O onze de setembro protagonizado por Barack Obama não teve um instante sequer dedicado ao golpe militar que derrubou o presidente constitucional do Chile, Salvador Allende, em ação conjunta da CIA, das elites econômicas daquele país e das forças armadas lideradas pelo traiçoeiro general Augusto Pinochet.

Allende foi assassinado em 11 de setembro de 1973. Documentos secretos revelados anos depois nos EUA mostram que a política de “asfixia econômica” do Chile foi uma das práticas da CIA para derrubar o presidente. O primeiro presidente marxista eleito pelo voto direto do povo.

A ditadura de Pinochet matou muitas vezes mais chilenos que o ato de guerra contra as Torres Gêmeas do World Trade Center.

Pura pirotecnia as “comemorações” norte-americanas.

O pós 11 de setembro mostra um mundo muito mais inseguro, guerras de cobiça mantidas pelos EUA contra povos inocentes (petróleo é o desejo), mentiras de armas químicas e biológicas que não existiam, campos de concentração como o de Guantánamo e o constante assassinato de palestinos, roubo de riquezas e terras palestinas pelo estado terrorista de Israel, invenção das grandes potências ao final da 2ª Grande Guerra.

O que as tevês mostraram o tempo todo, com larga antecedência, todas compradas por verbas de braços do governo dos EUA – inclusive a GLOBO no Brasil – foi como incutir o medo nas pessoas e apresentar “salvadores” que saqueiam, torturam, estupram, matam e assassinam em nome da liberdade, travestidos de anjos.

O olhar compungido, cínico do farsante que preside os EUA é visível em cada uma das fotos divulgadas aos quatro cantos na “dor” que na verdade tem outro nome. A campanha presidencial de 2012. Obama é candidato à reeleição e embora os republicanos não tenham ainda um nome à altura para enfrentá-lo, os Bush podem tentar voltar ao poder. Agora com Jeb, o irmão de George. Responsável pela fraude na Flórida que permitiu o primeiro mandato do terrorista texano.

A Austrália é uma das maiores fazendas/bases que o complexo terrorista ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A mantém no mundo. Forças militares daquele país estão envolvidas em todos os conflitos provocados pelos EUA. Linha auxiliar, assim como as forças brasileiras no Haiti.

Um cadete da marinha australiana filmou a si próprio enquanto estuprava uma mulher. No início desta semana, diante de um tribunal – não teve como esconder o filme caiu na internet – afirmou que cometeu o crime “para ser aceito por meus companheiros”. Keith Calvert, 24 anos, repetiu apenas um ritual entre militares de seu país. O de afirmação masculina e de poder.

No curso do julgamento o advogado do cadete, David Sexton, disse que “se vangloriar de aventuras sexuais e filmá-las com telefones celulares é algo corriqueiro na base militar em que meu cliente serve”. Calvert estuprou a mulher enquanto ela dormia, após uma noite de bebedeira na cidade de Melbourne. O fato aconteceu em 2009 e a vítima só foi tomar conhecimento do caso após ser alertada por amigos e amigas que o filme estava disponível na internet.

Segundo o advogado “meu cliente estava desesperado para se encaixar no estilo de vida da marinha e abraçou esse estilo com muita vontade”. Só faltou usar a palavra patriotismo.

Fatos como esses são corriqueiros também nas forças armadas norte-americanas. E agora com mais freqüência, resultado da privatização/terceirização de vários serviços antes prerrogativas dos militares. Já se investigou e há grupos encarregados de evitar a violência contra a mulher e a cultura do estupro entre militares nos EUA.

Bobagem. O ATO PATRIÓTICO assinado por George Bush é como o cinismo de Obama no chamado marco zero (local onde as torres existiam) permite tortura. Os EUA são uma ditadura/propriedade do complexo militar e econômico que controla o país.

O que o cadete fez na Austrália, se não tivesse caído na rede mundial de computadores teria ficado esquecido e a vítima aconselhada a não tocar no assunto para “não prejudicar sua carreira”.

Obama é um ator primoroso. Sua cara de “dor”, “sofrimento” pelas vítimas do onze de setembro, encantaria qualquer diretor de ponta. Os efeitos especiais espalhados pelo mundo inteiro através da mídia privada controlada pelos EUA (Dilma acaba de escancarar a porta para essa gente ao permitir capital estrangeiro absoluto no sistema de tevê fechada) conseguiram incutir medo em muitas pessoas.

As declarações do prefeito de New York, um empresário, ele próprio detentor de um canal de tevê, anunciando que poderia haver um novo ataque naquele dia, um ponto incrível na desfaçatez do terrorismo norte-americano.

No dia seguinte o presidente recebeu as pesquisas de opinião encomendadas para avaliar seu desempenho, a repercussão junto aos cidadãos/eleitores e as recomendações sobre o que fazer daqui para a frente até as eleições do próximo ano.

Isso num país falido, com milhões de desempregados, sem teto, cidadãos desassistidos de saúde, mas montado num arsenal capaz de destruir o planeta cem vezes e já mostrou isso no maior atentado terrorista da história, as bombas sobre Hiroshima e Nagazaki, em 1945.

O filme – tem que ser editado, do contrário ninguém agüenta horas a fio do William Waack no Brasil falando sobre o ataque, nem Hilary Clinton, de quem o agente é favorito – leva tranqüilo o prêmio de efeitos especiais e Barack Obama o de melhor ator.

Se não for reeleito tem lugar garantido como estrela, protagonista principal em qualquer filme de terror que possa ser produzido em Hollywood.

Só não sei se vai ser recorde de bilheteria. O enredo é horripilante e causa engulhos.

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