos EUA e em seguida, concomitantemente, mídia e forças militares, levarem a cabo o processo de destruição.

Os mesmos que destroem, são os que constroem, mas segundo seus interesses.

É o que de fato acontece na Síria, o que aconteceu na Líbia, no Iraque, no Afeganistão. Aos norte-americanos, no caso do Iraque e do Afeganistão não importa a vitória militar, estão sendo derrotados, mas o controle dos "negócios", inclusive o tráfico de drogas (caso do ópio e da heroína do Afeganistão).

Sobre a Síria muitas mentiras têm sido ditas pela mídia ocidental. Como historicamente procedem os norte-americanos e sionistas.
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