O   poema   “Dualidade”   de   autoria   de   Andréia   Melo   de   Oliveira   ,   receberá 
 um   prêmio   de   menção   honrosa   pela   participação   no   IV   Concurso   de   Poesia 
 da   ALER/2009,   em   homenagem   ao   poeta   nazareno   José   Bonfim.   A   instituição 
 baiana    promove   um   importante   trabalho   de   incentivo   aos   novos 
 escritores,   facilitando   a   publicação   de   seus   livros.   O   título   em 
 questão,   o   poema   “Dualidade”   que   juntamente   com   outras   obras 
				
											
					
Cálidas Mãos Vazias
Que pena! Pressa, euforia,
Regresso. Novo não trago
A não ser essa poesia.
Eterna moça, feliz.
 A POESIA DE MARIO QUINTANA – espírito -
 
Cálidas Mãos Vazias
 
Que pena! Pressa, euforia,
Regresso. Novo não trago
A não ser essa poesia.
Eterna moça, feliz.
 
Mesmo trágica, é absurda,
Pois faz n’alma alegria,
Se verso angústia afago,
Abre sorrisos de anis.
 
 Que   pena.   Bem
				
											
					
Sou um grito desesperado na angústia da noite, folha seca arrastada pelo vento num prenúncio de chuva eminente.
Quem sou eu?
Um vulto apenas a caminhar sem rumo numa noite escura que se encontra tão longe da madrugada, que pode traduzir esperança. 
Acho que descobri com muito pesar o que realmente sou. 
 
 Sou   o   resto   do   que   sobrou   daquele   amor   que   ruiu   levantando   poeira,   como   um   prédio   implodido
				
											
					
Pelo projeto político do deputado Clodovil 
Pelo "espetáculo do crescimento" que até hoje ninguém viu 
Pelas explicações sucintas do ministro Gilberto Gil 
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo jeitinho brejeiro da nossa juíza 
Pelo perigo constante quando Lula improvisa 
Pelas toneladas de botox da Dona Marisa 
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo Marcos Valério e o Banco Rural 
 Pela   casa
				
											
					
Barbas brancas sobre a face da noite 
Ofuscam o brilho dos faróis da esperança; 
Olhos perdidos na abóbada celeste do norte
Por onde caem as gotas do pesar indecente
A cair por entre os escombros da morte
Em meio as explosões do imperioso sonho demente! 
São as mesmas lágrimas que movimentam a revolta das águas do leste; 
Clamor das ondas devastando as terras áridas de vida 
 A   sufocar   os   gritos   da
				
											
					
Toda a dor que houver nessa vida,
Todo o pranto...
Todo o incômodo em forma de vida,
... Afinal o que é vida,
Fendas cósmicas, nas quais por determinado tempo,
Tornamos-nos prisioneiros de algo chamado “tempo”,
...Afinal o que é o tempo,
O lapso entre dois pontos em uma reta “infinita”
Pelos simples fato de não sabermos onde termina,
E aonde começou,
Então nossa vida é infinita...
 E   toda   a   dor
				
											
					
  
				
											
					
 
Palavras faltam-me
Palavras machucam-me
Palavras punem-me
Palavras resgatam-me
Onde estou?
Que sou?
Por onde andei?
O que sei?
Falhas, atos, lembranças
Mosaico de loucas andanças
O que será "balanças"?
Falas, "sapos", reveses
Rodadas cem vezes
O que me acorda às vezes? 
 
  
				
											
					
 
Corto os nós do pescoço
Engasgado no embaraço
Do correr atrás do atraso
E na fuga da vida é que encosta
Corto o pescoço e dão nós
Pontos, linhas, costuras
Ai, pecado, tu te curas
Ou acabarão os nós e o ‘nós’
Não será ‘Sundae’ a esperar
Não será sangue a estancar
Será o inferno no termo
Não será ‘bubble gum’ a mascar
Não será domingo a descansar
Será o féretro do enfermo
 
  
				
											
					
O fato de você ter partido
Sinceramente não deixou saudades
Mas ter levado teu amor contigo
Imperdoável, deveras uma cruel maldade
 
Que você não esteja mais presente
Acredito que já faz parte do quotidiano
Mas privar-me do teu corpo ardente
Que impensável e pernicioso ato mundano
 
A tua ausência tem preenchido o dia-a-dia
E este coração já encontrou outro ancoradouro
 Mas   impedir-me   da   doçura   de