A privatização da EMBRAER – EMPRESA BRASILEIRA DE AERONÁUTICA – não significa apenas abrir mão de domínio de tecnologias fundamentais à segurança do País e conseqüentemente de sua soberania e integridade territorial.

Os norte-americanos são os senhores da EMBRAER. Aviões super tucanos fabricados no Brasil são utilizados pelas forças aéreas colombianas para bombardear áreas controladas pela guerrilha na civil que acontece há décadas. Isso inclui áreas habitadas por civis (homens, mulheres, crianças).

É a primeira vez que o Brasil, ainda que de forma indireta, participa do conflito que devasta o vizinho país, hoje, principal centro de operações na América do Sul do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO DE ESTADO S/A.

A Colômbia é chave para o projeto desse conglomerado dentro do contexto de toda a América do Sul (como a Escola Militar em Honduras, América Central) e no curso do processo político de controle dessa região.

O plano GRANDE COLÔMBIA inclui o Brasil como colônia e numa área de vital importância para nosso País. A região Amazônica. As forças armadas colombianas já são parte integrante do antigo SIVAM – SISTEMA DE MONITORAMENTO DA AMAZÔNIA – ao lado de brasileiros e norte-americanos, os verdadeiros controladores do sistema.

O Brasil no governo Dilma Roussef deixa de lado as lutas de integração latino-americana e se permite participar de um projeto político imperialista. De “potência emergente”, vamos regredindo e não somos nada além de potência de ocasião. Na Amazônia, além de minerais estratégicos e fundamentais ao conglomerado terrorista de Estado, está uma das maiores reservas de água doce de todo o planeta.

Para completar o quadro, burocratas brasileiros aceitam a sugestão de franceses de se criar um grupo gestor internacional para as águas. Só o Brasil detém 20% da água doce em todo o planeta e duas empresas francesas têm interesses direto na privatização dos serviços públicos de água.

Quando a REDE GLOBO através do FANTÁSTICO revela episódios de corrupção envolvendo empresas e setores da administração pública, está também mostrando que privatizações e terceirizações abrem espaços para a corrupção, tanto nos serviços públicos prestados por empresas privadas, ou por contratos de terceirização, como no controle político do País, pois são essas empresas que financiam as campanhas de boa parte de vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República.

Numa dimensão bem maior, quando Fernando Henrique Cardoso privatizou companhias como a VALE, a EMBRAER, pôs fim ao monopólio estatal do petróleo, assumiu compromissos (que não teve tempo de cumprir) de privatizar o Banco do Brasil, o BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – estava trabalhando, digamos assim, dentro da lógica desse plano, o PLANO COLÔMBIA, o neoliberalismo descarado do terrorismo imperial de Estado.

Quando Lula firmou um acordo de livre comércio com o governo sionista de Israel estava abrindo as portas do Brasil a ações como o controle da indústria bélica brasileira por empresas israelenses e escancarando o País a agentes da MOSSAD em políticas que vão desde treinamento de policiais e militares, a presença em funções chaves na estrutura política e econômica brasileira.

Aviões fabricados no Brasil bombardeiam e matam cidadãos colombianos. São os “negócios” do governo neoliberal e do “capitalismo a brasileira”, doce ilusão, que breve se transformará em grande amargura para os brasileiros.

O governo da Colômbia e nem os que de fato decidem sobre a Colômbia – norte-americanos e israelenses – têm interesse num acordo de paz com a guerrilha. A primeira tentativa, ocorrida anos atrás, resultou numa vitória eleitoral da guerrilha em vários centros daquele país e em seguida o assassinato em massa dos eleitos, na típica traição que governa o mundo dos “negócios”.

Na Colômbia existem “oficialmente” nove mil presos políticos e de fato, denúncias de organismos estrangeiros, vinte e dois mil em cárceres e submetidos à violência e barbárie da tortura que é regra em estados dessa natureza.

É como Bento XVI e sua hipocrisia falar de direitos humanos em Cuba e ignorar o campo de concentração de Guantánamo.

O governo colombiano associado a paramilitares é o principal responsável pela produção, refino e tráfico de drogas. A DEA – agência norte americana encarregada do combate às drogas – chegou a acusar Álvaro Uribe – ex-presidente, o atual era o ministro da Defesa, de ligações com o tráfico –. É um dos “negócios” mais lucrativos no mundo capitalista. Qualquer banqueiro em qualquer lugar estende tapete vermelho para os líderes dos cartéis de droga em qualquer canto do mundo onde esse seja o principal produto de exportação.

A MARCHA PARA A PAZ, que junta organizações pacifistas, partidos políticos da oposição na Colômbia, movimento popular, grupos de direitos humanos prevista para 21 a 23 de abril em Bogotá está sendo alvo de intensa pressão do governo de Manoel Santos, os seus líderes ameaçados, não existe a menor preocupação com a paz. Os norte-americanos exigem que a guerrilha seja varrida do mapa e a área ocupada por bases dos “companheiros do norte”, exportadores da nova versão da democracia, a do terrorismo de Estado disfarçado de ajuda humanitária e outras expressões assim, mas que, como na guerra do Iraque terminam sendo “Choque e Pavor”, como definiu à época o secretário de Defesa dos EUA.

A senadora Piedad Córdoba e líderes pacifistas como Francisco Tolosa, Carlos Losano (Partido Comunista da Colômbia) que integram o grupo de organizadores da marcha revelam, entre outras coisas, o aterrador número de centenas de milhares de colombianos mortos na guerra civil, ou em ações terroristas dos paramilitares e do governo, à mesma medida que exibem o processo de dominação imposto ao país pelos norte-americanos.

O Brasil agora é parte desse conjunção de barbárie através dos aviões super tucanos fabricados aqui – desenvolvidos quando a EMBRAER ainda era estatal – e agora acrescidos da tecnologia de ISRAEL/EUA TERRORISMO DE ESTADO S/A.

Sobre isso, nem uma palavra na mídia de mercado, parte do esquema, cúmplice do terror que se abate sobre o país vizinho. Militares brasileiros das três forças têm participado de cursos e missões de observação na Colômbia e isso é bem mais que submissão, é traição. O papel de uma força armada é o de garantir a integridade territorial da nação, sua soberania. Como no golpe de 1964, em que os norte-americanos dirigiram o espetáculo que derrubou um governo legitimo e implantou um regime de terror, na farsa democrática que vivemos, é como se uma nova fase da temível Operação Condor estivesse em curso – a professora Neusah Cerveira afirma isso em um dos seus trabalhos sobre o assunto – e agora numa dimensão bem mais ampla, pois em breve independência será lembrança e nada mais.

O governo Dilma é cúmplice dessa barbárie. O governo Lula cortou a fita simbólica desse terrorismo que FHC construiu com as privatizações e terceirizações.

Quem diria, o “gigante deitado em berço esplêndido” não se levantou e pior, está virando parte do projeto GRANDE COLÔMBIA.

Lideranças populares, comunistas, socialistas, pacifistas, de todo o mundo participarão da MARCHA PELA PAZ, em abril. É parte da luta pela sobrevivência da própria espécie.

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